O PROFETA ISAÍAS - I

PROFETAS

Texto: O Senhor advertiu a Israel e a Judá por intermédio de seus profetas e de todos os videntes dizendo: Voltai-vos dos vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a lei que prescrevi a vossos pais que vos enviei por intermédio dos meus servos, os profetas. (1º Rs 17.13).

Introdução: O Profeta era o vidente do Senhor de fato. Sendo assim o homem que exercia tal chamada, era imbuído, da responsabilidade, de portar a mensagem de Deus aos corações dos homens, mulheres, servos e Reis.

       Neste contexto estudaremos sobre estes ilustres servos do Senhor, que fizeram a diferença entre a fé e a razão. Para compreendermos melhor o ministério desses chamados profetas, cujos nomes, permeiam as escrituras, requer de cada um de nós muita diligencia. Lembrando que o ministério profético não esta restringido apenas aos que aparecem com seus nomes encabeçando livros. A Bíblia nos fala de profetas e profetizas muito antes destes que iremos focar com maior atenção.

O Ministério Profético.
    Sim! O ministério profético tem suas raízes dentro do passado quando Deus ainda não tinha elegido um povo para ser sua nação particular; Durante esse tempo, Ele encontrou homens (servos) que aceitaram seu chamado, tornando se assim, os seus primeiros elos, de ligações, entre Céus e Terra.
Logo: Os primeiros a serem usados pelo Senhor, para proclamar sua vontade sobre a terra foram:
1-      O primeiro: Enoque: Este servo profetizou a vinda do Senhor, segundo escreveu Judas, (Jd. 14).  Bom! Enoque se quer é citado pelos estudiosos dentro deste sacro ministério. Restando a Abraão a responsabilidade de ter sido o primeiro legalmente a ser usado por Deus de forma clássica.  Sim! Abraão pode ter sido de fato um Ícone na visão de Josefo. Mais não se pode deixar Enoque de fora. Por que sua visão e relato sobre Deus foi expressiva. O que lhe garante uma posição de profeta legalmente.
Quem foi Enoque?
      Um Servo de Deus; que escolheu viver segundo a Soberania de Deus, no seu tempo. Sua escolha: resultou em um breve relacionamento entre ele e Deus, de forma sobrenatural. Sim! A Bíblia descreve um relacionamento intimo entre Enoque e Deus (Gn 5. 22-24). Tão forte era essa relação que Enoque foi transladado e nunca mais foi visto sobre a terra. Da para não enxergar, a sua profecia?
2-      O segundo: Abraão: Apelidado de o vidente Caldeu:
Abraão foi de fato um lendário visionário em seu tempo. Josefo chega a afirmar que o mesmo visualizou a glória de Deus. Tornando – se o primeiro homem a parafrasear sobre o criador vislumbrando o futuro (Hb 11.10).
Josefo chama Abraão de Sábio dentro de seu tempo, era impossível não acreditar em Deus quando este homem começava a falar. Abraão foi agraciado por Deus, com uma promessa de posteridade inigualável, tudo por que resolveu acreditar.
3-      O Terceiro: Jacó: Sim! Jacó nos moldes de seu avô, também foi um visionário de Deus (Vide: Gn 49.1-2). O mesmo profetizou o futuro de seus filhos.
4-      O quarto: Balaão: Dentro deste contexto de Profeta antigos, não podemos deixar de falar dele: Sim! Este que foi comprado e forçado a profetizar sobre o povo uma maldição. Por incrível que pareça era profeta de Deus. O mesmo Balão quando repreendido pelo Senhor. Ver que contra os santos de Deus não valeria maldição encantamento ou mesmo feitiçaria. E é obrigado a abençoar o povo.
O ministério profético depois de Moisés.

5-      O quinto: Moisés: Sim! Moisés mencionou, um Cativeiro (Lv 26.27-45). Vide ainda: (Dt 28.49-64). E claro: mencionou, vinda de um profeta maior que ele. É obvio que tal alusiva se referia a Cristo.
6-      O Sexto: Josué: Moisés e Josué aturam juntos: Depois da morte de Moisés o mesmo assume a liderança do povo e passa a vivenciar o sobrenatural de Deus de frente. Dai o mesmo vai se credenciado pelo próprio Deus com a chamada profética. A sua própria vida é uma profecia literal sobre o Cristo. A começar pelo seu nome Joshuá (Hb), que parafraseia o nome de Jesus (Latim). E ambos possuem o mesmo significado: O Senhor Jeová é Salvador ou simplesmente: O senhor Salva.
7-      O Sétimo: A Juíza Deborah: Na verdade a Sétima, que também despontou seu ministério como a única Mulher a ser Juíza e Profetiza ao mesmo tempo. Um tipo legal da Igreja Avivada e cheia dos Dons. (Jz 4). Pronta a ser usada por Deus em qualquer situação.
8-      O oitavo: Eli: O nono Samuel: Eli, e Samuel dividiram o mesmo tempo como juízes e profetas. Destaque para Samuel.
9-      Elias e Eliseu Vieram em seguida, marcando o território onde Deus haveria de manifestar sua glória.
10-  Profetas sem espaço, mais que também deixaram marcas na história foram: Micaías, Jeú, Aias e Hulda.
Obs: Estes profetas que citei: são descritos como profetas antigos. Por não estarem inseridos no contexto dos profetas, desde Samuel a Malaquias. Logo poder se dizer: que Samuel, é o elo que liga os antigos profetas aos novos, da era da Divisão dos Reinos Sul e Norte.

