O PROFETA ISAÍAS - II

O LIVRO DE ISAÍAS

2ª PARTE: (Caps. 40-66).

Obs: A Primeira parte do livro trata de questões locais e temporais.
Note: Neste Novo foco (2ª parte), veremos um novo prisma. Onde o futuro e o mundo todo estarão envolvidos. A Começar pela libertação do povo dos domínios de Babilônia.

I-A VINDA DO MESSIAS DE ISRAEL.

A) A vinda do Messias é marcada pelo forte: "Apelo que se faz nesta segunda parte do livro (cf se lê no Cap. 40 .1,2)": Consolai, consolai...!

Veja bem! O Consolo é uma realidade visível na vida de Cristo. Ver-se isto no Cap. 9.6, onde Ele é previsto pelo profeta como: ...Conselheiro... Isto é fato: Jesus traria "Consolo". Obs: O mesmo além de trazer o Consolo por meio de uma oferta de Salvação. Disse que ao parti, deixaria um Consolador a sua altura, mesma medida, e proporções Soberanas. Vide: (Jo 14.16,17).

B) O Precursor do Messias...

Veja bem! O messias viria sobre uma promessa profética oriunda de Malaquias, após a manifestação de Elias que Viria preparar seu caminho (Mal 4.5)... Claro que quanto a Elias, isto seria para nós, impossível, afinal o mesmo fora arrebatado em uma carruagem de fogo (cf 1º Rs 2. 11-13). Mais o texto esta falando sem sombra de dúvidas de João Batista. Que viria para preparar o mundo para a chegada do Messias. (Mt 3.3). O próprio Jesus vai confirmar a vinda de Elias, dizendo: Na verdade Elias já veio... E Ele estava se referindo a João Batista na ocasião vide: (Mt 11.13).

Como seria Elias, João Batista?

   As Semelhanças ministeriais que João exerceria, seriam iguais as de Elias. Mesmo chamado, mesma unção, mesma virtude, mesmas características. Em tudo João prefigurava Elias. A Semelhança ministerial era tão grande que Jesus é quem vai dizer: Na verdade ele é o Elias. Não se tratava de uma encarnação, por que Elias não Morreu literalmente. Como já vimos foi arrebatado numa carruagem de fogo.
   Veja Bem: Quando Jesus se manifesta, seus sinais e milagres fizera com que muitas vezes fosse confundido com os profetas do Antigo Pacto. Não uma mais varias, vezes. Uns diziam é Elias, outros é Jeremias, outros por sua vez, diziam é outro profeta com certeza.
A única coisa que diziam com propriedade nestas afirmações era: Ele é um dos Profetas, Ele é um profeta. Confundiam Jesus com os profetas, mais não acreditavam que João Batista era o Elias da profecia.
   Por que Malaquias tinha que dizer: Que antes do Messias vir, Elias viria primeiro? A linguagem de Malaquias é figurada. O próprio Jesus é chamado em seu livro de Sol da Justiça. Por que não usar uma linguagem figurada para se referir ao Precursor do Messias?  Afinal a soberania é de Deus. Ele faz como quiser, É Ele quem fala da forma que quiser também. Se chamou, João de Elias. Ver-se que a mesma unção que estava sobre Elias, era a mesma que estava sobre João. Amém!

C) A glória e a Majestade do Senhor... (Pag.40).

Aqui o profeta proclama a grandeza de Deus, de forma incomparável:

1- Como Criador.
2- Como Senhor.
3- Como Salvador.

Sim! Na visão do profeta: Nenhum Deus se compara a Ele. É Ele quem apascenta seu Rebanho e entre seus braços Recolhe seus cordeirinhos... (vv.9,11).

Portanto confiar Nele era a base da crença pregada por Isaías. Por quê? Porque seu poder é ilimitado, Ele é incomparável. E segundo Isaías, ainda trabalha em favor dos que são seus.

A Mensagem de Isaías é forte.

Veja: Ele Deve ser Exaltado (Cap.40.25-31). Nada se compara a Ele em Igualdade ou semelhança, Isso faz Dele um Ser "Único". Que! Faz forte ao cansado e multiplica as forças aos que não tem nenhuma. (vv.29-31).

Sim! Os que confiam no Senhor:

-Correrão e não se cansarão. Permitam-me: Superarão obstáculos.
-Caminharão e não se Fadigarão. Manterão o equilíbrio em qualquer situação.
-Voarão com asas como águias.  Conquistarão o impossível.

