BIBLIOLOGIA
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
INTRODUÇÃO:
O Objetivo dessa matéria é tornar o indivíduo, conhecedor das chamadas Doutrinas Bíblicas. Logo, uma das mais importantes maneiras para se descobrir a veracidade das escrituras e seu bojo doutrinário diverso, é: Estuda-la e examiná-la por inteiro. Note: o fator examinar é a ferramenta mestra que nos levará ao pleno conhecimento dessas doutrinas variadas que compõe o Canon Sagrado que conhecemos como Bíblia. Obs: que o Próprio Cristo parafraseou a importância do verbo examinar, quando disse: Examinai as escrituras em (Jo 5.39). Sim! O Objetivo deste examinar é: descobrir todos os segredos da revelação contidos nela (a palavra)! Segredos estes que Deus por si só, tem o prazer de nos revelar; se assim não o fosse; Ele não diria a Josué o seguinte: Não apartes da tua boca o livro desta lei...( Js 1.8). E Jesus não afirmaria: Nem só de pão vive o homem, mais de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). O Sacro Apóstolo Pedro também não diria: Mais antes crescei na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus (2ª Pd 3.18). Logo é de obrigação que conheçamos o valor das escrituras a medida que á examinamos (ou a estudamos), amém! Obs: Essas expressões nos provocam a querer vislumbrar, o que a Bíblia tem dentro de todo o seu conteúdo! Isso permite-nos ver rapidamente a ideia inteira, como também capacita-nos a organizar os detalhes de maneira lógica. Esse é um método prático para orientar nossos pensamentos a fim de direcionar nossas vidas de acordo com os princípios Bíblicos. Entenda: Isto é doutrina. Amém!
Estou falando da Doutrina Bíblica. Porém entenda: Existe um nome técnico para esse tipo de expressão: E vamos usá-lo para que não haja confusão entre os termos Bibliologia e Doutrina Bíblica no contexto, uma vez que Bibliologia significa justamente isto! È bem verdade que estamos tratando das Doutrinas que se inserem na mesma. O nome técnico a denomina de: Teologia Sistemática.
Logo o assunto em questão: Doutrina Bíblica, tem como Objetivo nos tornar conhecedor da (como já disse) Revelação, onde esta inserido o conhecimento Divino de Deus! Este conhecimento é chamada de Doutrinas, no contexto da Teologia Sistemática, por se tratar de uma série de informações, extraídas e agrupadas sistematicamente, para facilitar a compreensão!
Note: A Doutrina Bíblica é única; porém dela se extrai ramificações doutrinárias sobre assuntos adversos, tais quais: A Doutrina de Deus. A Doutrina de Cristo. A Doutrina do Espírito Santo. A Doutrina da Bíblia. A Doutrina dos Anjos. A Doutrina dos Homens. A Doutrina da Tipologia. A Doutrina dos Demônios. A Doutrina do Pecado. A Doutrina da Salvação. Doutrina da Santificação. Doutrina da Justificação e Doutrina da Expiação. A Doutrina da Igreja. A Doutrina das Ultimas coisas. E etc.
Sim! O plano sistemático é visto desta forma. Na verdade, um agrupado números de informações dividida em ASSUNTOS diversos! Isto nos faz enxergar que a Bíblia é um livro completo! Apesar do tempo de vida que possui sua historicidade é tão viva quanto sua eficácia.
Porque?
Porque vivemos seu conteúdo como se nada altera-se sua força! E de fato. Como esta escrito Ela se renova a cada dia! Claro que para vivermos tão grande graciosidade; A Exegese, nos proporciona trazer esse conteúdo rico em lições de vida de obediência e de fé, para a vivermos hoje! Logo a Bíblia se atualiza a cada dia. Para ajudar nessa compreensão usamos a Teologia Sistemática, afim de compreender por meios de apurados exames o que elas (essas doutrinas) nos ensinam sobre: O universo, Seu Dirigente, Os súditos e a estrutura que Ele (Deus), determinou para desenvolvimento destes súditos. E também descobriremos o que a Bíblia ensina sobre: Criação, Salvação, perdão, fé e futuro.
“Mais antes crescei na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus” (2ª Pe 3.18).
Obs: O Primeiro conceito
da Teologia Sistemática é: fazer-nos entender o conceito de Doutrina. E como se
pode vê a Bíblia Sagrada, é A fonte, da verdadeira Doutrina de Deus. Mais o que
é Doutrina? E o que quer dizer: Bibliologia?
.O
que é Doutrina?
Doutrina sig. “Ensinar”,
Adestrar, “tornar sabedor, conhecedor, apto”! Sim! O conteúdo da Bíblia
consiste em bela lições, onde Deus passeia na história, faz parte dela e da
vida e ela, nos proporcionando ensinamentos fabulosos, cheios de vida e de
revelações para uma vida santa e sadia em sua digna presença.
Obs: O fator adestrar, pode se um pouco mais
pesado, porém sua formula é indispensável. Note: Há (de haver de existir)... pessoas que para aprender são um
pouquinho duras de corações, quando não brutas e arredis, nessa hora a doutrina
(a palavra), age com firmeza, para impor
o ensinamento, mostrar que é veraz (digo: verdadeiro). Sim! O Objetivo desse,
adestrar, mesmo com firmeza é tornar a pessoa sabedora (conhecedora) da Sã
doutrina Divina.
*Quando nos tornamos conhecedores da Sã doutrina divina, nos tornamos
aptos diante de Deus. Veja agora alguns versículos que verissificam o poder da
Doutrina Divina.
Entenda: De acordo com essas afirmações, a doutrina é à base de todo
aprendizado! E segundo as Escrituras. “O próprio Deus prioriza o ensino de sua
doutrina, que é sua Palavra redigida”.
Veja então: Segundo Ele: “o sucesso do povo santo (Israel)” estava condicionado ao aprendizado de sua palavra. Sim!
Ele (Deus) deixou isto bem esclarecido a Josué: “Não afaste da tua boca o livro desta lei...” (Js 1.8,9).
*Já o Salmista Expressou que seu prazer estava na lei do Senhor. Veja: “Antes tenha o seu prazer na lei do Senhor e na sua Lei medita de dia e de
noite” (Sl 1.2).