Note, porém que: Os fatos relacionados a este sacrossanto ministério serão dirigidos aos 17 livros proféticos que encabeçam os chamados “Kethuvim.

Os chamados livros proféticos. Como já disse, somam um total de 17 livros, sendo divididos em: Profetas maiores e os chamados profetas menores. Mais na verdade são apenas 16 profetas que redigiram seus escritos.

Por quê?

   Por que o livro de Lamentações é um complemento de Jeremias. Porém não deixa de ser propriamente um livro.

     Sim! O Livro de Lamentações: é o livro das lagrimas do profeta. Vendo seu povo ir para Babilônia de forma dolorosa, por não aceitarem as condições do profeta. A dor maior ainda por saber, que o mesmo povo estava indo por conta da Rebeldia e Idolatria que também invadira Judá e Benjamim nos moldes de Efraim (Israel – Reino Norte). Isso caracteriza o livro de Lamentações como uma escrita toda própria, logo um livro profético autentico. Ainda falaremos sobre ele.

I - Os livros proféticos

     Já vimos que somam um total de 17 livros sacros. Porém os mesmos foram divididos em duas partes para melhor compreensão. Formando assim dois grupos distintos de livros.

1-    Os Chamados profetas Maiores.

     1º - Isaías, 2º - Jeremias, 3º - Ezequiel e 4º - Daniel. Os mesmos são autores de cinco obras clássicas: Sim! Quatro autores e cinco livros.

Como assim cinco? Veja bem! Os livros descritos como profetas maiores somam cinco obras clássicas como já disse. Porém só, quatro escritores os redigiram (também já disse). Os livros trazem os nomes dos autores como titulo. Porém: O Quinto livro não trás o nome titular de seu autor. Mais como o autor do livro é Jeremias, o mesmo faz parte dos cinco Rolos Sagrados.

Veja bem estou sendo redundante para que fique bem clara a explicação! Os cinco livros descritos como maiores, fazem parte da obra de quatro autores apenas.

Agora por que Maiores? Por que, seus escritos são vistos em maior quantidade de mensagens e tempo de atuação.  Exemplo Isaías tem 66 capítulos, Jeremias 52, Ezequiel tem 48. Desses o menor é o de Daniel, com 12 Capítulos. Até poderia ser visto como profeta menor pelos números de Capítulos que foi atribuído a seu livro. Porém o tempo que exerceu em profecia durante o cativeiro, foi muito maior que qualquer outro profeta na história.

Observe por que: Daniel entra em Babilônia em 586 a.C ainda muito jovem. Vê a queda de Babilônia, Assiste a chegada dos Medos, dos Persas, e por fim a junção do Medo-Persa, sempre com uma mensagem de Deus, ou uma ação sobrenatural; no auge de sua velhice ainda, foi usado por Deus, para visualizar, fatos do seu passado, do seu presentes e do futuro das nações. Isto fez seu tempo de ação ser inigualável. Com um tempo Record de ação só mesmo João, pode se comparado a Daniel.

Entenda: Como comparar estes livros, com os de Joel com (3) três Capítulos ou ainda com o de Obadias com (1) um Capitulo.
Note: O livro de Zacarias até poderia ser visto dentro dos considerados maiores. Mais como já disse, Daniel ganhou por tempo de ministério a posição de profeta maior. Lembrando que isto são apenas fatos literários. Não tem nada vê com unção. Todos foram ungidos pelo mesmo Espirito, com a mesma função e serviam ao mesmo Deus. Entre Eles quanto maior, menor seria diante da responsabilidade exercida. Digo quanto maior a chamada, menor o sevo se via diante de Deus. Aleluia!

2-    Os Profetas Menores:

   Estes somam-se um total de 12, livros sacros, que vai de Oséias a Malaquias. Levando em consideração que Davi começou a Reinar em 1010 a.C, com trinta anos de vida (Cf  2º Sm 5.3). Seu Reinado durou cerca de 40 anos (1º Rs 2.11). Depois dele, sanadas as disputas internas pela coroa. Salomão é coroado Rei Sucessor de Davi, em 970 a.C. Seu tempo de Rei também foram 40 anos. Então o episódio da divisão dos Reinos vai ocorrer (+-) neste período.  Logo: O ministério profético, vai começar por volta de 862 (+- a. C). Obs: Esse ministério vai durar cerca de 500 anos aproximadamente. Note: Lembrando que Samuel vai protagonizar esse ministério, que vai despontar depois do primeiro profeta considerado menos que é Jonas. Até Malaquias somam exatos 500 anos aproximadamente. A área de atuações destes servos de Deus: Diversas. Quando começaram? Quando exatamente as doze tribos se dividiram. Sob as Regências de: Roboão e Jeroboão.

Note: O ano em evidencia onde Deus vai colocar estes novos profetas em ação. Caracterizando literalmente o ministério é (+-) 862 a.C. Alguns colocam Jonas como o primeiro a vislumbrar o chamado de Deus, depois de ter a missão de suceder o renomado Eliseu. Porém como suas profecias estão ligadas ao ano 810 a.C. Obadias aparece em seguida datado de 840 a.C, e Joel em 841-835 a.C.  Nessa nova contagem Jonas cai para 760 a.C. O que liga o fato de o mesmo presenciar a Invasão Assíria em seu Reino. Porém o fato é: Joel é quem é considerado o mais antigo dos profetas menores. Porém não da para estabelecer uma data precisa sobre ele e Obadias afinal eram contemporâneos.