D) A Esperança de um Redentor...

Neste novo foco: Um desafio aos inimigos do Messias.
Os adoradores de Ídolos e imagens são taxados pelos profetas como iguais: Cegos, Mudos e Surdos. Assim eram os Ídolos feitos pelas mãos dos homens: não falavam, não ouviam, não apalpavam, nem andavam. Isaías esta dizendo que; ser um adorador de Ídolos, é de certa forma, um pobre de espirito.

E) O Verdadeiro Servo do Senhor...

Não há dúvidas que esta alusão é sobre o Messias.
Veja por que: A Expressão "O Servo". Foi focada por Jesus em seu ministério: quando disse: Eu vim para servir.
Note Outra expressão forte que vai qualifica-lo: O Meu escolhido em quem me comprazo; Essa fala Deus a repetiu quando Jesus saia das águas do Jordão, Batizado por João Batista. (Mt 3.17). Diante de tantas qualidades segundo o profeta sobre Deus e o Messias, Temos motivos de sobra para... Entendermos o seguinte chamado.
F) Louvem ao Senhor...

 1- Isaías vê o Senhor aqui como Valente, que despertou para a guerra: O Valente neste contexto é o General imponente diante de sua tropa. Bradando em vós estridente e firme: Atacar! Veja: Lançando o seu grito de guerra, faz questão de mostrar sua força, aos seus inimigos.

2- O Deus de Isaías é Guerreiro. Esta no seu Trono de glória. E quando quer se levantar faz da guerra seu baluarte.

3- Graças ao Nosso Cristo, Ele é o Deus da Igreja. Sim! Segundo Isaías Ele é o valente que deve ser louvado.

Observação: Letra (G) Pag.42. O Ardor do profeta. Note: Aqui segundo o que se lê no contexto: Percebe-se que, Deus esta deixando Isaías, "Sentir o seu coração". E exclama: "Por muito tempo me calei". Estou saindo para a guerra. Os homens e suas maquinações devastam e consomem sem piedade, se fazendo pecadores. Ai esta o motivo da guerra de Deus: Puni-los, devastando a terra, secando suas fontes. Mais o que levaria Deus a agir desta forma? Vejo a convocação de Isaías como uma forma de aplacar a Ira de Deus. E por meio do Louvor alcançar sua misericórdia.

H) A cegueira de Israel...

     Veja bem essa cegueira é marcada pelos desvios de condutas da Lei e claro de Deus após outros deuses. Isto vai custar caro aos Rebeldes, em punições. É claro que Deus vai usar as nações como seus agentes de castigo, sobre os seus.
*Lembrando que a cegueira espiritual, assim como afastava Israel da Santidade de Deus. O mesmo ocorre conosco a Igreja quando pecamos e então por conta de nossos delitos nos afastamos de Deus sem piedade.
*Comentário: Fato quando há arrependimento e conversão de fato por parte do servo: Deus esta pronto a perdoar. Ele sempre demonstrou isso ao povo por meio dos profetas. Porém a dura cerviz do povo era quem de fato os punia.

I) Deus consola seu povo...

     Aqui o autor fala do tempo de Deus, em relação ao futuro do povo (Cap. 49.8-26; 41.1 a 52.1-12). Um tempo de Restauração: Social, Econômico, Politico e Espiritual.

     Agora quanto ao Futuro o que ele queria realmente dizer? Temos duas linhas de raciocínio aqui: Uma que nos remete ao Milênio e outra que nos deixa depois do Cativeiro. Logo isto que Isaías diz: só poderia se cumprir obviamente depois do cativeiro e em parte. Mesmo assim era o suficiente para consolar o povo e saber que Deus não os tinha abandonado de Vez. Só que tal promessa estava condicionada a:

1- Eles se voltarem para Deus.
2- Deixar os Ídolos de seus Pais. Abraão... e tc. Ver: Pag.46. Observando o livro do profeta: ver-se uma pausa para se falar do Messias mais uma vez.

J) O Sofrimento do Messias.

1- O Messias anunciado como Redentor. (49.1-7). Neste tempo o Messias virá como Restaurador e redentor de Israel, e como luz aos Gentios. Veja: O que diz o profeta sobre Ele: “Também te dei como luz aos Gentios”.