Deus comparou a sua palavra, (doutrina, Lei, como gotas de águas sobre a
erva verde). Veja: “Inclinai os
ouvidos..., Goteja a minha DOUTRINA
como a chuva sobre a erva. E de forma mais progressiva” (Dt 32.1-2). Sim! A Doutrina ensina, condiciona e prepara: “Com ela o homem responsável, aprenderia a temer a Deus...” (Dt 17.19).
Obs: Ver-se nestas
alusivas que Deus tem interesse no homem, e age como Pai de fato que quer
ensinar boas coisas aos filhos, então sua palavra continua dizendo-nos: “Ouvi, a instrução do Pai: estai atentos
para conhecerdes a prudência... A Boa doutrina, e mais não deixes (diz
Deus) o meu ensino” (Pv 4.1-5); “De todo o coração guarda os meus
mandamentos e vive adquire a sabedoria”...! Amém!
.Por
quê? Vamos Ver!
1)- O Conhecimento doutrinário extraído da Santa Bíblia, Torna o ser prudente (Jo 1.8). Sim!
O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia
Condiciona para o governo, e para a
liderança.
2)-
O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Prolonga os dias (Dt 17.19,20).
3)- O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia Nos revela a verdade... “Conhecereis a verdade; Eu Sou a verdade” (Jo 8.32; 14.6).
4)- O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Nos liberta... “Conhecereis a
verdade, e ela vos libertará” (Jo 8.32).
5)- O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Nos separa da ignorância pecaminosa do mundo (Ef 4.14,17-22).
6)- O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Nos faz crescer em Cristo, na graça e no seu favor (2ª Pe 3.18; Ef 4.15).
7)-
O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia,
Nos torna sábio e inteligente (Ef 4.12,13).
8)-
O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Nos trás Deus para dentro de nós
(Jo 421).
9)- O Conhecimento doutrinário oriundo da Santa Bíblia, Prospera nossos caminhos (Jo 1.8).
-Isto e muito mais, se obtém graças à vontade de conhecer as verdades de
Deus, contidas em sua palavra! A quem denominamos de: Doutrinas Bíblicas!
.A
Falta da Doutrina Bíblica ocasiona problemas.
Obs: A Falta do conhecimento por si só já se
constitui uma grande perda, até na área secular!
Na sociedade, o que detém o conhecimento escraviza o pobre! Isto é fato!
O conhecimento liberta, por que visa à claridade dos fatos ocultos! Agora
quando falo do Conhecimento falo da verdade inserida nas escrituras, é dela que
vem nossa liberdade!
.Mas
livre do que realmente?
Da ignorância! Todos nós
sabemos que ignorância é fruto da falta de conhecimento! Para evitar que o ser
humano torna-se irracional por completo, Deus, interveio na queda, criando
meios pelos quais não nos distanciássemos dele totalmente! Sim! Para livrar sua
criação da ignorância total, Ele deu a ela ensinamentos ou por que não dizer: DOUTRINAS!
→Como se pode vê a ignorância causa
sérias Privações na vida do individuo, inclusive não nos deixa conhecer o
verdadeiro poder de Deus (Mt 22.29)!
→Poder que liberta, salva e inocenta o pecador,
justifica os errantes da fé, e os condiciona aos céus, por meio de sua palavra
viva! Que no tempo determinado manifestou-se na pessoa do Cristo, o ungido, o
Rei prometido desde o inicio (cf Gn 3.15) Amém
.Agora
observe:
A grande faceta do diabo é justamente essa; impedir que homens e
mulheres conheçam a Verdadeira Doutrina de Deus, onde reside à luz da
clarividência, que arranca o homem das trevas e o transporta para dentro de sua
Divina gloria, (cf 1ª Co 4.4). Por
isso que Jesus afirmou: “Conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).
A Verdade de Deus em nós nos condiciona
a enfrentarmos as adversidades, inclusive o diabo fugirá dos fiéis e revestido
pela Palavra (cf Lc 10.19; 1ª Pe 5.8,9).
O Poder da Doutrina Divina esta na
obediência do crente a Deus!. Segundo a Bíblia
.A
Verdadeira doutrina é:
-1º É Lâmpada para os pés e Luz para os meus (Nossos) caminhos... (Sl 119.104). Jesus autentica
essa frase quando diz: “Quem me segue não
andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12)! Essa afirmação é Por
que a luz era Ele mesmo (Jo 1.4,5-9; Mt 4.16,17).
-2º Liberdade em Cristo Jesus (Jo 8.36). Jesus parafraseou
dizendo ser a Verdade, Deus nos chamou para vivermos a sua verdade, ainda nos
deu um Espírito da Verdade, e nos abençoou com a Doutrina da verdade! Amém!
-3º É Crescimento na fé e em
Cristo (2ª Pe 3.18). Pedro
disse que o conhecimento esta em Cristo, Paulo por sua vez disse que Jesus é a
sabedoria Divina revelada a nós (cf 1ª Co 1.30). Jesus mesmo disse que sem
conhecimento da verdade não há poder (Mt 22.29).
Obs: A luz da Palavra, não deixará o homem de Deus andar em trevas, e muito
menos tropeçar! Por que seu conteúdo, esta baseado na luz da clarividência (já usei essa expressão antes).
A ciência do conhecimento! É pura Doutrina “Ensinamento”. Revelando os
reveses da estrada e os tropeços do caminho obscuro!
.Reveja
com calma o assunto abordado:
>Porém o que o Salmista esta dizendo é: Ela me guardará, pois me revelará a verdade! Já o que Jesus esta
enfatizando é: “Eu Sou essa luz”.
<>Para provar tais argumentos Pedro diz-nos: “Crescei na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus” (2ª Pe
3.18). Aqui vemos uma alusão categórica: Jesus diz: Eu Sou A Luz, Eu Sou a
verdade... Por isso Pedro disse: Que o conhecimento era Ele (Jesus).
<>Logo se queremos conhecimento
doutrinário, a luz para se chegar até ele é Jesus!
<>A Doutrina Bíblica é a base para todo aprendizado espiritual,
logo posso afirmar como Paulo: “Ela é
fiel e digna de toda aceitação” (1ª Tm 4.9). Por que é luz para os meus (os
nossos) caminhos! Amém!