Para melhor compreende-los vamos dividi-los em três períodos.

1º - Período: Profetas Pré - exílicos.
     Estes são os que profetizaram antes do Cativeiro Babilônico. *Obadias, Joel, Amós, Oseias, Isaías, Miqueias, Habacuque, Sofonias e Jeremias.

2º Período: Profetas Exílicos.
     Estes são os que profetizaram durante o Cativeiro: Ezequiel, Daniel e Jeremias.
Obs: Jeremias foi o único a ver, a chegada do Cativeiro e esteve presente dentro do mesmo por algum tempo. Claro que não foi levado para Babilônia. Permaneceu em casa (Reino do Sul em total desolação até o fim de seus dias).

3º Período: Pós - Exilio:
   Note: A Expressão “Pós” significa “Depois”. Logo ver-se que depois do fim do Cativeiro Deus ainda continuou usando seus profetas. Tais quais: Ageu, A quem Deus usou para confrontar a realidade do povo e leva-los a um novo patamar de glória jamais vista desde o primeiro templo. (cf Ag. 2.1-9). Zacarias, Não muito diferente de Ageu, também foi usado no mesmo período, porém com uma mensagem mais avultada para a glória futura do Messias. Ambos, foram canais de Deus, numa época em que Jerusalém, estava vivendo, uma nova história, de recomeço. E Por Fim Malaquias vem trazendo uma repreensão, forte para os descasos dos sacerdotes. Mais também uma esperança na vinda do Messias. Estes três foram canais das mensagens de Deus, fora do cativeiro. Isto é Depois como já disse.

*Então assim se concluem de forma clara os momentos exatos da história, onde atuaram e quando atuaram. Lembrando que: Os tais profetas foram canais de Deus, numa época de obscuridade espiritual.

A Razão: Como já foi até mencionada. Tratava-se do Período da divisão. Período este que fragilizou a fé nos dois reinos Sul e Norte. O Norte por sua vez se desviou de vez. O Sul veio se arrastando entre um Rei e outro que procurava concertas os erros. Mais não foi suficiente, e por fim Jeremias que vai esta nos últimos dias de vigência deste Reino. Vai vê-los amargando a chegada do cativeiro.

II – Os alvos dos Profetas.

Os três períodos margeiam isto, mais vamos vê de fato os alvos destes servos de Deus.
1-      O Reino do Norte: (Israel). Foi Alvo de três profetas diretamente: Amós, Oséias, e Ezequiel.
2-      A Mega cidade da Assíria Nínive, foi alvo das profecias de: Jonas e Naum.
3-   Babilônia: Foi Alvo das Profecias de Daniel. Veja Bem: Isaías e Jeremias, também mencionam Babilônia. Mais aqui o fato é: Alvo direto. E esta responsabilidade foi de Daniel que estava vivendo dentro da mesma como Cativo.
4-      Edom: Foi alvo de Obadias.
5-    O Reino do Sul (Judá e Benjamim): Vai ter uma atenção maior de Deus. Para este Reino, nove profetas foram convocados por Deus. São eles: Joel, Isaías, Miqueias, Jeremias, Habacuque, Sofonias, Ageu Zacarias, e Malaquias.

*È possível também visualizar dentro de suas alusivas proféticas ainda quatro pontos observáveis em suas alusões.

Antes entenda: - A Mensagem do Profeta: Tinha como alvo cuidar da vida Moral e Religiosa do povo sob orientação Divina.
A Mensagem também tinha como foco: O Pecado que avultava a nação. O mesmo trazia sempre uma condenação obvia. Porém o profeta também trazia fatos relacionados ao futuro do povo.

*Mediante isto é possível vê os quatro pontos positivos em suas mensagens que são:

1º - A dispersão e o Cativeiro.
2º - A Vinda do Messias.
3º - A volta do povo escolhido a sua própria Pátria (Terra). Fato este que durante a Volta do Messias, terá pleno cumprimento durante o Milênio.
4 – O Reino do Messias sobre a terra.

Suma: Este pequeno compendio informativo, sobre os profetas do Altíssimo, são apenas base para a nossa missão propriamente dita, que é estudar de forma clara e bem mais diretas, o papel dos 17 livros que carregam sobre si, os 16 nomes que Deus usou como canal, referencial e condutores de suas mensagens ao povo, as nações e ao futuro do mundo.
Sim! Neste primeiro contato estaremos, então estudando os profetas Maiores.

III - O primeiro profeta maior.

Tema da Lição:

PROFETAS MAIORES.

Prefácio: Como já foi visto os Maiores se dividem em quatro pregadores, que margearam suas profecias em Rolos maiores que os demais, chamados de menores.
Isto incluir dizer que o termo maior aqui é uma alusão ao tamanho do livro.
Primeiro Profeta Maior.

LIVRO DO PROFETA ISAÍAS.

A) - O Profeta de Deus.

    Um servo escolhido com a missão de ser o porta-vos de Deus, antes do fatídico acontecimento que mudaria a história a fé e a razão do povo santo para sempre, Isaías.

B) - O livro.

    O livro do profeta Isaías, é um dos livros mais marcantes das escrituras. Seu conteúdo é rico em profecias fatos e concretizações.
Autor: Isaías.
Data: Cerca de 700-680 a.C

C) - Quem era Isaías?

