O PROFETA ISAÍAS - I
PROFETAS
Texto: O Senhor advertiu a Israel e a
Judá por intermédio de seus profetas e de todos os videntes dizendo: Voltai-vos
dos vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos,
segundo toda a lei que prescrevi a vossos pais que vos enviei por intermédio
dos meus servos, os profetas. (1º Rs 17.13).
Introdução:
O Profeta era o vidente do Senhor de fato. Sendo assim o homem que exercia tal
chamada, era imbuído, da responsabilidade, de portar a mensagem de Deus aos
corações dos homens, mulheres, servos e Reis.
Neste contexto estudaremos sobre
estes ilustres servos do Senhor, que fizeram a diferença entre a fé e a razão.
Para compreendermos melhor o ministério desses chamados profetas, cujos nomes,
permeiam as escrituras, requer de cada um de nós muita diligencia.
Lembrando que o ministério profético não esta restringido apenas aos que
aparecem com seus nomes encabeçando livros. A Bíblia nos fala de profetas e
profetizas muito antes destes que iremos focar com maior atenção.
O
Ministério Profético.
Sim! O ministério profético tem suas
raízes dentro do passado quando Deus ainda não tinha elegido um povo para ser
sua nação particular; Durante esse
tempo, Ele encontrou homens (servos) que aceitaram seu chamado, tornando se
assim, os seus primeiros elos, de ligações, entre Céus e Terra.
Logo: Os primeiros a serem usados pelo Senhor, para proclamar sua vontade
sobre a terra foram:
1- O primeiro: Enoque:
Este servo profetizou a vinda do Senhor, segundo escreveu Judas, (Jd. 14). Bom! Enoque se quer é citado pelos estudiosos
dentro deste sacro ministério. Restando a Abraão a responsabilidade de ter sido
o primeiro legalmente a ser usado por Deus de forma clássica. Sim! Abraão pode ter sido de fato um Ícone na
visão de Josefo. Mais não se pode deixar Enoque de fora. Por que sua visão e
relato sobre Deus foi expressiva. O que lhe garante uma posição de profeta
legalmente.
Quem foi Enoque?
Um Servo de Deus; que escolheu viver
segundo a Soberania de Deus, no seu tempo. Sua escolha: resultou em um breve
relacionamento entre ele e Deus, de forma sobrenatural. Sim! A Bíblia descreve um relacionamento
intimo entre Enoque e Deus (Gn 5. 22-24). Tão forte era essa relação que
Enoque foi transladado e nunca mais foi visto sobre a terra. Da para não
enxergar, a sua profecia?
2- O segundo: Abraão: Apelidado de o
vidente Caldeu:
Abraão foi de
fato um lendário visionário em seu tempo. Josefo chega a afirmar que o mesmo
visualizou a glória de Deus. Tornando – se o primeiro homem a parafrasear sobre
o criador vislumbrando o futuro (Hb 11.10).
Josefo chama
Abraão de Sábio dentro de seu tempo, era impossível não acreditar em Deus
quando este homem começava a falar. Abraão foi agraciado por Deus, com uma
promessa de posteridade inigualável, tudo por que resolveu acreditar.
3- O Terceiro: Jacó: Sim!
Jacó nos moldes de seu avô, também foi um visionário de Deus (Vide: Gn 49.1-2). O mesmo profetizou o
futuro de seus filhos.
4- O quarto: Balaão: Dentro deste contexto de Profeta
antigos, não podemos deixar de falar dele: Sim!
Este que foi comprado e forçado a profetizar sobre o povo uma maldição. Por incrível
que pareça era profeta de Deus. O mesmo Balão quando repreendido pelo Senhor.
Ver que contra os santos de Deus não valeria maldição encantamento ou mesmo feitiçaria.
E é obrigado a abençoar o povo.
O ministério profético depois de
Moisés.
5- O quinto: Moisés: Sim! Moisés mencionou, um Cativeiro (Lv 26.27-45). Vide ainda: (Dt 28.49-64). E claro: mencionou, vinda de um profeta maior que ele. É obvio que tal alusiva se referia a Cristo.
5- O quinto: Moisés: Sim! Moisés mencionou, um Cativeiro (Lv 26.27-45). Vide ainda: (Dt 28.49-64). E claro: mencionou, vinda de um profeta maior que ele. É obvio que tal alusiva se referia a Cristo.
6- O Sexto: Josué: Moisés e Josué aturam juntos: Depois
da morte de Moisés o mesmo assume a liderança do povo e passa a vivenciar o
sobrenatural de Deus de frente. Dai o mesmo vai se credenciado pelo próprio
Deus com a chamada profética. A sua própria vida é uma profecia literal sobre o
Cristo. A começar pelo seu nome Joshuá (Hb), que parafraseia o nome de Jesus
(Latim). E ambos possuem o mesmo significado: O Senhor Jeová é Salvador ou
simplesmente: O senhor Salva.
7- O Sétimo: A Juíza Deborah:
Na verdade a Sétima, que também despontou seu ministério como a única Mulher a
ser Juíza e Profetiza ao mesmo tempo. Um
tipo legal da Igreja Avivada e cheia dos Dons. (Jz 4). Pronta
a ser usada por Deus em qualquer situação.
8- O oitavo: Eli: O nono Samuel: Eli, e Samuel dividiram o mesmo
tempo como juízes e profetas. Destaque para Samuel.
9- Elias e
Eliseu Vieram em seguida, marcando o território onde Deus haveria de manifestar
sua glória.
10- Profetas
sem espaço, mais que também deixaram marcas na história foram: Micaías, Jeú,
Aias e Hulda.