Bibliologia
é isto: Doutrina Bíblica: A Matéria expressa sua história através do tempo, seu conteúdo
revelado e histórico além de Geográfico:
Quando surgiu, como surgiu e por que surgiu, autor (autores) e a
sua divina inspiração. A primazia divina expressa no Pai no Filho e No Santo
Espírito. Abrangendo reis, Sacerdotes e profetas, enfim:
A fonte da Doutrina é Conhecida como:
A
Palavra de Deus,
Os
Oráculos de Deus,
O Canon
Sagrado,
A
Verdade de Deus,
O Prumo
da correção,
O
Mandamento,
A Lei,
O
concerto,
O
Pacto,
A
Aliança enfim! Este livro tem
ultrapassado o tempo, e revelado aos homens a fonte do conhecimento Doutrinário
do Deus Criador! Isto é fato!
A intenção desta Matéria em questão é tratar e Demonstrar que somente os 66 livros que temos atualmente na Bíblia (protestante ou evangélica) são de fato a PALAVRA DE DEUS.
Mais o que é Bibliologia?
*O termo é a junção grega de biblos (livros), com o verbo: logos (Ciência, Palavra enfim).
*Como o nome já diz: Biblos! Porque trata-se de uma coletânea de livros Adversos que foram inseridos em um só Canon, e define-se como uma biblioteca. Sim! A Bíblia é de fato uma pequena Biblioteca com uma coleção especifica de 66 livros sacros já mencionados. Essa coleção se define com 39 no Antigo Pacto e 27 no Novo. Para compreendermos este livro sagrado é preciso observa-se cinco pontos importante, são eles:
1º O tempo:
Este esta cheio de pontos obscuros, então: é preciso saber o que o livro em questão tem mais de 3.000 anos de história. Logo o tempo é um fator muito obscuro, requer dedicação cuidado e muita atenção para desvenda-lo no passado, afim de entendermos o futuro.
2º O local:
Geograficamente, as terras onde se desenvolveram os episódios da Bíblia, estão distante da nossa realidade, e principalmente durante as épocas em que foram escritos, é obvio que sofreram muitas mutações. A geografia Bíblica enriquece as escrituras.
3º A Cultura:
Sim! A cultura de época mudou muito em relação a de hoje! Na época em que ela foi escrita a cultura dos povos era uma, hoje é outra bem diferente em quase todos os aspectos. Mais ela não perdeu a inspiração por causa disto! Ela se renova a cada manhã.
4º A Língua:
Bom! A Bíblia foi escrita em três idiomas: a saber, o Grego o Hebraico e o Aramaico.
Note: Só pra constar na época de Jesus, o Aramaico, já era uma língua quase esquecida! Isto requer então muita atenção na hora da interpretação!
5º A Escrita:
Essa forma foi iniciada no antigo Egito, por volta de 3.000 anos. As mesmas não passavam de desenhos cuneiformes. Com o passar dos anos a mesma foi se desenvolvendo, hoje é bem diversificada.
Suma: Estes cinco pontos são básicos na interpretação e compreensão deste sacro livro.
Porque?
Por que cremos sem medidas que este livro é a palavra escrita de Deus aos Homens.
1. a- Quem é o autor das Escrituras Então?
Sim! A muitas especulações quanto a autoria deste sacro livro, uns dizem que foram homens outros dizem que fora Deus; enfim, quem foi de fato Deus, ou os homens? Vamos descobrir!
Em primeira mão: Cremos que Deus esta por trás deste livro e em toda a sua essência. Quanto a autoria Divina, o próprio Deus já nos deu soberbas provas sobre é seu real autor: “O próprio Deus”? Sim! Como já disse: Ele já nos deu soberbas provas quanto a isso!
Veja; “toda escritura é divinamente inspirada...” (2ª Tm 3.16).
Jesus disse que a mesma saiu da boca dele (Deus), ver (Mt 4: 10).
Pedro também veio corroborar com a autenticidade da autoria Divina, quando disse: "Nenhuma profecia da escritura provem de particular elucidação... (2ª Pe 1: 20).
O Paulo enfatizou que: Ela e fiel e verdadeira, digna de toda aceitação! (Ef 4: 9).
Por que a inspiração dela é divina?
Deus é o real autor, porém para elucidar suas ideias e pensamentos na memória humana Ele usou mãos humanas para redigir sua vontade: A começar por Moisés, a quem Ele deu a lei, assim Nascia o Pentateuco, os cinco livros conhecidos como: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. Assim como no Pentateutico Moisés foi o escriba dele no Último livro da mesma na seria diferente: veja: desta vez é João quem vai ouvir dele a ordem: “Escreve pois o que viste, o que estais vendo e o que veras” (Ap 1. 19).
Sim! A razão da palavra de Deus ser escrita era para que o mundo tomasse conhecimento dele (Deus vide: S. João, Cap.5. 39). Sim! Aqui ver-se a verdadeira intenção das escrituras.
O melhor disto é: saber que, cada escritor que deram sua contribuição na elaboração destes 66 livros, não escreveram suas idéias e pensamentos. Embora em alguns livros seja possível notar traços de suas personalidades, não queira dizer de fato que eles são os reais responsáveis por tão sublime escrita sem a direção de Deus.
Sim! Para que os mesmos viessem canalizar tantas informações tão precisas e reais o Espírito Santo os moveu a escrever os pensamentos, idéias e palavras de Deus, (II Tm 3.16-17; II Pe 1.19-21).
O Espírito Santo, por si só se encarregou de supervisioná-los em cada canto, independente de onde estavam para que as escrituras fossem precisas. Cada escritor foi tão envolvido nas revelações e historicidade da escrita que a inspiração Divina se estendeu não somente as palavras, mas até as letras empregadas tanto: nos originais do Velho, quanto do Novo Testamentos. (Mt 5.18; 3.15-16).
2.a- Quem são os escritores de fato?
Já citamos alguns, porém para elucidar mais o assunto vale lembrar que; Estes foram homens, escolhidos e separados pelo próprio Deus. “Para nos exporem as verdades” dele (Deus).
*Os tais são descritos como:
1- Profetas (Lc 16: 31), Homens que falaram por intermédio e cheios do Espírito Santo de Deus (2ª Pe 1: 21). Com ele Os Sacerdotes, homens que foram escolhidos para serem intercessores do seu povo.