      Jovem com uma vida promissora, filho de Amóz. Note: Este Amóz aqui era  o filho mais novo do Rei Joás. Isto fazia dele um aristocrata de sangue nobre. Educado na corte e muito conceituado entre o povo. Casado com Nódia, a profetiza, com quem teve dois filhos.
>O 1º Sear - Jasube (Que sig. “Um Remanescente Voltará”, Cap. 7.3); Este nome faz menção a um plano de salvação.
>O 2º- Maer – Selal – Hás - Baz (O significado deste já uma espécie de trocadilho: “Rápido a presa Veloz no despojo”, Cap.8.2).

A chamada ministerial na vida deste servo de Deus chegou bem cedo: Este jovem profeta de Deus segundo a tradição Rabínica e alguns expositores da Teologia, iniciou seu ministério com aproximados 15 anos. Mais veio despontar literalmente como profeta reverenciado, credenciado por Deus quando estava com cerca de 25 a 28 anos. Período em que seu amigo Uzias, morre.

1-      Seu livro ocupa a 23ª posição na versão Almeida.
2-      Seu livro é apelidado de o Evangelho do Antigo Testamento.
3-      O Nome Isaías significa: O Senhor Jeová Salva.
4-      O Tema principal de seus escritos é: Juízos e Salvação.
5-      O livro possui 66 Capítulos. O mesmo também era poeta, isto mostra porque ele era o mais literário dos profetas. É o maior livro profético literalmente.

 D) - A importâncias de seus escritos.
           
1-      Isaías foi contemporâneo de Jonas, Amós (O profeta), Oséias e Miqueias.
2-      Profetizou nos Reinos de: Uzias (Azarias), Jotão (filho de Uzias), Acaz (Neto de Uzias, e Ezequias.
3-      Segundo a tradição Rabínica, Iniciou seu ministério com cerca de 15 anos. Já visto. Foi Martirizado com 84 anos e morto pelo Ímpio, Rei Manasses, filho de Ezequias, Serrado ao meio, dentro de um tronco de árvore, quando tinha 92 anos.
4-     Note: suas profecias cobriam o Reino Inteiro (Judá/Israel). Veja bem A Israel ele chamava de Efraim. Seu tempo de Ação ministerial 47 anos.

Observações:

    O Chamado de Isaías vai tomar posição (diz o autor: Ápice) no ultimo ano do Reinado de Uzias. Todavia seu ministério já era exercido a cerca de 5 anos antes. Ele vai mais além ao afirmar que: os primeiros, seis Capítulos, de seu livro foi redigidos durante seus primeiros vinte anos de ministério. Vale dizer que profetizou durante o tempo de Uzias (Azarias), mais durante o tempo de Jotão manteve-se calado verbalmente, mais não deixou de veicular suas mensagens, aos seus destinatários.  Porém as mesmas agora foram redigidas (digo: Escritas). O mesmo só vai voltar a verbalizar suas profecias quando Acaz, neto de Uzias, assume o trono em lugar de seu pai Jotão.

Importante: O Tempo em que mais atuou como profeta, foi durante os Reinos de Uzias e Ezequias. Pag.12. Note: Já vimos que era casado.  E teve Filhos.  O primeiro filho trás uma mensagem de esperança, o segundo uma advertência ao povo, uma Nação que viria para sobrepujar Israel. Esta Nação tratava-se da Assíria. Fato ocorrido em 722 a.C.

Resumo do livro.

1-      A abertura: “As visões de Isaías”.
2-      Dois fatos: O livro é dividido em duas partes.
3-      Comparação com as escrituras. 39 capítulos na primeira divisão e 27 na segunda. Somando um total de 66 capítulos.

4-      Observações:
1.4 – Primeira parte: O povo indo para o Cativeiro. Motivo: Castigo. Razão: Rebeldia. Fato: Desobediência as Leis e a insistência em se manterem desviados de Deus seguindo os ídolos das nações.
2.4 – Segunda parte: O povo voltando para casa (Israel/Reino). Motivo: Fim do Cativeiro. Razão: Uma nação unida e arrependida. Fato: Os objetivos Divinos alcançados, a vontade de Deus sempre prevalece.

5-      O Fator  Ciro.
6-      A precisão das profecias de Isaías.
7-      Isaías menciona a queda de Babilônia por meio de Ciro.
8-      Note: Jeremias confirma essa profecia: Profetas que foram antes de mim já haviam dito disto... Uma resposta a Ananias, um profeta equivocado. Sim! Jeremias, ainda dar nomes: 1- Babilônia O vasto Império caldeu, cairia. 2- A queda já estava destinada: Nas mãos dos Medos e Persas.

Uma atenção aqui se faz necessário: Enquanto os Reis de babilônia festejavam a experimentavam uma noite de “Orgias”. Onde ninguém esperava uma invasão ou coisa do gênero. Afinal era o império babilônico.
Sim! Naquela noite, Ciro, o Medo entra em Babilônia pelo leito seco do Eufrates, acha os portões abertos (Ou quem sabe foram abertos propositadamente Afinal era a vontade de Deus mostrar a fraqueza de Babilônia). Para que Os Medos pudessem surpreendera-los como o fizeram, dominando o império. Note: isto vai se da (ocorrer) no Governo de Belsazar filho de Nabucodonosor.