2- O Seu sofrimento é visto pelo profeta nos, Fato não aceito por Judeus incrédulos que não conseguem vê o Messias vindo e sofrendo. De fato não é fácil vê aquele que viria como esperança de salvação aos perdidos como um servo sofredor. Dói vermos seu sofrimento, todavia é o seu sofrimento que nos faz hoje crê em tão grande salvação! (Caps. 52;53).

3- Mesmo assim sua vinda seria marcada pelo "Consolo", que traria. (Cap.44.21-28; 51.1; 42.1,2; 54.1-17; 55). Estes Capítulos mencionam a consolação que adviria sobre Israel mediante a vinda do Messias.
Isaías deixa claro e evidente que Deus pode e faz o que quiser sob suas mãos esta todo o controle: Ele faz e desfaz, enlouquece os adivinhos, e deixa a sabedoria humana em sombra de loucura. Ele promete restaurar Isael seu servo (Cap. 49. 9-8-26). E essa restauração seria mediante a manifestação do Messias.

4- O Messias será Reconhecido quando chegar a terra (Cap. 63.1-6). O profeta parece contrastar o advento dessa vinda quando diz que o Messias virá de Edom e Bozra. Duas cidades marcadas por suas atitudes infâmias. Logo: O Messias também pode ser visto vindo como Juízo sobre o que se constitui pecado.  Compare com A descrição de Samuel (1ª Sm 1.22): Onde o Messias viria: com vestes de cores vivas e manchadas de vinho. Diz o autor: Um tipo de Sangue (Pag. 45). Sim o Vinho simboliza duas vertentes: a primeira: O sangue de fato. O segundo: A alegria. O Sacrifício de Jesus Cristo proporciona aos seus filhos a alegria em meio ao seu sofrimento. Suma: Jesus sofreria para nos proporcionar alegria.
Então seria: O vinho é símbolo da alegria dentro de um contexto já consumado e na figura real do Sangue o sacrifício.
Agora a gordura, simbolizava a oferta dos homens. O Messias mesmo seria sacrificado. Isto o tornaria de fato conhecido em toda a extensão da terra.

K) - O Messias é visto como Libertador.

A força da expressão do (Cap 61.1-11). Os dois primeiros versículos já se cumpriram (vide: Lc 4.18-19).
Neste capitulo o profeta visualiza a gloria do Messias de forma sublime em sua manifestação sobre a força da unção do Espirito Santo de Deus sobre Ele.

II – UM DEUS INCOMPARAVELMENTE MAIOR QUE OS IDOLOS E DEUSES DAS NAÇÕES.

Diz o autor: O Que deixava Deus insatisfeito era a tendência de Israel em seguir os ídolos da terra. (Cap.41.1-12).
1-      A veneração pelos Ídolos era uma herança herdada de Abraão. Sim! O velho patriarca antes de servir ao Senhor de toda a terra. Não só adorava Ídolos como fabricava.
 Mais tarde a Lei Mosaica veio condenando piamente a idolatria. (Lv 26.1; Dt 27.15).
2-      O Autor diz então que era normal que os Judeus ficassem impressionados com tantas imagens e ídolos ferozes. Imagens tórridas de figuras aberrantes como a de Moloque, por exemplo: Uma figura hibrida: Corpo de homem e cabeça de boi. Dagon meio homem, meio peixe.

Sim! A razão de se desviarem rápido do Senhor, era pelo fato de Deus não pode ser visto como os demais deuses. Ou seja, se esqueciam rápidos dos sinais e provas concretas da existência de Deus, em diversas vezes provada na história deles. Então Deus declara que não divide sua glória com ninguém! (vv.10-20). É o bastante para se entender que sua soberania e auto suficiente.

3-      Agora note: Abraão a quem Deus, lhe chama amigo, foi antes da fé que o transformou em um dos Ícones das escrituras, um adorador de Ídolos, na Antiga Caldéia, (Já citado). Isto estava no DNA do povo, se propicio a serem atraídos de forma tão rápida pelos Ídolos das nações (também já mencionado).
Tais quais: Mamon. Moloque, Camos, Baal, Rimon, e etc.

Por que Deus não podia ser visto?