2- Os Apóstolos, (ver At 2. 42*). Homens escolhidos por Jesus como discípulos seus. Estes que segundo o autor sacro, da epístola aos Efésios (Paulo), são os pilares da fé (Ef 2.19-22). Foram eles que procuraram-nos demonstrar a veracidade das escrituras, veja: (*At 3: 22 –24; 8: 28-35).
Sim! Essa veracidade foi o que João e tantos outros quiseram nos mostrar:
Vejamos:
*Mateus nos quis mostrar Jesus o Rei Bendito.
*Marcos procurou nos mostrar Jesus o Servo – modelo exemplo de fidelidade a vontade de Deus.
*Lucas resolveu descrevê-lo como um homem filho de Deus.
*E João tanto no seu Evangelho quantos nas epístolas é sacro, sempre mostrando o lado Divino do mestre sem medidas. Nisto ver-se que cada escritor esta intrinsecamente ligado a inspiração Divina. E Procurou sempre mostrara vontade de Deus, porque este era o intento do próprio Deus.
Agora que a Bíblia é a palavra de Deus não há dúvidas.
Entre esses escritores haviam homens sérios e ultra comprometidos, digo: personalidades, não meros aldeões. Mais homens tais quais: “Reis, Agricultores, Pastores, Advogados, Pescadores, um Médico e um Cobrador de impostos, Além de Militares, Juízes, Sacerdotes” e etc. Que na soma total temos um total de mais ou menos 40 escritores. Claro que iremos achar também entre ele aldeões. Agora por que Deus faz isto? Por que sua Intenção era alcançar a todos indistintamente de raça cor ou posição social.
Sim! Tais escritores careciam de inspiração para redigirem o que recebiam e viam. É ai que a autoria fica por conta da Divindade de Jeová. O que quero dizer é nós seres humanos para Ele somos meros canais de sua vontade soberana. E Amém!
*Quanto tempo ela levou para ser escrita?
O tempo diz-nos que foram ( XVI) “séculos”, ou seja cerca de 1600 anos. Obs: Do ministério de Esdras e Neemias em 450 a 420 a. C. Somados aos de Isaías (+-) 680 a.C. Temos um intervalo aproximado de 250 anos. Esse intervalo vai aumentar quando for somadas ao tempo de Joel que profetizou entre 835-830 a.C. São quase 400 anos de diferença.
Note: Citei tais datas apenas para basear os séculos e descobri que a bíblia por mais antiga que seja continua com uma linguagem autentica. Os 1600 anos não diminuíram em nada sua inspiração, o mistério é ela contínua se renovando a cada manhã!
Vamos conhecê-la por dentro?
1º. Numero de livros: 39 no A. Testamento, e 27 no N. Testamento, total 66 livros inspirados, divinamente por Deus.
2º. Numero de capítulos: 929 no antigo e 260 no novo, totalizando 1. 189 capítulos.
3º. Numero de versículos: 23.214, no antigo, e 7.959, no novo, e no total são 31.173 versículos.
4º. Numero de palavras: 592.439 no antigo, 181.253 no novo e 773.692 palavras no total.
5º. Numero de letras: 2.728.100 no antigo, 838.380 no novo, total de 3.566.480 letras.
6º. O livro do meio: Provérbios (A.T), e 2ª Tessalonicenses no (N.T.).
7º. Juntando os dois Antigo e Novo Testamento os livros do meio são “Miquéias e Naum”
8º. O capitulo do meio no A.T. (Jo. 29), no N.T. são os capítulos 18 e 19 de Romanos e na Bíblia inteira, (Sl. 117)
9º. O menor livro no A.T. É Obadias, no N.T. é a terceira epístola de João, e em toda a Bíblia continua sendo terceira epístola de João.
10º. O menor versículo no A.T. esta entre (Ex. 20:13 e Dt 5:17, no N.T. É Jo 11:35); “Não matarás” (10) letras; “Jesus chorou” (11) letras e o segundo (9) letras nesse caso fica dependendo da tradução. O menor capitulo fica por conta do Salmo de nº 117.
3.a- Locais (onde exatamente foi escrita) ?
Quando se observa os termos “locais”, a resposta é clara, “vários”: de castelos, a campos, desertos, montanhas, calabouços, ilhas, e etc. Em caso de dúvidas é só olhar para a vida dos profetas e dos Reis E etc.
Uma rápida conjectura para elucidar este tópico com mais esmero.
*Amós, por exemplo, era cultivador de sicomoro, (uma espécie de arvore semelhante, a que Zaqueu subiu para pode avistar o mestre Jesus passar).
Diz à história que ele apesar de ser um homem rico preferia a vida simples do campo por causa da vida leviana que os ricos das cidades, preferiam levar; estes eram maus, viviam a maltratarem os menos favorecidos. Foi por causa disso que Deus o chamou, e o pôs como profeta no meio deles. Haja visto que: sendo Amós, homem do campo acostumado com a lida (trabalho rural) sabia das necessidade dos pobres. Porém com homem rico que era não se dobraria diante dos poderosos.
Desdobrando a conjectura.
Posso até dizer: que os espinhos simbolizavam os pobres, desprezados e maltratados. Os ricos simbolizavam os Bois bravos indomáveis. Somente um cultivador de espinhos e pastor de boi saberia lidar com eles. Sem sombra de dúvidas Amós era o mais qualificado para o serviço na visão Divina, embora ele o (profeta não acreditar-se nisso)! O caso de Amós era semelhante ao de Moisés... “não sei falar”. Ao de Jeremias... “sou um menino ainda”! Se bem que é preferível dizer como Isaías disse: Eis-me aqui... *Aprendo com isso que Deus não esta Interessado na sua incapacidade, haja visto que os últimos preparo vem dele! (*Autor).
Veja: Amós tinha o preparo do campo. Moisés conhecia o Egito como a palma de sua mão! E Jeremias? Este estava se preparando para ser sacerdote! *Mais uma vez aprendo que Deus não envia ninguém despreparado para a sua obra! É por isso que devemos de alguma forma nos prepararmos para o agir de Deus! Logo o Deus que chama uma espécie de rurícola, para o ministério profético, também chama advogados, Juízes, Médicos, promotores, Generais, soldados, servos e livres a propagar a sua vontade sobre a terra dos homens. (*Autor).
