PRÉVIA ESCATOLÓGICA PARTE II

  Escatologia através da Bíblia.

Um livro escatológico? Sim! Quando folheamos Gênesis encontramos Deus se revelando a sua criação.
Obs: o vocábulo original Hebraico: gālâ, parafraseia alguns termos tais quais: "descobri", "revelar", "tirar" e ainda em um sentido reflexivo com o significado de "desnudar-se" ou "revelar-se".

1-Tais sentidos em nada tem haver com o termo grego que nomeia o livro "Gênesis". De fato! Porém surge uma indagação: Como Moisés conseguiu vislumbrar todo o conteúdo da criação? 
Porque? Sim! Se seus escritos são datados e 1445 a.C. e como se sabe até sua chegada havia um espaço de quase 2000 anos. Ainda que disséssemos que foi Abraão quem vislumbrou esta glória, ainda assim ficaríamos a indagar. 

Como mencionar os fatos desde o principio? 

Sim! De uma forma ou de outra Deus, precisaria lhe contar como criou os céus e a própria terra, não? buscando uma pequena ajuda: (Blog: Teologia e Graça do senhor Esdras Costa Bentho). 

*Sim! olhando para os termos usados acima: O livro de Gênesis se encaixa melhor neste sentido de “Revela-se”, pois em primeira mão é o que temos. Deus se revelando, como criador de tudo.

*Mais o Grego, vai chamar Bereshit de origem hebraica cuja definição é: (Principio) de Genese que traduz por Origens.

E sobre exatamente trataria o termo?

1-Sim! Trataria sobre: 
*A Origem da Criação dos céus e da terra. 
*A origem do Homem e da Mulher. 
*A Origem do Pecado. 
*A origem das raças. 
*A origem da nação escolhida. Enfim. 
*A origem daqueles que modelaram a fé.
2-Tudo isto acaba se tornando uma revelação maciça através dos mistérios e da história que engloba este primeiro livro da Bíblia. 

Bom! Não da pra chamar Gênesis de Apocalipse não é? Porque? Simples porque este é o termo usado para o ultimo livro da Bíblia.
E quando se trata de revelações esse é o termo comum usado nas originais Grega. Mais como Gênesis tratava de Inicio, principio literalmente de tudo, se explica por Os sábios usaram a terminologia " Genese", para o primeiro livro.

Revelação do grego: A terminologia grega nos cede a  palavra  “apokalyptõ”(Cujo Substantivo é: Apokalypsis).

Note: Eventualmente seguindo as regras de Galã (Hb) e Revellare (Latim) significam a mesma coisa (Revelar). Assim o livro de Apocalipse é comumente chamado de: "Revelação".

Vamos melhorar a definição em suas raízes: 1º o prefixo "APO", que sig.: “tirado de”, e o 2º "kalumna", sig.: véu. Então a definição exata seria “Tirar o Véu”. No contexto da Revelação também pode se afirmar: Tirando o Véu.

Esta expressão parafraseia-nos que Apocalipse é justamente isto Tirar o Véu do ocultismo para nos revelar o futuro da Raça humana, e também os desfechos finais em todos os sentidos. Veremos isto mais adiante.

A pergunta é onde veremos escatologia no Pentateuco?

A)  Em Gênesis Deus se revela:

    Como criador de tudo. (Já citado). Sim! O livro mostra Deus como criador dos céus e da terra. Criando a fauna e a flora terrestre, mais também criando o Ser humano. (Gn 1.1ss;2.1-7). Também já mencionado!

   Porém: O homem cai, e Deus vai proferir a primeira promessa profética: Quem é anunciado? A semente da Mulher (Gn 3.15). Sobre quem Deus estava falando? Obvio que era de Jesus.

1-  Em Gênesis: os personagens representam e tipificam tanto o Cristo, como a Igreja, e o próprio Deus. Em algumas cenas. A Mais clara e mais usada neste contexto é a ilustração real da vida de Abrão quando manda Eleasar buscar uma noiva para Isaque.(Gênesis Cap. 24;25.20). Esta bela ilustração tipifica em evidencia o Arrebatamento da Igreja.
2-  Em Êxodo: Ele é o Cordeiro pascoal. Note: Depois do grande livramento dos hebreus no Egito. Os tipos ganham forma e apontam para um sacrifício perfeito. Que seria realizado pelo Cristo, em um tempo vindouro. Observe: Pascoa do Hebraico, Pesach, definição: Passagem. Aqui alguns fatos corroboram com a visão escatológica da Igreja:
primeiro: Deus passaria pelo Egito, Segundo: Julgaria o Egito, e terceiro: Livraria o seu povo. E por último, o termo Grego: Exodus, parafraseia: Saída, ou fuga. 
Entenda: Jesus é a nossa Páscoa (Jo 1.29,36)... Que passou sobre a nossa antiga história de escravidão nos proporcionando liberdade (Jo 8.32). E nos condicionando para a grande fuga! (Arrebatamento).