Obs: Numa hora em que ninguém esperava, Ciro veio e dominou a cidade. O que isso lembra? Sim! O Arrebatamento da Igreja. A Esperança de um Messias. (Pag.18).

O uso do presente e do pretérito nas profecias de Isaías.
Bom! Isaías vê: 1- Passado, onde Deus esta na Eternidade. 2- O presente: o estado do povo. 3- O futuro: Cativeiro, Restauração, salvação, o Messias e a Eternidade – Novos Céus e Nova Terra. Israel e a Igreja.

Os símbolos.
    Os símbolos são usados como alegorias e representações em quase todos os comentários das escrituras. Mais Isaías não vai se deter muito nesse tipo de linguagem. Poucos símbolos aparecem e visões, só as do cap. 6. Ele é um profeta mais focado e direto.

*Mais não se pode negar que seu livro possui uma característica literária toda própria. (Ver Pag.18 Livro: CETADB).

*Sim! Isaias é um poeta, traçando versos e prosas: Exemplo: “Por que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo esta sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e príncipe da Paz”. Veja a riqueza de expressões deste versículo (Cap.9.6).

*Veja como ele começa a frase: Por que um menino nos nasceu, um filho se nos deu... Isso é muito rico, é pura poesia. A forma como ele se expressa é muito linda é clássico: Por que uma virgem conceberá e dará a luz um filho... (Cap. 7.14). Essa razão lhe confere o titulo de Poeta, e o classifica como o mais literários dos profetas do Senhor. Ver-se de fato que Isaías era um poço de cultura, letrado e centralizado.

*Quando ele usa alegorias para personificar coisas o faz com maestria. Veja: “O Sol a e lua sintam vergonha”... (Cap.24.23). O Deserto e a terra seca... (Cap.35.1). Árvores batem palmas (Cap. 55.12). Amassar a uva e pisar o lagar... (Cap. 63.3). Beber o cálice da ira de Deus. Demonstram uma linguagem clássica.

Esboço do livro de Isaías.
Pag.19.

a)      Introdução:

b)      Disciplina e Glória Futuras de Judá e Jerusalém (Cap.2.-4).

    1- Jerusalém. 2- Judá. 3- Restauração de Sião.

c)      Castigo e Exílio da Nação.

Uma alusão expressiva ao canto da vinha.
Definições: “Cântico de Isaías”. (Cap.5).
1-      O amado é Deus.
2-      A vinha e Israel.

Obs: A nação Israelita (as doze tribos). Neste contexto é comparada a uma Vinha. O Talmude, chama de targum: Para se fazer compreender a questão do “Cântico”.
*Porém quando folheamos a palavra dentro dessa linguagem figurada que a mesma usa. Encontramos três tipos de plantas que representam os mesmos:
1º - A Figueira – símbolo da Nação.
2º - A Oliveira – Símbolo da Religiosidade (Religião).
3º - A Videira – Símbolo da Espiritualidade.

Note: De acordo com as traduções originais: O autor usa uma expressão conhecida como “Targum”. (literalmente Tradução).

Os targuns – Eram utilizados para que o povo (Judeus) Na Época do Cativeiro entendessem os escritos originais da “Torah” (A Lei Mosaica) e dos “Nevi’im” (profetas). Sim! O mesmo era usado para os escritos em Hebraico e Aramaico. (Sendo o Aramaico a língua materna do povo). Fato pelo qual Jesus quando se manifesta usa o dialeto Aramaico em todo o tempo. Os targuns (traduções), era de suma importância na compreensão.

A forma como Deus fala de sua vinha. (Cap.5;27.2-3).
1-      Primeiro: Ele a cercou... Motivo: Para que ninguém tocasse, ou pisassem nela.
2-      Retirou as Pedras e Pedregulhos...
Pedras: Sig. “Insensibilidade espiritual dentro deste contexto”.
Pedregulhos: “Insensibilidade espiritual extrema”. Dura cerviz.
3-      Escolheu as melhores mudas de uvas. Para Obter: “O Melhor vinho”.
Nesse contexto Jeremias vai nos dar uma ajudinha na compreensão dessa alusão. “Eu Plantei-te como vide excelente...” da semente mais pura... Resultado: Se tornava como uma “Vide brava” (Jr 2.21).
4-      Edificou no meio dela uma torre... 
5-      Também abriu no meio dela um “Lagar”... Entre as rochas.
Note: No meio da vinha estava: A Torre e o Lagar.
Suma: Apesar de Deus ter escolhido as melhores condições para sua vinha (Israel). A mesma ao invés de produzir (uvas boas Produziram Uvas bravas). Amargura e azedume foram o que Israel e Judá Produziram.

d) A Visão de Isaías.

Note: do Cap. 1 ao 6. Temos um Isaías dividindo entre as obrigações do palácio e a vida de profeta.
*Um Isaías que era consultado e até requisitado, falava a linguagem do povo. *Influenciava, mais não demonstrava uma vida compromissada com a “Santa Convocação” que exercia.
Apesar de ser usado de forma “Dura, nos caps. 1-3”. Onde descreve a rebeldia de Israel em semelhança a uma cabeça cheia de chagas e purulenta. Onde o jumento e o Boi, eram mais obedientes do que eles. Sim! Os sacerdotes eram beberrões, mais amigos de Isaías. 
Note: “Existem momentos, que Isaías parece que está aconselhando; “Se me ouvir comereis o melhor desta Terra.”