Voltando ao profeta Amós: Logo isso prova-nos que seu livro não saiu de um palácio perfumado e lindo como o de Davi ou de Salomão. Outro exemplo é o do profeta das regiões desérticas (Elias), Este profeta vivia mas nessas regiões (desérticas) do que em casa. Temos ainda aqueles que estiveram no cativeiro: Ezequiel e Daniel.
Já Jeremias que viveu um período conturbado em sua época enfrentou reis, generais e falsos profetas; como Hananias. E na Elaboração de seus escritos teve seu servo Baruc que o acompanhou foi seu fiel escrivão, quando este estava em prisões. Enfim os lugares foram sem duvidas os mais diversos.
4.a- Apócrifos, inspirados?
Calma já vimos que a inspiração das escrituras vieram de Deus (ver: 2 Pe 1: 21 e 2 Tm 3:16). Porém veremos agora que há existem uma coletânea de escritos que foram rejeitado pelos Judeus (ainda falaremos sobre isto). Por não serem considerados Inspirados por Deus.
Bom! Se foram rejeitados é por que não eram inspirados!
Os tais livros apócrifos, que começaram a surgir entre as correntes datas: 100-210 a.C. e 200 d.C. Tais livros não são considerados de confiança, por que a historicidade dos mesmos parecem divergir muito com a realidade, entre muitos deles estão:
1- O livro de Enoque,
2- O Apocalipse de Baruque,
3- A Assunção de Moisés,
4- A Assunção de Isaías,
5- O livro dos Jubileus,
6- Os salmos de Salomão...
(Estes aqui: segundo pesquisas foram todos eles escritos por certo “fariseu”, nome este que dava título a famosa seita dos então assim chamados fariseus! Os tais são citados na época de Jesus. Eles eram chamados de os doutores da Lei, esta identificação lhes foram dadas por que, antes de terem esses nomes, eram conhecidos como “escribas”). Bom na época de Cristo, os Fariseus, eram inimigos mortais da fé pregada pelo então filho aldeão que se intitulava, filho de Deus!
Sim! Alguém deduziu que: Mesmo que esse suposto Fariseu tenha adquirido a Salvação, seus escritos ainda assim são considerados espúrios e sem inspiração!
Outro fato importante é: A era em que surgiram (os escritos) era de predominância dos Macabeus. E não o bastante continuou a surgir nos séculos vindouros. Como os chamados “evangelhos”: de Tomé, de Maria, de Judas e outros. Até uma tal de: “Os testemunhos dos Apóstolos”. Se fôssemos citar aqui a quantidade de apócrifos que já surgiram, daria quase para montar outra bíblia. (Já os que apareceram no século XIX, são chamados de apocalípticos).
5.a-A diferença entre as Bíblias Católicas e as Protestantes.
*A Bíblia Católica hoje possui cerca de 8 livros a mais que as Bíblias Protestantes. Além destes a Vulgata Latina ainda conta com mais um pseudo complemento de livros Não canônicos (ainda falaremos sobre isto). Sim! Os apócrifos adotados pela Igreja Romana, são:
1º e 2º Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Abdias.
*E ainda os não adotados por ela, mas assim respeitadas (digo, não adotadas na Bíblia Católica Romana edição pastoral).
*Mais de forma sutil estão na Vulgata latina, inseridos por S. Jerônimo! Os tais aqui são mais antigos que os já citados acima, por que são: datados de 100 a.C. a 300 a.C. são eles: 1º e 2º Esdras, -As partes restantes de Ester, -O cântico dos três Mancebos, -Bel e o dragão. A historia de Suzana, -A oração de Manassés, que no total somam-se 16 livros genuínos; mas Não de inspiração divina, nem de autoridade igual a Bíblia.
*Esses livros, apresentam informações desnecessárias e controversas aos ensinos da Bíblia.
*Ver-se que além destes, há ainda no N.T. apócrifos conhecidos por: “O evangelho segundo os Hebreus”, “O evangelho segundo Tiago”, “Os atos de Pilatos”, E a descoberta mais recente seria “O Evangelho segundo S. Judas”. Se o de Tomé não fosse achado!
5ª- Livros que se confrontam com a veracidade das Escrituras Sagradas.
Veja bem! Há versículos e passagens nestes livros que são verdadeiras aberrações a fé.
Exemplo: o suposto “anjo Rafael” descrito, no livro de Tobias. Diz-se um Arcanjo que assiste diante de Deus, mas mentiu dizendo que era parente de Tobias e ainda ensinou simpatias para o rapaz, que guiara em sua jornada.
**Isso é uma discrepância a fé genuína!
No evangelho de Tomé: Os discípulos repudiam Maria, dizendo que ela não podia ficar no meio deles; porém Jesus disse: que a tornaria homem para que a mesma pudesse entrar no seu reino. Isso é uma barbárie sem tamanho: desde quando Jesus se tornou machista? Desconheço esse lado dele, até porque Marta e Maria, além de outras Mulheres não saiam de junto dele. Inclusive a primeira pessoa a vê-lo foi uma mulher. Ai eu pergunto tal evangelho merece credito? Claro que não.
6.a-Livros Canônicos e não canônicos.
Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO
a) CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego grega: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma".
- Significado literal: vara ou instrumento de medir.
- Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo das ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina.
- Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos)
b) CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia chamada hebraica e da Bíblica "evangélica", é o mesmo que dizer, inspirado por Deus.
7ª- Significado da palavra APÓCRIFO:
Etimologia = "oculto", "não canônico".
A linguagem destes escritos são qualificadas como pseudoepigrafes. Por que? Sim! Veja o real significado desta expressão e conclua você mesmo.
A palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" – Bom! Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos literalmente; mas, com certeza não são 100% Canônicos. E por que? Porque muitos deles tratam com o imaginário ou ideias mirabolantes que mais parecem ficção do que realidade. Já vimos que Rafael em um destes livros citados agiu erroneamente como suposto emissário de Deus, mentido e ensinando simpatias a Tobias.
Sim! Com certeza não são canônicos porque possuem ensinos errados e hereges. Como estes livros chegaram até nós, e em alguns casos até O Canon Sagrado. Para se obter uma resposta mais precisa preciso com calma compare com três bíblias que comumente conhecemos hoje em dias. São elas:
As Bíblias hebraicas, protestantes e católicas
1. Bíblia Hebraica –(a Bíblia dos judeus).
a) Contém somente os 39 livros do V.T.
b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica Romana)
2. Bíblia Protestante -
a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.
b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos
3. Bíblia Católica -
a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.
b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos.