3-   Em Levítico: O Cristo é figurado na pessoa de sacerdote perfeito, cuja ordem seria universal. Note: por ocasião do Reino Milenar, o Israelita verão isto na integra. Lembrando que: A Pureza e a santidade caminham juntas neste enredo.
4-  E a exigência de Deus é o foco: (Lv 11.44,45). Essa mesma exigência é outorgada a Igreja (hb 12,14; 1ª Pe 1.15; Jo 1.17,19). No Reino Milenar, Israel verá seu papel em restauração como nação sacerdotal. E a Igreja em estado perfeito, reinará com Cristo.

5-    Em Números: Ele é a rocha ferida. O Deserto é apenas o começo de uma nova história. A Tipologia aqui é a trajetória, figurando as intempéries, privações, e contando única e exclusivamente com Deus. 
Sim! Essa é a trajetória da Igreja, dependendo exclusivamente de Cristo. Observe: Entrar na Canaã terrena era a maior esperança de um povo errante caminhando a ermo por um deserto sem fim! Novamente vejo nisto que: Isto resvela na visão da Igreja em relação aos céus (base: Jo14.1-3).

6-  Em Deuteronômio: Ele é o Profeta que haveria de vir. Ele assegura a Lei. Mais nos mostrou o favor da graça. No reino Milenar, Ele restaurará todas as coisas, sob sua Lei.

Previa: É fato que: Em Apocalipse Deus sela a Revelação: 
Mais Observe: o primeiro livro deste Canon sagrado, é uma revelação. Nele Deus revela-se como Criador e Senhor de todas as coisas criadas. (Gn 1;2). Em seu dorço complementar, todos os demais livros dela se completam apontado para um futuro, um destino, um estado, que seria alcançado somente por aqueles que de bom grado aceitassem as condições impostas por Ele, o Criador

Logo isso me permite uma nova observação:

Em Gênesis, Ele é o criador de tudo: Em Apocalipse, Ele é Juiz sobre tudo e todos.
Em Genesis, Ele estabelece uma Lei: Em Apocalipse, Ele sela a Lei.
Em Genesis, o homem perde a inocência: Em Apocalipse, os que não seguiram seus conselhos, serão condenados por esta perda.
Em Gênesis, o homem é criado perfeito: Em Apocalipse, os fieis são perfeitos. Amém!

B)    Agora o que mostra realmente a Escatologia através da bíblia?

Já foi visto isto nos cinco primeiros livros da lei fatos inegáveis desta visão:

Agora imagine, se outros livros fossem tão enfático no assunto, tais quais: Isaias, o livro do Profeta Messiânico. Onde Jesus é o Rebento da Raiz de Jessé. E seu Reino será marcado pela Inocência restaurada (Cap.11.1-14).

*Ou mesmo Ezequiel, onde Ele vem saltando sobre os Montes, ou se manifestando em um dia só seu.

E fazendo “Ossos secos” ressuscitarem em um vale desolado e esquecido, chamado mundo. (Cap. 30.3; 37ss). Dentre seu enredo visionário o profeta é lavado a mencionar fatos que ele mesmo desconhecia tais quais: a Grande Tribulação, o Reino milenar.

O que é interessante nisso é: mesmo que o termo não seja literal, sua expressiva esta inserida em relatos, profecias e alusões fortemente plausíveis.

Veja isto: Quando Olhamos para Ageu (Cap.2), parafraseando a glória do Segundo templo. Perguntamos-nos por quê?

Então: Olhamos para os rebentos da casa Israelita recém-chegados em solo pátrio. Mirando (olhando) para um templo cuja glória não existia, em comparação ao primeiro; Sim! Onde Salomão esmerou-se em torná-lo esplendoroso e cuja riqueza ofuscava as nações mais distantes da terra.
Mas Agora contemplavam um templo muito inferior, e ao invés de alegrarem-se choravam e lamentavam.