- A rebeldia, a desobediência e a imoralidade tem um preço!   

    Até o próprio Rei Uzias, seu amigo foi acometido de lepra, e veio a perecer por conta disto!

A razão da lepra em seu corpo? 

    Sua atitude de entrar no templo, onde era proibido, fato que só era permitido ao sacerdote (uma atitude ingênua e insolente).  Uzias apesar de ser considerado um bom rei para o seu povo, morreu leproso.  Sim! No último ano de seu reinado 757 a.C (Segundo o livro Pag. 10.) Isaías desponta na chamada profética literalmente.

O Cap 6 foi o ápice na vida do profeta. 
      
    Uzias agora morto, Jotão assume o reino em seu lugar.  Durante esse tempo que Isaías se torna escritor literário de suas profecias. Até Acaz assumir o trono (Cap.7).                                                                                                   

A Missão de Receber o Senhor (Cap 6).

1- Ano em que morreu Uzias.                                                                                                                   2- O templo, a casa de Deus tornou-se refúgio do profeta. Note: Não há como comparar se o profeta vai ao templo “Chorar e lamentar a morte de Uzias”. Ou se vai buscar em Deus, conforto.  O fato é: Neste ano- O ano de mudanças de identidade em sua vida, ele vai vivenciar a maior experiência de sua vida.
3- O encontro com o Deus verdadeiro
1-2 Viu o Senhor (Teofania) viu o trono do Senhor.
2-3 Viu a glória do Senhor, viu Serafins, viu brasas vivas e o altar do Senhor.
Nesse encontro Isaías vai deixar a vida de imaturidade e se responsabilizar do chamado profético em sua vida.

Isaías depois do Cap 6.

1.6- Compromissado, Focado: “Eis me aqui envia-me a mim.  Isaías esta: Pronto.” Sim! Era o que ele estava vendo! Foi tocado por Deus para falar, alertar e chamar atenção a tempo aos desviados de Deus.                                                                                                                                

ll- Profecias Ocasionadas

1- Síria ameaça Judá!  Rei em evidencia Acaz. Rezin rei de Damasco descendente de Tiglate Pileser, se constitui inimigo e ameaça contra Judá.
2- Deus tranquiliza a Acaz dizendo que defenderia a cidade.
3- Acaz acha que é uma afronta sua pedir um sinal, como lhe aconselharia Isaias.
4- Recusou-se a obedecer A Isaias neste momento vê-se profetizando a vinda do “Messias”. 
E evidencia o desempenho de sua escolha. Exemplificando que uma má escolha resultaria em perda. Se um menino seria capaz de fazer a escolha certa
 Logo: a atitude de Acaz,  Em tentar se justificar em não obedecer: Parece fingir santidade. Sua escolha não foi apreciada pelo Senhor.
Pois em primeira instancia: resultou no desamparo ao Reino do norte (Israel: Cap. 7.7-15).

Os filhos de Isaías (já foram mencionados). Sim! Foram, marcos na profecia a Acaz. Antes que o menino (Maer-Selal-Hás-Baz) saiba dizer: Papai ou mamãe, o leste invadirá Israel. Fato que iria ocorrer em 722 a.C.

No meio de tantas advertências, o Cap.9 menciona uma “Esperança por maio de Cristo”. . “Porque um menino nos nasceu, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Cap.9:6).

C) Juízos contra Israel (cap. 5.8-10).
Juízos contra Assíria.
1-      A Destruição da Assírio.
2-      O reino de Davi (Cap. 11).
3-      Cântico de Jubilo pelo livramento (Cap. 12).

III – Juízos contra Nações.

Eis as Nações que foram desfecho nas alusões do profeta: Babilônia, Filistia, Moabe, Síria, Cuxe, Egito e Cuxe, Babilônia (novamente), Edom. Arábia, O Vale da visão (Jerusalém) e Tiro. (Caps.13-23).

IV – Juízo e promessa.

a)      Castigos Universais
b)      Livramento e bênçãos.
c)      Louvor pelos cuidados do Senhor.
d)     Os Inimigos seriam castigados e Israel restaurado. (Cap. 24-27).

V - Os Seis Ais.

Os Primeiros “Ais” (Caps.28 a 33), destinados a:

1-      Efraim - Primeiro “Ai”.
1.1-            Cap. 28 - Efraim (na visão de Isaías é Israel), O primeiro “Ai” – destina-se a soberba da casa Israelita. O senhor os chama de Beberrões: “Vencidos pelo vinho”. O Ornamento (A Lei) e a Flor (Consciência dos atos), deles já havia cedido lugar a uma mente fértil para o mal (v.1).

1.2-                   Deus mesmo haveria de julga-los: Enviaria um castigo na figura opressora de um homem: Valente e poderoso como uma saraivada, uma tormenta de destruição, como uma tempestade impetuosa de águas derribando a terra, (v.2).

1.3-                    E a soberba de Efraim será pisada. Por quê? Veja bem! A coroa no reflexo da criação era símbolo de poder, e autoridade. Significa quem esta no controle. Adão foi feito coroa de toda a criação, sobre suas mãos estava o domínio. Sim! Coroa é domínio, poder e autoridade. Logo a coroa que estava em debito aqui. Não era só a consciência do povo, mais a liderança fracassada dominada pelos próprios desejos, anseios. Vale dizer que:...