CONCLUSÃO: Merecem crédito os Apócrifos?
Historicamente até podem nos dar um certa ajuda, mais nada além disto. Seus ensinos se confrontam até entre si!
Quanto mais com a veracidade da Bíblia.
Fonte Apostila: o Hermeneuta
A intenção desta Matéria em questão é tratar e Demonstrar que somente os 66 livros que temos atualmente na Bíblia (protestante ou evangélica) são de fato a PALAVRA DE DEUS.
Mais o que é Bibliologia?
*O termo é a junção grega de biblos (livros), com o verbo: logos (Ciência, Palavra enfim).
*Como o nome já diz: Biblos! Porque trata-se de uma coletânea de livros Adversos que foram inseridos em um só Canon, e define-se como uma biblioteca. Sim! A Bíblia é de fato uma pequena Biblioteca com uma coleção especifica de 66 livros sacros já mencionados. Essa coleção se define com 39 no Antigo Pacto e 27 no Novo. Para compreendermos este livro sagrado é preciso observa-se cinco pontos importante, são eles:
1º O tempo:
Este esta cheio de pontos obscuros, então: é preciso saber o que o livro em questão tem mais de 3.000 anos de história. Logo o tempo é um fator muito obscuro, requer dedicação cuidado e muita atenção para desvenda-lo no passado, afim de entendermos o futuro.
2º O local:
Geograficamente, as terras onde se desenvolveram os episódios da Bíblia, estão distante da nossa realidade, e principalmente durante as épocas em que foram escritos, é obvio que sofreram muitas mutações. A geografia Bíblica enriquece as escrituras.
3º A Cultura:
Sim! A cultura de época mudou muito em relação a de hoje! Na época em que ela foi escrita a cultura dos povos era uma, hoje é outra bem diferente em quase todos os aspectos. Mais ela não perdeu a inspiração por causa disto! Ela se renova a cada manhã.
4º A Língua:
Bom! A Bíblia foi escrita em três idiomas: a saber, o Grego o Hebraico e o Aramaico.
Note: Só pra constar na época de Jesus, o Aramaico, já era uma língua quase esquecida! Isto requer então muita atenção na hora da interpretação!
5º A Escrita:
Essa forma foi iniciada no antigo Egito, por volta de 3.000 anos. As mesmas não passavam de desenhos cuneiformes. Com o passar dos anos a mesma foi se desenvolvendo, hoje é bem diversificada.
Suma: Estes cinco pontos são básicos na interpretação e compreensão deste sacro livro.
Porque?
Por que cremos sem medidas que este livro é a palavra escrita de Deus aos Homens.
1. a- Quem é o autor das Escrituras Então?
Sim! A muitas especulações quanto a autoria deste sacro livro, uns dizem que foram homens outros dizem que fora Deus; enfim, quem foi de fato Deus, ou os homens? Vamos descobrir!
Em primeira mão: Cremos que Deus esta por trás deste livro e em toda a sua essência. Quanto a autoria Divina, o próprio Deus já nos deu soberbas provas sobre é seu real autor: “O próprio Deus”? Sim! Como já disse: Ele já nos deu soberbas provas quanto a isso!
Veja; “toda escritura é divinamente inspirada...” (2ª Tm 3.16).
Jesus disse que a mesma saiu da boca dele (Deus), ver (Mt 4: 10).
Pedro também veio corroborar com a autenticidade da autoria Divina, quando disse: "Nenhuma profecia da escritura provem de particular elucidação... (2ª Pe 1: 20).
O Paulo enfatizou que: Ela e fiel e verdadeira, digna de toda aceitação! (Ef 4: 9).
Por que a inspiração dela é divina?
Deus é o real autor, porém para elucidar suas ideias e pensamentos na memória humana Ele usou mãos humanas para redigir sua vontade: A começar por Moisés, a quem Ele deu a lei, assim Nascia o Pentateuco, os cinco livros conhecidos como: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. Assim como no Pentateutico Moisés foi o escriba dele no Último livro da mesma na seria diferente: veja: desta vez é João quem vai ouvir dele a ordem: “Escreve pois o que viste, o que estais vendo e o que veras” (Ap 1. 19).
Sim! A razão da palavra de Deus ser escrita era para que o mundo tomasse conhecimento dele (Deus vide: S. João, Cap.5. 39). Sim! Aqui ver-se a verdadeira intenção das escrituras.
O melhor disto é: saber que, cada escritor que deram sua contribuição na elaboração destes 66 livros, não escreveram suas idéias e pensamentos. Embora em alguns livros seja possível notar traços de suas personalidades, não queira dizer de fato que eles são os reais responsáveis por tão sublime escrita sem a direção de Deus.
Sim! Para que os mesmos viessem canalizar tantas informações tão precisas e reais o Espírito Santo os moveu a escrever os pensamentos, idéias e palavras de Deus, (II Tm 3.16-17; II Pe 1.19-21).
O Espírito Santo, por si só se encarregou de supervisioná-los em cada canto, independente de onde estavam para que as escrituras fossem precisas. Cada escritor foi tão envolvido nas revelações e historicidade da escrita que a inspiração Divina se estendeu não somente as palavras, mas até as letras empregadas tanto: nos originais do Velho, quanto do Novo Testamentos. (Mt 5.18; 3.15-16).
2.a- Quem são os escritores de fato?
Já citamos alguns, porém para elucidar mais o assunto vale lembrar que; Estes foram homens, escolhidos e separados pelo próprio Deus. “Para nos exporem as verdades” dele (Deus).
*Os tais são descritos como:
1- Profetas (Lc 16: 31), Homens que falaram por intermédio e cheios do Espírito Santo de Deus (2ª Pe 1: 21). Com ele Os Sacerdotes, homens que foram escolhidos para serem intercessores do seu povo.
2- Os Apóstolos, (ver At 2. 42*). Homens escolhidos por Jesus como discípulos seus. Estes que segundo o autor sacro, da epístola aos Efésios (Paulo), são os pilares da fé (Ef 2.19-22). Foram eles que procuraram-nos demonstrar a veracidade das escrituras, veja: (*At 3: 22 –24; 8: 28-35).
Sim! Essa veracidade foi o que João e tantos outros quiseram nos mostrar:
Vejamos:
*Mateus nos quis mostrar Jesus o Rei Bendito.