Obs:
Estes
profetas que citei: são descritos como profetas
antigos. Por não estarem inseridos no contexto dos profetas, desde
Samuel a Malaquias. Logo poder se dizer: que Samuel, é o elo que liga os
antigos profetas aos novos, da era da Divisão dos Reinos Sul e Norte.
Note,
porém que: Os fatos relacionados a este
sacrossanto ministério serão dirigidos aos 17 livros proféticos que encabeçam
os chamados “Kethuvim.
Os
chamados livros proféticos. Como já disse, somam um total de
17 livros, sendo divididos em: Profetas maiores e os chamados profetas
menores. Mais na verdade são apenas 16 profetas que redigiram seus
escritos.
Por
quê?
Por que o livro de Lamentações é um complemento
de Jeremias. Porém não deixa de ser propriamente um livro.
Sim! O Livro de Lamentações: é o livro das
lagrimas do profeta. Vendo seu povo ir para Babilônia de forma dolorosa, por
não aceitarem as condições do profeta. A dor maior ainda por saber, que o mesmo
povo estava indo por conta da Rebeldia e Idolatria que também invadira Judá e
Benjamim nos moldes de Efraim (Israel – Reino Norte). Isso caracteriza o livro
de Lamentações como uma escrita toda própria, logo um livro profético
autentico. Ainda falaremos sobre ele.
I
- Os livros proféticos
Já vimos que somam um total de 17 livros sacros.
Porém os mesmos foram divididos em duas partes para melhor compreensão.
Formando assim dois grupos distintos de livros.
1-
Os
Chamados profetas Maiores.
1º - Isaías, 2º - Jeremias, 3º - Ezequiel
e 4º - Daniel. Os mesmos são autores de cinco obras clássicas: Sim! Quatro
autores e cinco livros.
Como assim cinco? Veja
bem! Os livros descritos como profetas maiores somam cinco obras clássicas como
já disse. Porém só, quatro escritores os redigiram (também
já disse). Os livros trazem os nomes dos autores
como titulo. Porém: O Quinto livro não
trás o nome titular de seu autor. Mais como o autor do livro é Jeremias, o
mesmo faz parte dos cinco Rolos Sagrados.
Veja
bem estou sendo redundante para que fique bem clara a explicação!
Os cinco livros descritos como maiores, fazem parte da obra de quatro autores
apenas.
Agora
por que Maiores? Por que, seus escritos são
vistos em maior quantidade de mensagens e tempo de atuação. Exemplo Isaías tem 66 capítulos, Jeremias 52,
Ezequiel tem 48. Desses o menor é o de Daniel, com 12 Capítulos. Até poderia
ser visto como profeta menor pelos números de Capítulos que foi atribuído a seu
livro. Porém o tempo que exerceu em profecia durante o cativeiro, foi muito
maior que qualquer outro profeta na história.
Observe
por que: Daniel entra em Babilônia em 586 a.C ainda
muito jovem. Vê a queda de Babilônia, Assiste a chegada dos Medos, dos Persas,
e por fim a junção do Medo-Persa, sempre com uma mensagem de Deus, ou uma ação
sobrenatural; no auge de sua velhice ainda, foi usado por Deus, para visualizar,
fatos do seu passado, do seu presentes e do futuro das nações. Isto fez seu tempo de ação ser inigualável.
Com um tempo Record de ação só mesmo João, pode se comparado a Daniel.
Entenda:
Como comparar estes livros, com os de Joel com (3) três Capítulos ou
ainda com o de Obadias com (1) um Capitulo.
Note:
O livro de Zacarias até poderia ser visto dentro dos considerados maiores. Mais
como já disse, Daniel ganhou por tempo de ministério a posição de profeta
maior. Lembrando que isto são apenas fatos literários. Não tem nada vê com
unção. Todos foram ungidos pelo mesmo Espirito, com a mesma função e serviam ao
mesmo Deus. Entre Eles quanto maior, menor seria diante da responsabilidade
exercida. Digo quanto maior a chamada, menor o sevo se via diante de Deus.
Aleluia!
2-
Os
Profetas Menores:
Estes somam-se um total de 12, livros
sacros, que vai de Oséias a Malaquias. Levando em consideração que Davi começou
a Reinar em 1010 a.C, com trinta anos de vida (Cf 2º Sm 5.3). Seu Reinado durou cerca de 40
anos (1º Rs 2.11). Depois dele, sanadas as disputas internas pela coroa.
Salomão é coroado Rei Sucessor de Davi, em 970 a.C. Seu tempo de Rei também
foram 40 anos. Então o episódio da divisão dos Reinos vai ocorrer (+-) neste
período. Logo: O ministério profético, vai começar por volta de 862 (+- a. C).
Obs: Esse ministério vai durar cerca
de 500 anos aproximadamente. Note: Lembrando que Samuel vai protagonizar esse
ministério, que vai despontar depois do primeiro profeta considerado menos que
é Jonas. Até Malaquias somam exatos 500 anos aproximadamente. A área de
atuações destes servos de Deus: Diversas. Quando começaram? Quando exatamente
as doze tribos se dividiram. Sob as Regências de: Roboão e Jeroboão.
Note:
O ano em evidencia onde Deus vai colocar estes novos profetas em ação.