     Sim! Deus não podia ser visto, apenas sentido, ou quando queria se fazia transfigurar em figuras. Porém o povo não entendia isto. Deus havia deixado claro que a carne mortal por esta possuída pelos genes do pecado não poderia suportar sua glória. Talvez isto os tenha feito se desviarem tantas vezes de Deus. (B) Pag 47. O Destino dos Ídolos é serem carregados por animais e até mesmo homens. Deuses que são carregados por mãos humanas, podem fazer alguma coisa?

Note quando chegarmos a Daniel verá com mais eficácia a exportadora de Ídolos babilônia. Assim como o Egito o foi, babilônia estava sendo uma forte influencia negativa a fé do povo.
Veja por que: Os ídolos desviavam o verdadeiro foco da adoração Divina e desvirtuavam a fé em atos e práticas estranhas. Como exemplifica o profeta no Cap. 57. Sim! O autor da Profecia esta focando a vergonha dos ídolos.

Que tipo de vergonha era essa? Sim! A prostituição que o profeta menciona fica por conta dos símbolos eróticos oriundo dos ídolos que eram postos em suas casas atrás das portas e etc. voltando ao tópico I "A cegueira de Israel" estava levando-os a se distanciarem de Deus por vontade própria.

3- Ver-se então que: Através de Isaías: Deus esta lhes dizendo o futuro de vocês tem castigo. O povo teria que sentir o peso do pecado sobre seus próprios ombros, para entenderem o que haveria de vir. E como Deus faria isto? Permitindo O Cativeiro. LEMBRANDO QUE: Isaías já tinha mencionado, Um Messias, para o povo. O mesmo traria o fim do sofrimento importo pelos seus próprios delitos. Como iremos vê no Cap 53;54, o Messias seria figurado na Pessoa de um libertador. Que só seria manifesto depois deles (o povo) amargarem suas agruras em questão da desobediência de seus atos diante de Deus. A figura do libertador seria um ato de misericórdia Divina. Agiria de forma esplendorosa marcaria seus passos na história e levaria o povo a glória.

III – PROMESSA DE CONFORTO.

    Veja bem: Conforto e consolo são sinônimos da mesma intenção. Quem conforta consola e vice versa. Mais a realidade deste tópico, segundo o autor, vai parafrasear é a ideia de confortar, segundo as promessas. Sim! O forte aqui são as promessas de Deus. (Pag. 47,48).

a)      Aqui Deus, se apresenta, como restaurador de Israel (Cap. 49.21-28). Sim! Segundo o autor da lição (CTADEB), estes versículos são riquíssimos em promessas, Tanto para Israel, quanto para a Igreja. Sim! É possível criar um paralelo entre Israel e a Igreja, dentro deste contexto. Até porque a mesma (A Igreja) é vista como uma espécie de Israel espiritual. Não estamos nos apropriando das condições de Sermos Israelitas. Mais sim, da realidade do nome nos proporcionar a Ideias de lutadores da fé, nos moldes da luta de Jacó, com o Ser Teofânico, que lutou com ele uma noite inteira. Neste sentido a Igreja é uma lutadora, que vence a luta na insistência e na resistência. Isto agrada a Deus. Sim! Somo um Israel espiritual, não carnal. Amém.

b)     As promessas são evidências de seu agir sobrenatural.
1-      A Terra Seca se tornará um manancial de águas... (Cap. 49. 1-11). A força dessa expressão vai além da realidade vivida naquela região seca e desolada pela sequidão. A manifestação de Deus como Restaurador seria tão evidente que o ermo gozaria de um tempo favorável.

2-       A Promessa do (Cap. 50) Nos fala do servo ultrajado, que gozaria do socorro de seu Senhor... Note: Esse socorro seria notificado no Cap.51. Onde ver-se o Senhor chamando a atenção de seu povo para uma restauração propriamente. O Livro de Isaías parece possuir uma linguagem evangelística, pois é quase impossível, não falar de termos tais como: Salvação, restauração, consolo e ações sobrenaturais oriundas de Deus. Por quê? Veja: O Termo que aparece aqui como nota simbólica de ação é o termo: “Despertai, despertai”. Deus esta chamando a atenção de seu povo. Para ratificar isto o autor vai retroceder ao (Cap. 42.2,3).