*Marcos procurou nos mostrar Jesus o Servo – modelo exemplo de fidelidade a vontade de Deus.
*Lucas resolveu descrevê-lo como um homem filho de Deus.
*E João tanto no seu Evangelho quantos nas epístolas é sacro, sempre mostrando o lado Divino do mestre sem medidas. Nisto ver-se que cada escritor esta intrinsecamente ligado a inspiração Divina. E Procurou sempre mostrara vontade de Deus, porque este era o intento do próprio Deus.
Agora que a Bíblia é a palavra de Deus não há dúvidas.
Entre esses escritores haviam homens sérios e ultra comprometidos, digo: personalidades, não meros aldeões. Mais homens tais quais: “Reis, Agricultores, Pastores, Advogados, Pescadores, um Médico e um Cobrador de impostos, Além de Militares, Juízes, Sacerdotes” e etc. Que na soma total temos um total de mais ou menos 40 escritores. Claro que iremos achar também entre ele aldeões. Agora por que Deus faz isto? Por que sua Intenção era alcançar a todos indistintamente de raça cor ou posição social.
Sim! Tais escritores careciam de inspiração para redigirem o que recebiam e viam. É ai que a autoria fica por conta da Divindade de Jeová. O que quero dizer é nós seres humanos para Ele somos meros canais de sua vontade soberana. E Amém!
*Quanto tempo ela levou para ser escrita?
O tempo diz-nos que foram ( XVI) “séculos”, ou seja cerca de 1600 anos. Obs: Do ministério de Esdras e Neemias em 450 a 420 a. C. Somados aos de Isaías (+-) 680 a.C. Temos um intervalo aproximado de 250 anos. Esse intervalo vai aumentar quando for somadas ao tempo de Joel que profetizou entre 835-830 a.C. São quase 400 anos de diferença.
Note: Citei tais datas apenas para basear os séculos e descobri que a bíblia por mais antiga que seja continua com uma linguagem autentica. Os 1600 anos não diminuíram em nada sua inspiração, o mistério é ela contínua se renovando a cada manhã!
Vamos conhecê-la por dentro?
1º. Numero de livros: 39 no A. Testamento, e 27 no N. Testamento, total 66 livros inspirados, divinamente por Deus.
2º. Numero de capítulos: 929 no antigo e 260 no novo, totalizando 1. 189 capítulos.
3º. Numero de versículos: 23.214, no antigo, e 7.959, no novo, e no total são 31.173 versículos.
4º. Numero de palavras: 592.439 no antigo, 181.253 no novo e 773.692 palavras no total.
5º. Numero de letras: 2.728.100 no antigo, 838.380 no novo, total de 3.566.480 letras.
6º. O livro do meio: Provérbios (A.T), e 2ª Tessalonicenses no (N.T.).
7º. Juntando os dois Antigo e Novo Testamento os livros do meio são “Miquéias e Naum”
8º. O capitulo do meio no A.T. (Jo. 29), no N.T. são os capítulos 18 e 19 de Romanos e na Bíblia inteira, (Sl. 117)
9º. O menor livro no A.T. É Obadias, no N.T. é a terceira epístola de João, e em toda a Bíblia continua sendo terceira epístola de João.
10º. O menor versículo no A.T. esta entre (Ex. 20:13 e Dt 5:17, no N.T. É Jo 11:35); “Não matarás” (10) letras; “Jesus chorou” (11) letras e o segundo (9) letras nesse caso fica dependendo da tradução. O menor capitulo fica por conta do Salmo de nº 117.
3.a- Locais (onde exatamente foi escrita) ?
Quando se observa os termos “locais”, a resposta é clara, “vários”: de castelos, a campos, desertos, montanhas, calabouços, ilhas, e etc. Em caso de dúvidas é só olhar para a vida dos profetas e dos Reis E etc.
Uma rápida conjectura para elucidar este tópico com mais esmero.
*Amós, por exemplo, era cultivador de sicomoro, (uma espécie de arvore semelhante, a que Zaqueu subiu para pode avistar o mestre Jesus passar).
Diz à história que ele apesar de ser um homem rico preferia a vida simples do campo por causa da vida leviana que os ricos das cidades, preferiam levar; estes eram maus, viviam a maltratarem os menos favorecidos. Foi por causa disso que Deus o chamou, e o pôs como profeta no meio deles. Haja visto que: sendo Amós, homem do campo acostumado com a lida (trabalho rural) sabia das necessidade dos pobres. Porém com homem rico que era não se dobraria diante dos poderosos.
Desdobrando a conjectura.
Posso até dizer: que os espinhos simbolizavam os pobres, desprezados e maltratados. Os ricos simbolizavam os Bois bravos indomáveis. Somente um cultivador de espinhos e pastor de boi saberia lidar com eles. Sem sombra de dúvidas Amós era o mais qualificado para o serviço na visão Divina, embora ele o (profeta não acreditar-se nisso)! O caso de Amós era semelhante ao de Moisés... “não sei falar”. Ao de Jeremias... “sou um menino ainda”! Se bem que é preferível dizer como Isaías disse: Eis-me aqui... *Aprendo com isso que Deus não esta Interessado na sua incapacidade, haja visto que os últimos preparo vem dele! (*Autor).
Veja: Amós tinha o preparo do campo. Moisés conhecia o Egito como a palma de sua mão! E Jeremias? Este estava se preparando para ser sacerdote! *Mais uma vez aprendo que Deus não envia ninguém despreparado para a sua obra! É por isso que devemos de alguma forma nos prepararmos para o agir de Deus! Logo o Deus que chama uma espécie de rurícola, para o ministério profético, também chama advogados, Juízes, Médicos, promotores, Generais, soldados, servos e livres a propagar a sua vontade sobre a terra dos homens. (*Autor).
Voltando ao profeta Amós: Logo isso prova-nos que seu livro não saiu de um palácio perfumado e lindo como o de Davi ou de Salomão. Outro exemplo é o do profeta das regiões desérticas (Elias), Este profeta vivia mas nessas regiões (desérticas) do que em casa. Temos ainda aqueles que estiveram no cativeiro: Ezequiel e Daniel.