Caracterizando literalmente o ministério é (+-) 862 a.C. Alguns colocam Jonas
como o primeiro a vislumbrar o chamado de Deus, depois de ter a missão de
suceder o renomado Eliseu. Porém como suas profecias estão ligadas ao ano 810
a.C. Obadias aparece em seguida datado de 840 a.C, e Joel em 841-835 a.C. Nessa nova contagem Jonas cai para 760 a.C. O
que liga o fato de o mesmo presenciar a Invasão Assíria em seu Reino. Porém o
fato é: Joel é quem é considerado o mais antigo dos profetas menores. Porém não
da para estabelecer uma data precisa sobre ele e Obadias afinal eram
contemporâneos.
Para melhor compreende-los vamos
dividi-los em três períodos.
1º
- Período: Profetas Pré - exílicos.
Estes são os que profetizaram antes do
Cativeiro Babilônico. *Obadias, Joel, Amós, Oseias, Isaías, Miqueias, Habacuque,
Sofonias e Jeremias.
2º
Período: Profetas Exílicos.
Estes são os que profetizaram durante o
Cativeiro: Ezequiel, Daniel e Jeremias.
Obs:
Jeremias foi o único a ver, a chegada do Cativeiro e esteve presente dentro do
mesmo por algum tempo. Claro que não foi levado para Babilônia. Permaneceu em
casa (Reino do Sul em total desolação até o fim de seus dias).
3º
Período: Pós - Exilio:
Note:
A Expressão “Pós” significa “Depois”. Logo ver-se que depois do fim
do Cativeiro Deus ainda continuou usando seus profetas. Tais quais: Ageu, A quem Deus usou para
confrontar a realidade do povo e leva-los a um novo patamar de glória jamais
vista desde o primeiro templo. (cf Ag. 2.1-9). Zacarias,
Não muito diferente de Ageu, também foi usado no mesmo período, porém com uma
mensagem mais avultada para a glória futura do Messias. Ambos, foram canais de
Deus, numa época em que Jerusalém, estava vivendo, uma nova história, de
recomeço. E Por Fim Malaquias
vem trazendo uma repreensão, forte para os descasos dos sacerdotes. Mais também
uma esperança na vinda do Messias. Estes três foram canais das mensagens de
Deus, fora do cativeiro. Isto é Depois como já disse.
*Então assim se concluem de forma
clara os momentos exatos da história, onde atuaram e quando atuaram. Lembrando
que: Os tais profetas foram canais de Deus, numa época de obscuridade
espiritual.
A
Razão: Como já foi até mencionada. Tratava-se
do Período da divisão. Período este que fragilizou a fé nos dois reinos Sul e
Norte. O Norte por sua vez se desviou de vez. O Sul veio se arrastando entre um
Rei e outro que procurava concertas os erros. Mais não foi suficiente, e por
fim Jeremias que vai esta nos últimos dias de vigência deste Reino. Vai vê-los
amargando a chegada do cativeiro.
II
– Os alvos dos Profetas.
Os três períodos margeiam isto,
mais vamos vê de fato os alvos destes servos de Deus.
1-
O
Reino do Norte: (Israel). Foi Alvo de três
profetas diretamente: Amós, Oséias, e Ezequiel.
2- A Mega cidade da Assíria Nínive,
foi alvo das profecias de: Jonas e Naum.
3- Babilônia:
Foi Alvo das Profecias de Daniel. Veja Bem: Isaías e Jeremias, também mencionam
Babilônia. Mais aqui o fato é: Alvo direto. E esta responsabilidade foi de
Daniel que estava vivendo dentro da mesma como Cativo.
4- Edom:
Foi alvo de Obadias.
5- O Reino do Sul (Judá e Benjamim):
Vai ter uma atenção maior de Deus. Para este Reino,
nove profetas foram convocados por Deus. São eles: Joel, Isaías, Miqueias,
Jeremias, Habacuque, Sofonias, Ageu Zacarias, e Malaquias.
*È possível também visualizar dentro de suas alusivas proféticas ainda
quatro pontos observáveis em suas alusões.
Antes
entenda: - A Mensagem do Profeta: Tinha como
alvo cuidar da vida Moral e Religiosa do povo sob orientação Divina.
A
Mensagem também tinha como foco: O Pecado que
avultava a nação. O mesmo trazia sempre uma condenação obvia. Porém o profeta
também trazia fatos relacionados ao futuro do povo.
*Mediante isto é possível vê os quatro
pontos positivos em suas mensagens que são:
1º - A dispersão e o Cativeiro.
2º - A Vinda do Messias.
3º - A volta do povo escolhido a
sua própria Pátria (Terra). Fato este que durante a Volta do Messias, terá
pleno cumprimento durante o Milênio.
4 – O Reino do Messias sobre a
terra.
Suma:
Este pequeno compendio informativo, sobre os profetas do Altíssimo, são apenas
base para a nossa missão propriamente dita, que é estudar de forma clara e bem
mais diretas, o papel dos 17 livros que carregam sobre si, os 16 nomes que Deus
usou como canal, referencial e condutores de suas mensagens ao povo, as nações
e ao futuro do mundo.
Sim! Neste primeiro contato
estaremos, então estudando os profetas Maiores.
III
- O primeiro profeta maior.
Tema da Lição:
PROFETAS MAIORES.
Prefácio:
Como já foi visto os Maiores se dividem em quatro pregadores, que margearam
suas profecias em Rolos maiores que os demais, chamados de menores.
Isto incluir dizer que o termo
maior aqui é uma alusão ao tamanho do livro.
Primeiro Profeta Maior.
LIVRO DO PROFETA ISAÍAS.
A) - O Profeta de Deus.
Um servo escolhido com a missão de ser o porta-vos de Deus, antes do
fatídico acontecimento que mudaria a história a fé e a razão do povo santo para
sempre, Isaías.
B) - O livro.