O profeta tenta levantar os ânimos, ao dizer: Que a glória seria maior. Ele fazia uma alusão literal ao seu tempo, mais sua profecia estava apontada para um tempo que ele mesmo desconhecia. E que hoje conhecemos e chamamos de Escatologia.

Enquanto isto seu Amigo Zacarias foi mais enfático. Pois suas profecias eram mais escatológicas do que literais. Observe isto: (Cap.6.12). Onde esta escrito que um Varão cujo nome é Renovo brotará... Parece que o mesmo esta falando de Josué o Sumo sacerdote somente; mais a Raiz Hebraica usa a expressão: Eis aqui o homem, o Broto é o seu nome. Esta expressão em comparação com (Is. 11.1), e trata-se da Raiz de Jessé. O Messias, Que nasceria da virgem (Is 7.14). Ou seja Jesus o Cristo. Agora Veja o expressão forte do versículo (13)... Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e ele levará a glória; assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos os ofícios.

Veja ainda o Cap.8 com sua expressão forte de Restauração: Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, o monte santo (v.3). Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas; levando cada um, na mão, o seu bordão, por causa da sua muita idade (v.4).

O Livro deste Profeta é muito expressivo, e poderia com certeza ocupar posições ao lado de Daniel e Apocalipse. Zacarias fala da vinda do Messias em duas etapas. (Cap. 9.9 a primeira vinda, da mesma forma como disse se cumpriu literalmente, com a chegada de Jesus).
A Segunda etapa que ainda vai se concretizar: (conforme: vv.10,11 ainda vai ocorrer como estamos aguardando). Bom! Isto foi só, mas uma previa. falando em prévia veja mais esta abaixo:

Mais o que isto representa para as nações?
Bom! Na visão de Joel, Seria uma busca pelo arrependimento da casa Israelita. 
Agora atente para esta revelação: Esta deve ser a mesma visão da Igreja na pregação do Evangelho de Jesus. Buscar o arrependimento das maças, para não estarem inseridos no roul daqueles que serão tragados pelos eventos finais sem direitos a vida eterna com Deus. Pensando nisto uma nova indagação nos leva a perguntar a Joel.

Qual o teor de sua pregação?

Note: O dia do Senhor. O que isto significava? Para os fieis Restauração e alegria, para os rebeldes assolação. (Jl 1.15;2.25,28).

Vamos fechar esta prévia com: Sofonias e Amós: que também, deixam claro que o dia do Senhor virá. (Sf 1.14; Amós 8.9).
Sofonias é um apelo doloso: O Grande dia do Senhor esta perto dizia o profeta. (Cap.1.14).
Dia de Indignação, dia de Angustia, dia de alvoroço e assolações, dia de Trevas e escuridão, de nuvens e densas trevas (v.15).
Note isto: Dia de trombeta e alarido contra as cidades fortificadas... Os homens andarão cegos porque pecaram contra o Senhor... Nada poderá livra-los da ira de Deus... (Uma previa sobre a grande tribulação). Sabemos que por ocasião dos eventos finais: da Grande Tribulação uma guerra esta marcada: a do Armagedom, nações afiliadas ao Anticristo formaram uma coligação contra as nações aliadas a Israel. Sofonias menciona os castigos sobre algumas delas em seu livro. Depois desta outra guerra virá dentro do período Milenar. Esta guerra é denominada de Gog e Magog. Veremos no final desta obra estes assuntos com mais eficácia.

Observe isto: Até agora vimos que a riqueza deste assunto esta em pauta, que até sobre a questão de Anum mencionar o castigo de Nínive 100 anos depois de Jonas ter pregado para eles. Significa que como um dia ouviram a vós de Deus e conseguiram serem fieis por um século, no Milênio boa parte as nações (gerações que surgirão dentro deste período). Irão se manterem fieis ao Rei Jesus e sua forma de governa, até serem corrompidos novamente.

Vamos fechar aqui por enquanto: Porém com o descortinar da teologia surgiram às chamadas escolas de aplicações escatológicas. Mais falarei sobre elas quando chegamos literalmente nos assuntos que as envolvem! Amém!?

O próximo assunto também esta relacionado às escrituras do inicio ao fim!  Vamos a ela?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A TÚNICA DE JOSÉ

A MOBILIZAÇÃO DE ASA

QUANDO O SENHOR NOS TROUXE DO CATIVEIRO