3-      E notificar que a restauração seria visto da seguinte maneira:

1.2  - Sacode-te do pó...
1.3  Levanta – te (isto é toma posição).
1.4  Toma acento (espera).
1.5  Solta – te das cadeias de teu pescoço (Jugo, opressão e dor).
1.6  A Razão do agir: de Deus é notificado: Por nada fostes vendido (Considerado como nada entre as nações opressoras). Porém: Deus vai notificar seu favor dizendo: Sem dinheiro (o que era comum pagar-se resgate por um escravo ou mesmo compra-lo). Deus aqui esta dizendo compro sem dinheiro. O meu resgate é fruto de minha graça e de minha misericórdia.  A verdade era essa.  Era essa a ideia desse contexto.

c)      As Boas Novas: é uma reflexão a noticias alvisseiras (concretas reais e contextualizadas). Veja bem aqui uma atenção será notificada. As boas novas sempre trazem noticias que valem o esforço a fé e a esperança dos crentes. As Boas Novas nesta época já traziam: Libertação (Note: que Isaías esta profetizando cerca de 100 (+-) anos antes de o cativeiro vir ocorrer). Mais aqui ver-se uma mensagem consolidada; uma ideia da mensagem Cristocentrica que haveria de ser matéria prima das Igrejas do Senhor no futuro. Continuando: Para os israelitas a mensagem traria: Libertação, recompensa e salvação.
1.c) Veja bem: Na volta para casa Israel seria: Liberto da escravidão Babilônica.  Gozaria de favores na reconstrução da cidade (Ver: Neemias). E por fim Seriam salvos de seus inimigos de forma milagrosa. Pelo agir de Deus.
2.c) A Mensagem como já disse é muito parecida com a pregação da Igreja. Divulgamos libertação (Jo 8.32,36). Apregoamos recompensa (Rm 1º Co 3.10-15). E sem dúvida anunciamos a grande dádiva que o homem pode receber de Deus: “A Salvação”.
3.c) As boas novas, em qualquer tempo seja no passado dos Israelitas durante o cativeiro, ou para a Igreja hoje tem como teor: A mensagem de esperança. O foco dela, leva-los a acreditar mesmo que ainda presos ou Cativos.

d) Canta alegremente ó estéril...

UMA PROMESSA A SOLITÁRIA. E UM RENOVO A ESTÉRIL

A Chave deste Capitulo:  Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas estacas. Isaías 54.2.

Obs: Cap. 54 deste sacro livro profético, onde o servo de Deus Isaías mais uma vez canaliza toda a soberania de Deus, por meio da declaração que faz, a fim de mostrar o Seu Soberano se compadecendo de seu povo, é possível ver nestas alusivas o seguinte: “Uma promessa a uma mulher... Estéril e Solitária”.

  • Sim! Está mulher segundo a linguagem figurada das escrituras é retratada sobre a nação Israelita... Mais precisamente Judá, cuja capital era Jerusalém.
Sim! Jerusalém era o coração pulsante da nação. Era neste coração que Deus queria estabelecer o seu trono, como Senhor e Dono.

Com isto se é possível vê, cinco Razões para Judá crê na promessa.

1ª Razão:- Ampliar o lugar da tua tenda:
Ampliar: sig aumentar, dobrar de tamanho. Alargar: Sim! Parafraseando o termo aqui: Ele vai significar “Novas conquistas”.
O lugar: o local da residência. Veja que a promessa vai se fortalecer justamente sobre o lugar. Logo: é sobre o lugar que veremos o resultado da ação Divina mediante a fé. A Razão seria ampliar o lugar. Acreditando na promessa.
As Tendas: Eram Barracas montáveis e desmontáveis, fáceis para a locomoção. Mais a promessa aqui nos fala de um lugar estabelecido. Deus quer fixar o povo na terra. As habitações seriam grandes sobre a terra, sobre o lugar escolhido para viverem a provisão de Deus.
Só uma observação: Segundo a Descrição Bíblica as tendas eram onde o povo residia durante suas longas viagens sobre as terras escaldantes do deserto. Dentro desta alusiva a Tenda parafraseia: Lugar de descanso, refugio proteção, segurança, habitação, residência.

2- Estendam se as cortinas de tuas habitações:
Estender e Ampliar possui quase o mesmo sentido: Porém estender aqui é espalha-se, avançar: Para Judá era isto o que significava estender: Nunca desistir das suas conquistas”. Claro que o mesmo vale para a Igreja.