O livro do
profeta Isaías, é um dos livros mais marcantes das escrituras. Seu conteúdo é
rico em profecias fatos e concretizações.
Autor:
Isaías.
Data: Cerca de 700-680 a.C
C) - Quem era Isaías?
Jovem com uma
vida promissora, filho de Amóz. Note:
Este Amóz aqui era o filho mais novo do
Rei Joás. Isto fazia dele um aristocrata de sangue nobre. Educado na corte e
muito conceituado entre o povo. Casado com Nódia, a profetiza, com quem teve
dois filhos.
>O
1º Sear - Jasube (Que sig. “Um Remanescente Voltará”, Cap. 7.3); Este nome faz menção a um
plano de salvação.
>O
2º- Maer – Selal – Hás - Baz (O significado
deste já uma espécie de trocadilho: “Rápido
a presa Veloz no despojo”, Cap.8.2).
A
chamada ministerial na vida deste servo de Deus chegou bem cedo: Este
jovem profeta de Deus segundo a tradição Rabínica e alguns expositores da
Teologia, iniciou seu ministério com aproximados 15 anos. Mais veio despontar literalmente como
profeta reverenciado, credenciado por Deus quando estava com cerca de 25 a 28
anos. Período em que seu amigo Uzias, morre.
1- Seu
livro ocupa a 23ª posição na versão Almeida.
2- Seu
livro é apelidado de o Evangelho do Antigo Testamento.
3- O
Nome Isaías significa: O Senhor Jeová Salva.
4- O
Tema principal de seus escritos é: Juízos
e Salvação.
5- O
livro possui 66 Capítulos. O mesmo também era poeta, isto mostra porque ele era
o mais literário dos profetas. É o maior livro profético literalmente.
D) - A
importâncias de seus escritos.
1-
Isaías foi contemporâneo de
Jonas, Amós (O profeta), Oséias e Miqueias.
2- Profetizou
nos Reinos de: Uzias (Azarias), Jotão (filho de Uzias), Acaz (Neto de Uzias, e
Ezequias.
3- Segundo
a tradição Rabínica, Iniciou seu ministério com cerca de 15 anos. Já visto. Foi
Martirizado com 84 anos e morto pelo Ímpio, Rei Manasses, filho de Ezequias,
Serrado ao meio, dentro de um tronco de árvore, quando tinha 92 anos.
4- Note:
suas profecias cobriam o Reino Inteiro (Judá/Israel). Veja bem A Israel ele
chamava de Efraim. Seu tempo de Ação ministerial 47 anos.
Observações:
O
Chamado de Isaías vai tomar posição (diz o autor: Ápice) no ultimo ano do
Reinado de Uzias. Todavia seu ministério já era exercido a cerca de 5 anos
antes. Ele vai mais além ao afirmar que: os primeiros, seis Capítulos, de seu
livro foi redigidos durante seus primeiros vinte anos de ministério. Vale dizer
que profetizou durante o tempo de Uzias (Azarias), mais durante o tempo de
Jotão manteve-se calado verbalmente, mais não deixou de veicular suas
mensagens, aos seus destinatários. Porém
as mesmas agora foram redigidas (digo: Escritas). O mesmo só vai voltar a verbalizar suas profecias quando Acaz,
neto de Uzias, assume o trono em lugar de seu pai Jotão.
Importante:
O Tempo em que mais atuou como profeta, foi durante os Reinos de Uzias e
Ezequias. Pag.12. Note: Já vimos que
era casado. E teve Filhos. O primeiro filho trás uma mensagem de
esperança, o segundo uma advertência ao povo, uma Nação que viria para
sobrepujar Israel. Esta Nação tratava-se da Assíria. Fato ocorrido em 722 a.C.
Resumo
do livro.
1-
A abertura: “As visões de
Isaías”.
2- Dois
fatos: O livro é dividido em duas partes.
3- Comparação
com as escrituras. 39 capítulos na primeira divisão e 27 na segunda. Somando um
total de 66 capítulos.
4-
Observações:
1.4 – Primeira parte: O
povo indo para o Cativeiro. Motivo:
Castigo. Razão: Rebeldia. Fato: Desobediência as Leis e a
insistência em se manterem desviados de Deus seguindo os ídolos das nações.
2.4 – Segunda parte: O
povo voltando para casa (Israel/Reino). Motivo:
Fim do Cativeiro. Razão: Uma nação
unida e arrependida. Fato: Os
objetivos Divinos alcançados, a vontade de Deus sempre prevalece.
5- O
Fator Ciro.
6- A
precisão das profecias de Isaías.
7- Isaías
menciona a queda de Babilônia por meio de Ciro.
8- Note:
Jeremias confirma essa profecia: Profetas
que foram antes de mim já haviam dito disto... Uma
resposta a Ananias, um profeta equivocado. Sim! Jeremias, ainda dar nomes: 1- Babilônia
O vasto Império caldeu, cairia. 2- A queda já estava destinada: Nas mãos dos
Medos e Persas.
Uma
atenção aqui se faz necessário: Enquanto os
Reis de babilônia festejavam a experimentavam uma noite de “Orgias”. Onde
ninguém esperava uma invasão ou coisa do gênero. Afinal era o império
babilônico.
Sim! Naquela noite, Ciro, o Medo
entra em Babilônia pelo leito seco do Eufrates, acha os portões abertos (Ou quem sabe foram abertos propositadamente
Afinal era a vontade de Deus mostrar a fraqueza de Babilônia). Para que Os
Medos pudessem surpreendera-los como o fizeram, dominando o império. Note: isto vai se da (ocorrer) no
Governo de Belsazar filho de Nabucodonosor.