1.4-        Os sacerdotes e profetas de Efraim: caiam perante o vinho, errantes sem acertar o caminho, vilipendiavam cada vez mais a pobreza espiritual que se ascendia sobre o povo. (v.7). A Imundícia de seus atos levaria Deus a tomar uma posição e cobrar duramente, dentro da própria regra que eles estipularam para si. Manda mento por mandamento, regra por regra... Assim seria o peso da mão de Deus sobre suas vidas. (Primeiro Israel).

2-      O Segundo “Ai” - Jerusalém A cidade de Davi:

1.2  – Seria a vez de Jerusalém ouvir o recado de Deus. Lembrando que Isaías vai usar Israel como modelo para Judá não pecar. Porém! Isto também vai ser ignorado. Neste contexto Deus chama a atenção dos escarnecedores que não tinham compromisso com Ele, que dominavam sobre Jerusalém; compromissados com o inferno, aliançados com a morte, usando a mentira como refúgio e a falsidade como esconderijo. (v.15).

1.3  Aqui Deus mostra que será duro na cobrança: Porém compassivo na oportunidade: Ao estabelecer uma Pedra de concerto divulgando o lugar de onde ela seria “Sião”; ver-se claramente uma promessa que se reflete no Cristo. Sem sombra de dúvidas Jesus é a pedra de esquina, que faz o pecador tropeçar, rever seus conceitos e procurar acertar sua vida debaixo da vontade soberana de Deus. Que era o que o povo precisaria naquela ocasião. Pois, por meio dela, o mal seria varrido (digo: tirado do meio do povo). Mais para que Deus viesse ajuda-los; os mesmos deveriam reconhecer: Que precisavam Dele (Deus). Entendam por que: Inclinar os ouvidos e ouvir a vós de Deus era a condição de alcançarem o perdão (v.23). Porém insistir no erro seria fatalidade: Afinal o Deus que aconselha, também instrui (v.26). Fato Segundo Isaías: Ele é Maravilhoso em Conselho e grande em Obras (v.19). Note: O “Ai” destinado a Jerusalém parece ser menos agressivo, afinal Deus sempre esperava o arrependimento Deles. Fato os habitantes de Jerusalém (Benjamitas), estavam na região Sul, Faziam parte do Reino que procurava sempre acertar, Nem sempre conseguiam, pois as probabilidades genéticas de Abraão estavam no DNA deles.

3- Terceiro “AI” – Judá: Note Cap. 29: Neste contexto aparece uma descrição de Judá associada ao nome Ariel. Veja o que Deus vai dizer: “Contudo porei Ariel em aperto”. Veja bem: Ariel é reflexo de uma definição interessante: “Anjo da Vingança” (v.2). Deus vai dizer: Ela (A Nação de Judá) será para mim como Ariel; literalmente.

Note: Deus é onisciente, não temos dúvidas quanto a isto. Fato: Ele sabia que Judá também cometeria os mesmos erros que seus irmãos Israelitas, e que tudo agora era só uma questão de tempo. Então Ele diz: (*digo eu agora – o autor pegando carona no v,4): que também de certa forma, vai abater a dura cerviz de Judá. (v.4).

Neste contexto temos ainda outro “Ai”. Certamente uma continuação, porém o alvo aqui são os prevaricadores, que escondiam os propósitos da Lei de Deus, e cometiam seus delitos as escuras. Onde se julgavam incapazes de serem vistos (v.15). A Promessa de Deus era: Jacó... (Obs: Deus lhes Chamou pelo nome nacional), não será envergonhado. Até os murmuradores aprenderão a doutrina. (vv.22,24).

*fala do autor: José.

4-      Quarto “Ai” – Aos filhos Rebeldes. Pactos com estranhos Cap.30: “Ai dos que tomaram conselho, mas não de Mim, Que fingem ter uma cobertura, mais não de meu Espirito”... Que descem ao Egito sem me consultarem para se fortalecerem na força do Faraó e para confiarem na sombra do Egito. Deus deixa claro que tal ação era inútil, pois o Egito em nada poderia ajuda-los e ainda seria envergonhado.

5-      Quinto “Ai” - Nação Obstinada (Que busca auxilio no Egito). Cap.31: Neste contexto o Egito é considerado uma nação fortificada e poderosa. Neste novo discurso profético: Isaías vai mais uma vez mencionar a insistência do povo em confiar no Egito. Deus deixa claro que tal atitude seria inútil. Uma vez que deixavam de confiar em Deus para confiar em homens. Os Egípcios são homens e não Deus.

Neste momento Deus vai deixar escapulir que Haveria de descer literalmente para livrar os Seus, porem no dia que os mesmos lançassem mãos de seus ídolos, feitos para pecarem, O que era uma agressão à santidade de Deus. Eles veriam a mão de Deus Abatendo até a Assíria. (Cap.28-33).

6-      O Sexto “Ai” é destinado aos despojadores. Subtendem-se os tais eram os inimigos de Israel que sempre lucravam quando Deus os permitia se lançarem sobre o seu povo. O Exemplo: No cap. 38 deste livro veremos o que Ezequias irá fazer e com isto abrir os olhos gananciosos dos babilônios, que viram motivos reais para subjugarem a Nação. Neste contexto: A Filistia logrou êxito uma vez, no episódio de Eli, e o infortúnio da Arca que fora levada com troféu e depositada aos pés de Dagon (1ª Sm 8). Depois: A Assíria seria o braço forte vindo como o poderoso homem valente, abatendo e dominando Israel. Tomando posse de Samaria. E destinando a terra a estrangeiros. Mais Tarde babilônia usaria suas mãos para subjugar Judá e Jerusalém. E A ocasião dos embaixadores apenas preparou o caminho para a conquista. Mais tudo estava debaixo da vontade e do controle de Deus.