Habitações: Sim! local mesmo que temporário, era onde residiam durante o período de peregrinações. Tais habitações é uma referência: As tendas. (já citadas). As Habitações não seriam mais deslocadas, seriam fixas num lugar. Já vimos isto, não?

3- Alongar as tuas cordas. Veja a tríplice afirmação desta promessa: “Ampliar, Estender e Alongar”: São afirmações que invalidam qualquer resquício de dúvida quanto a promessa de vivenciarem o novo de Deus.
  • Portanto alongar é o mesmo que: Esticar. Sim! O processo aqui era alongar, esticá-las, até a mesma atingir seus limites. Sendo assim: segundo a verbalização da mensagem aplicada neste contexto: As cordas falam de sustentáculos. E mais: Cordas esticadas ainda parafraseiam: metas. Sim! São as metas que nos mantém no foco da conquista. Metas estas que deveria estar intricadamente ligadas à fé do povo.
  • Aplicação: Sim! De fato vejo aqui a fé em ação. Isto vale uma pergunta até onde vai a tua fé? Sim! O tamanho da corda era a medida até onde, as tendas seriam estendidas. Assim mesmo é a nossa fé. Por isso um conselho: visualize o tamanho (até porque aqui Deus não esta pondo limites as suas conquistas) e estenda as suas cordas, até você achar o limite delas. Essa será o tamanho da tua conquista.
4- Firmar. Finalmente o verbo firmar aparece para dar base. Por em segurança. Segundo a expressiva do profeta o termo se refere a Reforçar.
Veja por que Deus que fixa-los na terra. Para não se desviarem após outros deuses. Não serem subjugados por ninguém, sem motivos. Isto vale para a Igreja: Vamos reforçar a fé, a crença, o alvo a serem alcançados e acima de tudo alcançar a Deus, em nossas vidas, e conquista nossos objetivos e o maior de todos é o céu.

5- Estacas- peças chaves nas armações das tendas. Eram elas que davam segurança e estabilidade às tendas. Firmar bem as tuas estacas: Não importa aqui o tipo de solo o importante é firmar bem as estacas, a fim de se alcançar estabilidade desejada e a segurança.

Compendio: Olhando para estas afirmações logo se é possível entender a alusiva do Capitulo 54 em sua expressão de amor, favor e misericórdia Divina sendo desprendida a: Estéril e Solitária.

A Prédica desta afirmação é vista assim: Uma promessa a Solitária. E um renovo a estéril.
*A Estéril em evidencia é a Nação de Israel.

Obs: No Cap 53 – Israel esta lamentando e chorando. Aqui no 54, A Nação viverá novamente a alegria da salvação. Sob duas condições:

1º Reconhecendo seus erros e falhas.
2º Confessando a Deus suas necessidades.
Sob esse prisma: ver-se a eficácia da alusiva do v. 2, como uma promessa alvisseira. No v.5 Ele (Deus), mostra quem Ele realmente é. E no v. 6 Vai chamar a desamparada...
Veja a riqueza desta afirmação: “Por um momento te deixei... (v 7)...Virei de ti minha face irada. Mais com misericórdia eterna terei compaixão de ti... Diz o teu redentor (v.8).

Quem é a solitária?

O Cap 54 segue o padrão de linguagem da Bíblia em toda sua riqueza de expressão:
Exemplo a Bíblia descreve três formas de compreensão:

A 1ª É a linguagem Histórica.
A 2ª É a linguagem Figurada.
A 3ª É a linguagem Espiritual.

A Linguagem Histórica: mostrar que por diversas vezes Israel se desprendeu de Deus para andar após outros deuses. Estes constantes lapsos mostram realmente o porquê a Nação é intitulada de mulher Estéril, Solitária e Repudiada.

O termo Repudiada: é por que o próprio Deus já não tolerava mais tais distúrbios morais e espirituais proveniente do povo.

Sim! O Cap.54 fala de dois estados desta nação. Estéril- Seca, sem produtividade.
Solitária, Abandonada.

Mais o segredo se revela no (v 2). A Remissão, o perdão e a eterna proteção do Senhor estavam acima de sua Ira. Aqui neste Capítulo, Deus ainda vai alegar que nada nem um mal ou ferramenta preparada, ou coisa do gênero sobrepujaria a Nação Remida, Renovada sob a promessa de crescimento.

O Novo Israel de Deus.