Obs:
Numa hora em que ninguém esperava, Ciro veio e dominou a cidade. O que isso
lembra? Sim! O Arrebatamento da Igreja. A
Esperança de um Messias. (Pag.18).
O
uso do presente e do pretérito nas profecias de Isaías.
Bom! Isaías vê: 1- Passado, onde
Deus esta na Eternidade. 2- O presente: o estado do povo. 3- O futuro:
Cativeiro, Restauração, salvação, o Messias e a Eternidade – Novos Céus e Nova
Terra. Israel e a Igreja.
Os
símbolos.
Os símbolos são usados como alegorias e
representações em quase todos os comentários das escrituras. Mais Isaías não
vai se deter muito nesse tipo de linguagem. Poucos símbolos aparecem e visões,
só as do cap. 6. Ele é um profeta mais focado e direto.
*Mais não se pode negar que seu
livro possui uma característica
literária toda própria.
(Ver Pag.18 Livro:
CETADB).
*Sim! Isaias é um poeta, traçando
versos e prosas: Exemplo: “Por que um menino nos nasceu, um filho se nos
deu; o governo esta sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e príncipe da Paz”. Veja a
riqueza de expressões deste versículo (Cap.9.6).
*Veja como ele começa a frase: Por
que um menino nos nasceu, um filho se nos deu... Isso é muito rico, é pura
poesia. A forma como ele se expressa é muito linda é clássico: Por que uma virgem conceberá e dará a luz um
filho... (Cap. 7.14). Essa razão lhe confere o titulo de Poeta, e o
classifica como o mais literários dos profetas do Senhor. Ver-se de fato que
Isaías era um poço de cultura, letrado e centralizado.
*Quando ele usa alegorias para
personificar coisas o faz com maestria. Veja:
“O Sol a e lua sintam vergonha”...
(Cap.24.23). O Deserto e a terra seca...
(Cap.35.1). Árvores batem palmas
(Cap. 55.12). Amassar a uva e pisar o
lagar... (Cap. 63.3). Beber o cálice
da ira de Deus. Demonstram uma linguagem clássica.
Esboço
do livro de Isaías.
Pag.19.
a)
Introdução:
b) Disciplina
e Glória Futuras de Judá e Jerusalém (Cap.2.-4).
1- Jerusalém. 2-
Judá. 3-
Restauração de Sião.
c) Castigo
e Exílio da Nação.
Uma alusão expressiva ao canto da
vinha.
Definições: “Cântico de Isaías”. (Cap.5).
1-
O
amado é Deus.
2-
A
vinha e Israel.
Obs:
A nação Israelita (as doze tribos). Neste contexto é comparada a uma Vinha. O Talmude, chama de targum: Para se fazer compreender a
questão do “Cântico”.
*Porém quando folheamos a palavra
dentro dessa linguagem figurada que a mesma usa. Encontramos três tipos de
plantas que representam os mesmos:
1º
- A Figueira – símbolo da Nação.
2º
- A Oliveira – Símbolo da Religiosidade (Religião).
3º
- A Videira – Símbolo da Espiritualidade.
Note:
De acordo com as traduções originais: O autor usa uma expressão conhecida como
“Targum”. (literalmente Tradução).
Os targuns – Eram utilizados para
que o povo (Judeus) Na Época do Cativeiro entendessem os escritos originais da
“Torah” (A Lei Mosaica) e dos “Nevi’im” (profetas). Sim! O mesmo era usado para
os escritos em Hebraico e Aramaico. (Sendo o Aramaico a língua materna do
povo). Fato pelo qual Jesus quando se manifesta usa o dialeto Aramaico em todo
o tempo. Os targuns (traduções), era de suma importância na compreensão.
A
forma como Deus fala de sua vinha. (Cap.5;27.2-3).
1-
Primeiro:
Ele a cercou... Motivo: Para que
ninguém tocasse, ou pisassem nela.
2- Retirou
as Pedras e Pedregulhos...
Pedras:
Sig. “Insensibilidade espiritual dentro deste contexto”.
Pedregulhos: “Insensibilidade
espiritual extrema”. Dura cerviz.
3- Escolheu
as melhores mudas de uvas. Para Obter:
“O Melhor vinho”.
Nesse
contexto Jeremias vai nos dar uma ajudinha na compreensão dessa alusão. “Eu
Plantei-te como vide excelente...” da semente mais pura... Resultado: Se
tornava como uma “Vide brava” (Jr 2.21).
4- Edificou
no meio dela uma torre...
5- Também
abriu no meio dela um “Lagar”... Entre as rochas.
Note: No meio da
vinha estava: A Torre e o Lagar.
Suma:
Apesar de Deus ter escolhido as melhores condições para sua vinha (Israel). A
mesma ao invés de produzir (uvas boas
Produziram Uvas bravas). Amargura e azedume foram o que Israel e Judá
Produziram.
d)
A Visão de Isaías.
Note:
do Cap. 1 ao 6. Temos um Isaías dividindo entre as
obrigações do palácio e a vida de profeta.
*Um Isaías que era consultado e
até requisitado, falava a linguagem do povo. *Influenciava, mais não
demonstrava uma vida compromissada com a “Santa Convocação” que exercia.
Apesar de ser usado de forma
“Dura, nos caps. 1-3”. Onde descreve a rebeldia de Israel em semelhança a uma
cabeça cheia de chagas e purulenta. Onde o jumento e o Boi, eram mais
obedientes do que eles. Sim! Os sacerdotes eram beberrões, mais amigos de
Isaías.