Já Jeremias que viveu um período conturbado em sua época enfrentou reis, generais e falsos profetas; como Hananias. E na Elaboração de seus escritos teve seu servo Baruc que o acompanhou foi seu fiel escrivão, quando este estava em prisões. Enfim os lugares foram sem duvidas os mais diversos.
4.a- Apócrifos, inspirados?
Calma já vimos que a inspiração das escrituras vieram de Deus (ver: 2 Pe 1: 21 e 2 Tm 3:16). Porém veremos agora que há existem uma coletânea de escritos que foram rejeitado pelos Judeus (ainda falaremos sobre isto). Por não serem considerados Inspirados por Deus.
Bom! Se foram rejeitados é por que não eram inspirados!
Os tais livros apócrifos, que começaram a surgir entre as correntes datas: 100-210 a.C. e 200 d.C. Tais livros não são considerados de confiança, por que a historicidade dos mesmos parecem divergir muito com a realidade, entre muitos deles estão:
1- O livro de Enoque,
2- O Apocalipse de Baruque,
3- A Assunção de Moisés,
4- A Assunção de Isaías,
5- O livro dos Jubileus,
6- Os salmos de Salomão...
(Estes aqui: segundo pesquisas foram todos eles escritos por certo “fariseu”, nome este que dava título a famosa seita dos então assim chamados fariseus! Os tais são citados na época de Jesus. Eles eram chamados de os doutores da Lei, esta identificação lhes foram dadas por que, antes de terem esses nomes, eram conhecidos como “escribas”). Bom na época de Cristo, os Fariseus, eram inimigos mortais da fé pregada pelo então filho aldeão que se intitulava, filho de Deus!
Sim! Alguém deduziu que: Mesmo que esse suposto Fariseu tenha adquirido a Salvação, seus escritos ainda assim são considerados espúrios e sem inspiração!
Outro fato importante é: A era em que surgiram (os escritos) era de predominância dos Macabeus. E não o bastante continuou a surgir nos séculos vindouros. Como os chamados “evangelhos”: de Tomé, de Maria, de Judas e outros. Até uma tal de: “Os testemunhos dos Apóstolos”. Se fôssemos citar aqui a quantidade de apócrifos que já surgiram, daria quase para montar outra bíblia. (Já os que apareceram no século XIX, são chamados de apocalípticos).
5.a-A diferença entre as Bíblias Católicas e as Protestantes.
*A Bíblia Católica hoje possui cerca de 8 livros a mais que as Bíblias Protestantes. Além destes a Vulgata Latina ainda conta com mais um pseudo complemento de livros Não canônicos (ainda falaremos sobre isto). Sim! Os apócrifos adotados pela Igreja Romana, são:
1º e 2º Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Abdias.
*E ainda os não adotados por ela, mas assim respeitadas (digo, não adotadas na Bíblia Católica Romana edição pastoral).
*Mais de forma sutil estão na Vulgata latina, inseridos por S. Jerônimo! Os tais aqui são mais antigos que os já citados acima, por que são: datados de 100 a.C. a 300 a.C. são eles: 1º e 2º Esdras, -As partes restantes de Ester, -O cântico dos três Mancebos, -Bel e o dragão. A historia de Suzana, -A oração de Manassés, que no total somam-se 16 livros genuínos; mas Não de inspiração divina, nem de autoridade igual a Bíblia.
*Esses livros, apresentam informações desnecessárias e controversas aos ensinos da Bíblia.
*Ver-se que além destes, há ainda no N.T. apócrifos conhecidos por: “O evangelho segundo os Hebreus”, “O evangelho segundo Tiago”, “Os atos de Pilatos”, E a descoberta mais recente seria “O Evangelho segundo S. Judas”. Se o de Tomé não fosse achado!
5ª- Livros que se confrontam com a veracidade das Escrituras Sagradas.
Veja bem! Há versículos e passagens nestes livros que são verdadeiras aberrações a fé.
Exemplo: o suposto “anjo Rafael” descrito, no livro de Tobias. Diz-se um Arcanjo que assiste diante de Deus, mas mentiu dizendo que era parente de Tobias e ainda ensinou simpatias para o rapaz, que guiara em sua jornada.
**Isso é uma discrepância a fé genuína!
No evangelho de Tomé: Os discípulos repudiam Maria, dizendo que ela não podia ficar no meio deles; porém Jesus disse: que a tornaria homem para que a mesma pudesse entrar no seu reino. Isso é uma barbárie sem tamanho: desde quando Jesus se tornou machista? Desconheço esse lado dele, até porque Marta e Maria, além de outras Mulheres não saiam de junto dele. Inclusive a primeira pessoa a vê-lo foi uma mulher. Ai eu pergunto tal evangelho merece credito? Claro que não.
6.a-Livros Canônicos e não canônicos.
Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO
a) CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego grega: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma".
- Significado literal: vara ou instrumento de medir.
- Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo das ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina.
- Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos)
b) CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia chamada hebraica e da Bíblica "evangélica", é o mesmo que dizer, inspirado por Deus.
7ª- Significado da palavra APÓCRIFO:
Etimologia = "oculto", "não canônico".
A linguagem destes escritos são qualificadas como pseudoepigrafes. Por que? Sim! Veja o real significado desta expressão e conclua você mesmo.
A palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" – Bom! Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos literalmente; mas, com certeza não são 100% Canônicos. E por que? Porque muitos deles tratam com o imaginário ou ideias mirabolantes que mais parecem ficção do que realidade. Já vimos que Rafael em um destes livros citados agiu erroneamente como suposto emissário de Deus, mentido e ensinando simpatias a Tobias.
Sim! Com certeza não são canônicos porque possuem ensinos errados e hereges. Como estes livros chegaram até nós, e em alguns casos até O Canon Sagrado. Para se obter uma resposta mais precisa preciso com calma compare com três bíblias que comumente conhecemos hoje em dias. São elas:
As Bíblias hebraicas, protestantes e católicas
1. Bíblia Hebraica –(a Bíblia dos judeus).
a) Contém somente os 39 livros do V.T.
b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica Romana)
2. Bíblia Protestante -
a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.
b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos
3. Bíblia Católica -
a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.
b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos.
CONCLUSÃO: Merecem crédito os Apócrifos?
Historicamente até podem nos dar um certa ajuda, mais nada além disto. Seus ensinos se confrontam até entre si!
Quanto mais com a veracidade da Bíblia.
Fonte Apostila: o Hermeneuta
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