DEUS RESTAURO-ME DO CATIVEIRO

Quando Deus restaurou-me do Cativeiro

Texto: “Quando o Senhor nos trouxe do cativeiro éramos como os que sonham” (Sl 126.1).

     Estamos diante de uma Poesia que expressa a alegria de um povo que se rejubila por estarem em casa depois do fatídico Cativeiro Babilônico.

    A Contextualização deste Salmo não nos define quem realmente é seu autor. Não da pra dizer que fora Davi, por que o contexto de suas alusões está firmado em um tempo que não compete ao grande Rei de Israel, o direito de autoria. Apesar de permear o livro dos cânticos de Israel mais conhecidos como Tehilim, como maior autor de salmos da historia com cerca de 73 canções, este (o 126) infelizmente não aparece como seu.

Porque?

    Porque seria contrastante afirmar que Davi, fora autor deste Salmo, justamente por causa do “Fato Cativeiro”.

Entenda: O Cativeiro só veio a ocorrer em 605 a.C. E o reinado de Davi Começou em 1005, e estendeu-se até 973 a.C. Essas datas estão totalmente fora do tempo do Cativeiro, cerca de 400 anos. Então não da pra dizer categoricamente que fora Davi quem o escreveu; a não ser, que seja isto incluído na chamada exposição profética. Ai sim! Davi poderia se o autor. Mais isto Não é o caso.

Suma: Não foi Davi. Quem foi então? Salmo Anônimo! O Autor deste cântico expressivo retrata algo que vai além do tempo do Rei Davi; quando diz: “Quando o Senhor nos trouxe do cativeiro”...

*Ele fala de algo que já tinha ocorrido e que portanto era motivo de “Alegria” e de Agradecimento por tão grande favor advindo de Deus.

*O Dia desta volta foi tão expressiva que os que estavam voltando; se sentiam como se estivessem num sonho.

O contraste.

    O Salmo 126 expressa a alegria dos Ex-exilados e o favor de Deus. Eles estão extasiados pelo favor de Deus. Mais nem sempre foram assim! Como? O Salmo 137, parafraseia o contrario desta satisfação, haja visto que os mesmos estavam ainda no cativeiro, e que portanto não tinham motivos para cantarem nem muito menos alegrarem-se com suas harpas. A quem preferiam pendura-las nos salgueiros as margens dos rios de babilônia.

O Que eram esses tais salgueiros?

     Na Bíblia eles são mencionados. A Descrição geológica os apresentam como: uma árvore ribeirinha. Sim! O salgueiro Segundo as tradições Judaicas, sempre teve um impacto na cultura local dos Israelitas. Claro que isto acaba por coloca-lo em grande importância nos rituais judeus, principalmente na  festa das cabanas (Sukkot). Vide: (Lv. 23:40).

O ritual envolvendo esta planta é visto assim: 

    Cada judeu tem que juntar quatro espécies da natureza, amarrá-las juntas e abençoá-las. O salgueiro é uma delas. O salgueiro, de acordo com a lei oral do judaísmo, não tem nem cheiro nem gosto e simboliza as pessoas ignorantes e pecadoras do povo de Israel.

Note comigo: Ao colocarem suas harpas sobre estas espécimes, estavam dizendo que não prestavam mais para nada, muito menos cantar, pois lhes faltava razão e motivos para isto.

Bom! Talvez eles nem imaginasse que estava chegando a hora de cantarem com muito gozo.

Veja: Enquanto em um momento o Salmista expressa a alegria e a gratidão a Deus, pelo fim do Cativeiro no Salmo 126. Os faz lembrar do tempo em que foram oprimidos nas terras Caldeias. Então ele volta a firmar: Fazer regressar nossos cativos Senhor... Uma Alusão aos que ainda estavam por vir. È sabido que todos os cativos voltaram para casa sob três levas, (Quero dizer em três grupos).
Sim! E lês estão se alegrando por estarem em casa.

Note: Quando Deus me restaurou do Cativeiro: (diziam eles):

A Nossa Boca se encheu de riso. Temos motivos para nos alegrarmos hoje... Salgueiros? Nunca mais, verão nossas harpas em seus galhos.

A Nossa língua de Cânticos... Lembra que não tinham motivos para cantarem?  Deus agora esta colocando-os em uma nova perspectiva de vidas e em casa (Sião). È hora de louvarem com exatidão.

As Nações estão vendo o agir de Deus, na vida deles. (v.2). Então eles percebem que de fato Deus fez algo grandioso para eles. Por isso agora tinham motivos para cantarem e alegrarem –se. (v.3).
Era o sinal real da Restauração de Deus, na vida Deles.

O que representa o fim do cativeiro hoje?

     Sim! Quantas vezes nos encontramos como os rebentos esquecidos na Antiga Babilônia sem motivos para canta, alegrar ou mesmo agradecer ao Senhor.

     Sim! Quantas vezes pensamos do mesmo jeito é hora de parar de estacionar ou mesmo de pendurar a harpa no primeiro salgueiro que vemos.

Porque nos sentimos sem motivação. Preso, escravizada, desanimado, desestimulado.

   Estamos ansiando a restauração de Deus em nossas vidas. Em todas as áreas:
Financeira. Familiar, Conjugal (Marido e mulher), Na moral. No coração.

   Faz-me lembrar do que Isaías disse sobre o Messias no (Cap. 61.1,2). O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.

O Motivo real do Cativeiro.

     O cativeiro durante muito tempo foi uma prisão para o povo. Prisão essa motivada por causa de seus atos vis contra a Lei do Senhor. Mais mesmo assim, Deus Vai usar o Cativeiro como Base de Restauração para te-los de volta, cônscios de que a divisão não faz parte da retórica Divina.

Conclusão: Estão em casa semeando e colhendo, com prazer e satisfação. Por quê? Por que estão em Sião a cidade do grande Rei. Deus.

Quando os portões do cativeiro foram abertos, era a hora de apanharem as Harpas e partirem para casa cantando. Se alegrando com o retorno.

Sim! Como as correntes do sul.
As correntes do Neguebe. Fonte de águas puras e cristalinas em pleno deserto do Sinal na parte sul de Israel. Fonte esta que dessedentava o viajante e nunca faltava, era sempre um alivio aos que dela dependiam.

Em épocas de tempo favorável sempre voltava cada vez mais forte... Amém
Amém.

Apoio fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
Biblia On-line. Amém

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