Note:
“Existem momentos, que Isaías parece que está aconselhando; “Se me ouvir
comereis o melhor desta Terra.”
-
A rebeldia, a desobediência e a imoralidade tem um preço!
Até o próprio Rei Uzias, seu amigo foi
acometido de lepra, e veio a perecer por conta disto!
A razão da
lepra em seu corpo?
Sua atitude de
entrar no templo, onde era proibido, fato que só era permitido ao sacerdote (uma atitude ingênua e insolente). Uzias apesar de ser considerado um bom rei
para o seu povo, morreu leproso. Sim! No
último ano de seu reinado 757 a.C (Segundo o livro Pag. 10.) Isaías desponta na
chamada profética literalmente.
O Cap 6 foi o
ápice na vida do profeta.
Uzias agora morto, Jotão assume o reino em
seu lugar. Durante esse tempo que Isaías se torna escritor literário de suas
profecias. Até Acaz assumir o trono (Cap.7).
A Missão de
Receber o Senhor (Cap 6).
1- Ano em que morreu Uzias. 2-
O templo, a casa de Deus tornou-se refúgio do profeta. Note: Não há como comparar se
o profeta vai ao templo “Chorar e
lamentar a morte de Uzias”. Ou se vai buscar em Deus, conforto. O fato é: Neste ano- O ano de mudanças de identidade em sua vida,
ele vai vivenciar a maior experiência de sua vida.
3- O encontro com o Deus
verdadeiro
1-2 Viu o Senhor (Teofania) viu o
trono do Senhor.
2-3 Viu a glória do Senhor, viu
Serafins, viu brasas vivas e o altar do Senhor.
Nesse encontro Isaías vai deixar
a vida de imaturidade e se responsabilizar do chamado profético em sua vida.
Isaías depois do Cap 6.
1.6- Compromissado, Focado: “Eis me aqui envia-me a mim. Isaías esta: Pronto.” Sim! Era o que ele estava vendo! Foi tocado por Deus para falar, alertar
e chamar atenção a tempo aos desviados de Deus.
ll-
Profecias Ocasionadas
1- Síria ameaça Judá! Rei em evidencia Acaz. Rezin rei de Damasco descendente de Tiglate Pileser,
se constitui inimigo e ameaça contra Judá.
2- Deus tranquiliza a Acaz dizendo que defenderia a
cidade.
3- Acaz acha que é uma afronta sua pedir um sinal,
como lhe aconselharia Isaias.
4- Recusou-se a obedecer A Isaias neste momento
vê-se profetizando a vinda do “Messias”.
E evidencia o desempenho de sua escolha. Exemplificando que uma má escolha resultaria em perda. Se um menino seria capaz de fazer a escolha certa
E evidencia o desempenho de sua escolha. Exemplificando que uma má escolha resultaria em perda. Se um menino seria capaz de fazer a escolha certa
Logo: a
atitude de Acaz, Em tentar se justificar
em não obedecer: Parece fingir santidade. Sua escolha não foi apreciada pelo
Senhor.
Pois em primeira instancia: resultou no desamparo ao
Reino do norte (Israel: Cap. 7.7-15).
Os filhos de Isaías (já foram mencionados). Sim! Foram,
marcos na profecia a Acaz. Antes que o menino (Maer-Selal-Hás-Baz) saiba dizer: Papai ou mamãe, o leste invadirá
Israel. Fato que iria ocorrer em 722 a.C.
No meio de tantas advertências, o Cap.9 menciona uma
“Esperança por maio de Cristo”. . “Porque
um menino nos nasceu, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Cap.9:6).
C)
Juízos contra Israel (cap. 5.8-10).
Juízos contra Assíria.
1-
A Destruição da Assírio.
2- O
reino de Davi (Cap. 11).
3- Cântico
de Jubilo pelo livramento (Cap. 12).
III
– Juízos contra Nações.
Eis as Nações que foram desfecho
nas alusões do profeta: Babilônia, Filistia, Moabe, Síria, Cuxe, Egito e Cuxe, Babilônia
(novamente), Edom. Arábia, O Vale da visão (Jerusalém) e Tiro. (Caps.13-23).
IV
– Juízo e promessa.
a)
Castigos Universais
b) Livramento
e bênçãos.
c) Louvor
pelos cuidados do Senhor.
d) Os
Inimigos seriam castigados e Israel restaurado. (Cap. 24-27).
V
- Os Seis Ais.
Os
Primeiros “Ais” (Caps.28 a 33), destinados a:
1-
Efraim - Primeiro “Ai”.
1.1-
Cap. 28
- Efraim (na visão de Isaías é Israel), O primeiro “Ai” – destina-se a soberba
da casa Israelita. O senhor os chama de Beberrões: “Vencidos pelo vinho”. O Ornamento (A Lei) e a Flor (Consciência dos
atos), deles já havia cedido lugar a uma mente fértil para o mal (v.1).
1.2- Deus mesmo haveria de julga-los:
Enviaria um castigo na figura opressora de um homem: Valente e poderoso como
uma saraivada, uma tormenta de destruição, como uma tempestade impetuosa de
águas derribando a terra, (v.2).
1.3- E a soberba de Efraim será
pisada. Por quê? Veja bem! A coroa no reflexo
da criação era símbolo de poder, e autoridade. Significa quem esta no controle.
Adão foi feito coroa de toda a criação, sobre suas mãos estava o domínio. Sim!
Coroa é domínio, poder e autoridade. Logo a coroa que estava em debito aqui.
Não era só a consciência do povo, mais a liderança fracassada dominada pelos
próprios desejos, anseios. Vale dizer que:...