Obs: O cativeiro estava tomando forma: Seria o mesmo uma forma de Deus unir a casa dividida e traze-la para casa de novo unidos.             
Assim Ele poderia colocar em ação o plano salvifico que seria traçado na vinda do Messias. O Cap. 35. Menciona a Glória de seu Reino.

A Riqueza do Reino de Deus.

O Deserto e os lugares secos se alegrarão”...
1-      Abundancia. Alegria e Glória... Mostrarão a Excelência de Deus (v.2).
2-      Conforto e Salvação serão as bases de seu Governo. Coxos saltam mudos cantarão, Por que o Ermo transbordará.
3-      O Caminho do Senhor será santo e imundo não andará por ele. Porém nem os loucos o errarão.
4-   Será caminho para os remidos do Senhor. Os resgatados do Senhor voltarão a Sião com Jubilo e alegria eterna haverá sobre suas cabeças.

Note: Ao mesmo tempo em que o Senhor menciona a glória de seu reino para os que haveriam de voltar do cativeiro, há também uma promessa futura ao Reino Eterno do Senhor.

VI – Juízos Divinos extensivos às nações mundiais.

Diz o auto: Que tal juízo se estenderia as nações que se opusessem ao Cristianismo.

VII - Jerusalém preservada da ameaça da Assíria.

O Senhor livra os que nele confiam. Aqui o Rei de Assíria Senaqueribe envia Rabsaqué para confrontar Ezequias.
Este com um grande, Exército quando chega a Jerusalém, manda dizer a Ezequias: Assim diz o grande Rei da Assíria: Que confiança é essa que demonstras? Rabsaqué Zomba da confiança do povo no Egito. A Até de Deus desdenha fazendo pouco caso: Nem Ele vos poderá livra-vos.

*Porém seu maior erro foi confrontar também o Senhor de Ezequias. (Cap.36-37).
O Autor vai dizer que Rabsaqué tinha razão em dizer que nada o impediria nas suas conquistas. Porém seu erro foi afrontar o Deus de israel. Fato. Não vos engane Ezequias dizendo: O senhor me livrará...! Ele se achou autoconfiante, pois e suas investidas contra as nações conquistadas nenhuma entidade deles o impediu de sobrepuja-los. Ele achou que o mesmo seria feito a Israel. Um grande oficial a serviço de Senaqueribe. Porém o Próprio Rei cansado de Ezequias manda uma carta cheia de afrontas.

*Ezequias apresenta a carta ao Senhor e confia. A Resposta foi enviada através do profeta: Manda dizer a Senaqueribe: Jerusalém te despreza. Afrontastes a Deus. Resumo: Senaqueribe vai adorar no templo e é morto pelos seus filhos. Moral: os deuses de Senaqueribe não o puderam livra-lo.

*A Assíria é derrotada (Cap.37.36-38 cf  2º Cr 32.21,22).

VIII – O Senhor prolonga a vida de Ezequias. (Cap.38).

Neste capítulo temos três episódios:

1-      A doença de Ezequias. Uma doença mortal, tal definição indica que a mesma era fatal. Ezequias iria morrer. Tratava-se de Ulceras, até onde Isaías vai nos dizer.

*A cura foi algo que alegrou de forma esplendorosa (maravilhosamente), o coração do rei. O que indica que o mesmo alcançou a benevolência de Deus após se humilhar e suplicar-lhe ajuda.

*A prova da cura: Farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol no relógio de Acaz. (vv.1-8). Ver-se aqui uma prova imutável da soberania de Deus. Um Deus que pode mudar o curso a história interferindo direto no limiar do tempo.

2-      A Gratidão de Ezequias: Esta se resume a um Cântico: (vv.9-20).
3-  A medicina (Pasta de figos), Deus permitiu que Ezequias, fizesse uso de medicamentos, orientado pelo próprio Isaías. A mesma seria depositada (posta) sobre a Ulcera, que afligiam mortalmente o Rei. Claro que o poder de Deus, é a evidencia da cura (Cap. 38.21).

IX – Predito o exilio Babilônico:

Finalmente o (Cap. 39). Vai nos revelar um Ezequias, vivendo o auge de sua glória terrena. Então: Nesse tempo veio Merodaque - Baladã, filho de Baladã rei de Babilônia. Nesta época Baladã envia seu filho (príncipe) com uma comitiva de embaixadores para se se alegrarem com a restauração de Ezequias. Grato o Rei, aproveita para mostra a glória e a riqueza de seu reino.
Quando os visitantes deixam a casa real, Isaías é enviado a Ezequias para confronta-lo.

1-      Quem eram os Visitantes?
2-      O que viram?
3-      A Sentença.
Ezequias com esta atitude apenas confirma a vinda dos caldeus e condena a Nação, aos domínios de babilônia. Sentido que havia errado Ezequias acha a palavra de Isaías boa. Suma: Termina o 39º capitulo com o reino sendo entregue aos Caldeus. Amém.

Conclusão: Esse primeiro contato do livro de Isaias, termina com o povo sendo levado  ao cativeiro Babilônico.

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