1.4- Os sacerdotes e profetas de
Efraim: caiam perante o vinho, errantes sem
acertar o caminho, vilipendiavam cada vez mais a pobreza espiritual que se
ascendia sobre o povo. (v.7). A Imundícia de seus atos levaria Deus a tomar uma
posição e cobrar duramente, dentro da própria regra que eles estipularam para
si. Manda mento por mandamento, regra por regra... Assim seria o peso da mão de
Deus sobre suas vidas. (Primeiro Israel).
2-
O
Segundo “Ai” - Jerusalém A cidade de Davi:
1.2 –
Seria a vez de Jerusalém ouvir o recado de Deus. Lembrando que Isaías vai usar
Israel como modelo para Judá não pecar. Porém! Isto também vai ser ignorado. Neste
contexto Deus chama a atenção dos escarnecedores que não tinham compromisso com
Ele, que dominavam sobre Jerusalém; compromissados
com o inferno, aliançados com a morte, usando a mentira como refúgio e a
falsidade como esconderijo. (v.15).
1.3 Aqui
Deus mostra que será duro na cobrança: Porém
compassivo na oportunidade: Ao estabelecer uma Pedra de concerto divulgando o
lugar de onde ela seria “Sião”; ver-se claramente uma promessa que se reflete
no Cristo. Sem sombra de dúvidas Jesus é a pedra de esquina, que faz o pecador
tropeçar, rever seus conceitos e procurar acertar sua vida debaixo da vontade
soberana de Deus. Que era o que o povo precisaria naquela ocasião. Pois, por
meio dela, o mal seria varrido (digo: tirado do meio do povo). Mais para que
Deus viesse ajuda-los; os mesmos deveriam reconhecer: Que precisavam Dele
(Deus). Entendam por que: Inclinar os ouvidos e ouvir a vós de Deus era a
condição de alcançarem o perdão (v.23). Porém insistir no erro seria
fatalidade: Afinal o Deus que aconselha, também instrui (v.26). Fato Segundo Isaías:
Ele é Maravilhoso em Conselho e grande em Obras (v.19). Note: O “Ai” destinado a Jerusalém parece ser menos agressivo,
afinal Deus sempre esperava o arrependimento Deles. Fato os habitantes de
Jerusalém (Benjamitas), estavam na região Sul, Faziam parte do Reino que
procurava sempre acertar, Nem sempre conseguiam, pois as probabilidades
genéticas de Abraão estavam no DNA deles.
3-
Terceiro “AI” – Judá: Note Cap.
29: Neste contexto aparece uma descrição de Judá associada ao nome Ariel.
Veja o que Deus vai dizer: “Contudo porei
Ariel em aperto”. Veja bem: Ariel é reflexo de uma definição interessante:
“Anjo da Vingança” (v.2).
Deus vai dizer: Ela (A Nação de Judá)
será para mim como Ariel;
literalmente.
Note:
Deus é onisciente, não temos dúvidas quanto a isto. Fato: Ele sabia que Judá também cometeria os mesmos erros que seus
irmãos Israelitas, e que tudo agora era só uma questão de tempo. Então Ele diz:
(*digo eu agora
– o autor pegando carona no v,4): que também
de certa forma, vai abater a dura cerviz de Judá. (v.4).
Neste contexto temos ainda outro
“Ai”. Certamente uma continuação, porém o alvo aqui são os prevaricadores, que
escondiam os propósitos da Lei de Deus, e cometiam seus delitos as escuras.
Onde se julgavam incapazes de serem vistos (v.15). A Promessa de Deus era:
Jacó... (Obs:
Deus lhes Chamou pelo nome nacional), não
será envergonhado. Até os murmuradores aprenderão a doutrina. (vv.22,24).
*fala do autor: José.
4- Quarto “Ai” – Aos filhos
Rebeldes. Pactos com estranhos Cap.30: “Ai dos que tomaram conselho, mas não de Mim,
Que fingem ter uma cobertura, mais não de meu Espirito”... Que descem ao
Egito sem me consultarem para se fortalecerem na força do Faraó e para
confiarem na sombra do Egito. Deus deixa claro que tal ação era inútil, pois o
Egito em nada poderia ajuda-los e ainda seria envergonhado.
5-
Quinto
“Ai” - Nação Obstinada (Que busca auxilio no Egito).
Cap.31: Neste contexto o Egito é considerado uma nação fortificada e poderosa.
Neste novo discurso profético: Isaías vai mais uma vez mencionar a insistência
do povo em confiar no Egito. Deus deixa claro que tal atitude seria inútil. Uma
vez que deixavam de confiar em Deus para confiar em homens. Os Egípcios são
homens e não Deus.
Neste momento Deus vai deixar
escapulir que Haveria de descer literalmente para livrar os Seus, porem no dia
que os mesmos lançassem mãos de seus ídolos, feitos para pecarem, O que era uma
agressão à santidade de Deus. Eles veriam a mão de Deus Abatendo até a Assíria.
(Cap.28-33).
6-
O
Sexto “Ai” é destinado aos despojadores. Subtendem-se
os tais eram os inimigos de Israel que sempre lucravam quando Deus os permitia
se lançarem sobre o seu povo. O Exemplo: No cap. 38 deste livro veremos o que
Ezequias irá fazer e com isto abrir os olhos gananciosos dos babilônios, que
viram motivos reais para subjugarem a Nação. Neste contexto: A Filistia logrou
êxito uma vez, no episódio de Eli, e o infortúnio da Arca que fora levada com
troféu e depositada aos pés de Dagon (1ª Sm 8). Depois: A Assíria seria o braço
forte vindo como o poderoso homem valente, abatendo e dominando Israel. Tomando
posse de Samaria. E destinando a terra a estrangeiros. Mais Tarde babilônia
usaria suas mãos para subjugar Judá e Jerusalém. E A ocasião dos embaixadores
apenas preparou o caminho para a conquista. Mais tudo estava debaixo da vontade
e do controle de Deus.
Obs: O cativeiro estava tomando forma: Seria o mesmo uma forma de Deus unir a casa dividida e traze-la para casa de novo unidos.
Assim Ele poderia colocar em ação
o plano salvifico que seria traçado na vinda do Messias. O Cap. 35.
Menciona a Glória de seu Reino.
A
Riqueza do Reino de Deus.
“O Deserto e os lugares secos se alegrarão”...
1-
Abundancia. Alegria e Glória... Mostrarão
a Excelência de Deus (v.2).
2- Conforto
e Salvação serão as bases de seu Governo. Coxos saltam mudos cantarão, Por que
o Ermo transbordará.
3- O
Caminho do Senhor será santo e imundo não andará por ele. Porém nem os loucos o
errarão.
4- Será caminho para os remidos do
Senhor. Os resgatados do Senhor voltarão a Sião com Jubilo e alegria eterna
haverá sobre suas cabeças.
Note:
Ao mesmo tempo em que o Senhor menciona a glória de seu reino para os que
haveriam de voltar do cativeiro, há também uma promessa futura ao Reino Eterno
do Senhor.
VI
– Juízos Divinos extensivos às nações mundiais.
Diz
o auto: Que tal juízo se estenderia as nações
que se opusessem ao Cristianismo.
VII
- Jerusalém preservada da ameaça da Assíria.
O Senhor livra os que nele
confiam. Aqui o Rei de Assíria Senaqueribe envia Rabsaqué para confrontar
Ezequias.
Este com um grande, Exército
quando chega a Jerusalém, manda dizer a Ezequias: Assim diz o grande Rei da Assíria:
Que confiança é essa que demonstras? Rabsaqué Zomba da confiança do povo no
Egito. A Até de Deus desdenha fazendo pouco caso: Nem Ele vos poderá livra-vos.
*Porém seu maior erro foi
confrontar também o Senhor de Ezequias. (Cap.36-37).
O Autor vai dizer que Rabsaqué
tinha razão em dizer que nada o impediria nas suas conquistas. Porém seu erro
foi afrontar o Deus de israel. Fato. Não vos engane Ezequias dizendo: O senhor
me livrará...! Ele se achou autoconfiante, pois e suas investidas contra as
nações conquistadas nenhuma entidade deles o impediu de sobrepuja-los. Ele
achou que o mesmo seria feito a Israel. Um grande oficial a serviço de
Senaqueribe. Porém o Próprio Rei cansado de Ezequias manda uma carta cheia de
afrontas.
*Ezequias apresenta a carta ao
Senhor e confia. A Resposta foi enviada através do profeta: Manda dizer a
Senaqueribe: Jerusalém te despreza. Afrontastes
a Deus. Resumo: Senaqueribe vai
adorar no templo e é morto pelos seus filhos. Moral: os deuses de Senaqueribe
não o puderam livra-lo.
*A Assíria é derrotada (Cap.37.36-38 cf 2º Cr 32.21,22).
VIII
– O Senhor prolonga a vida de Ezequias. (Cap.38).
Neste capítulo temos três
episódios:
1- A
doença de Ezequias. Uma doença mortal, tal definição
indica que a mesma era fatal. Ezequias iria morrer. Tratava-se de Ulceras, até
onde Isaías vai nos dizer.
*A
cura foi algo que alegrou de forma esplendorosa (maravilhosamente), o coração
do rei. O que indica que o mesmo alcançou a benevolência de Deus após se
humilhar e suplicar-lhe ajuda.
*A
prova da cura: Farei retroceder dez graus a
sombra lançada pelo sol no relógio de Acaz. (vv.1-8). Ver-se aqui uma prova
imutável da soberania de Deus. Um Deus que pode mudar o curso a história
interferindo direto no limiar do tempo.
2- A Gratidão de Ezequias:
Esta se resume a um Cântico: (vv.9-20).
3- A
medicina (Pasta de figos), Deus permitiu que Ezequias, fizesse uso de
medicamentos, orientado pelo próprio Isaías. A mesma seria depositada (posta)
sobre a Ulcera, que afligiam mortalmente o Rei. Claro que o poder de Deus, é a
evidencia da cura (Cap. 38.21).
IX
– Predito o exilio Babilônico:
Finalmente o (Cap. 39). Vai nos revelar um Ezequias,
vivendo o auge de sua glória terrena. Então: Nesse tempo veio Merodaque -
Baladã, filho de Baladã rei de Babilônia. Nesta época Baladã envia seu filho (príncipe) com uma comitiva de
embaixadores para se se alegrarem com a restauração de Ezequias. Grato o Rei, aproveita para
mostra a glória e a riqueza de seu reino.
Quando os visitantes deixam a
casa real, Isaías é enviado a Ezequias para confronta-lo.
1-
Quem
eram os Visitantes?
2-
O
que viram?
3-
A
Sentença.
Ezequias com esta atitude apenas
confirma a vinda dos caldeus e condena a Nação, aos domínios de babilônia.
Sentido que havia errado Ezequias acha a palavra de Isaías boa. Suma: Termina o
39º capitulo com o reino sendo entregue aos Caldeus. Amém.
Conclusão:
Esse primeiro contato do livro de Isaias, termina com o povo sendo levado ao cativeiro Babilônico.
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