   O Pastor: Norte Americano Jimmy Sweghty Chamou a Solitária. Mãe de muitos filhos a Igreja, dantes abandonada, por conta do pecado, porém hoje Remida pelo Noivo enviado como nosso Redentor. Mais a tônica dessa afirmação é: A Estéril (Israel), a Solitária (Judá).
Veja bem! É assim que a nação de Judá vai esta depois que Israel é levado cativo. Mais já foi visto, que Deus que Abençoa-los, com a remissão. Porém isto dependeria deles. Fato: Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (2º Cr 7.14). 

Conclusão: Desta forma a graça nos trouxe a promessa do v.2. Sob uma nova perspectiva de vida: Onde Pedro vai dizer: Antes crescei na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus, isto é ampliar-se avançar, conquistar, tendo a convicção que Deus nos fará prosperar em qualquer terra.

Afinal sob sua direção é possível visualizar o crescimento.

Ampliar é multiplicar o numero de bênçãos. Estender é levar uma vida de oração em todo o tempo... Pois para a oração não há limites conhecidos, apenas a vontade de Deus.

Alongar-se é deixar a fé fazer o possível, onde não aparece mais nada. Firmar-se é depositar todo o crédito na vontade de Deus. Amém.
*Bom! Depois de um capitulo muito forte na vida do povo, o fato seria a nação que serviria de carrasco para o povo, também seria punida.

IV – As profecias em relação à Babilônia.

   Ver-se aqui claramente que Deus, usava nações na terra, como agentes de sua vontade e castigo para se oporem aos seus filhos. Quando estes atingiam graves níveis de rebeldias diante Dele. Como já mencionamos a idolatria era uma dessas atitudes infames que revoltava a Divindade.
Esses contra tempos, já haviam acontecidos desde os primórdios no deserto (Dt 28.62-66). O profeta Jeremias, mais adiante vai esta lutando veemente contra esta praga que também vai dominar Judá (2 Cr 36.17-21).

Os setentas anos

    Aqui vale citar, os Setentas anos que Judá (lembrando que: Israel consequentemente já estaria lá) amargaria em terras estrangeiras. Note: Judá vai por ultimo, por uma razão, o Cativeiro tinha a missão de uni-los novamente diante de Yavé.

Uma observação ao Ano Sabático.

    O Mesmo autor de Crônicas 2º livro, vai dizer que Israel não cumpriu o ano sabático do descanso algumas vezes. Então por cada ano sabático não cumprido, um ano equivalente no cativeiro formando assim um período de 70 anos. Note: Enquanto o povo estava cativo a terra descansaria.

É claro que depois disto babilônia seria punida. Como assim?

    Ela não foi à mão pesada de Deus PUNINDO os rebeldes de sua casa? Foi. Veja bem: Deus trata como quer, e com quiser da maneira que lhe aprouver. Usar nações como agentes é apenas uma forma de não exterminar o povo de vez.
Tudo nesta terra esta debaixo de sua autoridade e controle.
É Ele quem vai chamar Nabucodonosor de servo, Ciro de Ungido! Isto nos mostra que esses Reis estavam no poder por permissão Dele. Assim como bem disse Jesus a Pilatos: nenhum poder teries se Deus não, to tivesse dado. Paulo deixa claro que o próprio Faraó foi um canal da vontade Dele (Deus).

A bíblia vai dizer que Deus envia inimigos sobre Babilônia.

Obs: deixar uma nação se levantar contra seus filhos e vê-los triunfar, não eram do agrado do Senhor. Sim! Deus não tinha prazer nisto. Porém para Ele mesmo não extermina-los, como desejou faze-lo uma vez diante de Moisés. Passou a usar nações para castiga-los. Afim de que se voltasse para Deus, arrependidos.

Porém a violência com que os inimigos vinham sobre Israel. Era às vezes aterradora. Que o diga Jonas, profeta que presenciará vários ataques dos habitantes de Nínive (Assírios). Violentos, sem piedade, manchavam o chão de sangue de forma “Barbara”. Cabeças eram penduradas nas entradas das cidades dominadas por eles. Sacerdotes eram mortos, Reis e famílias inteiras eram abatidas para não haverem sucessores.
Sim! A violência desses ataques marcava a memória pelos desastres emocionais culturais e espirituais que faziam. Sim quando sabiam que o Deus Israelita era quem os haviam entregado em suas mãos agiam sem piedade. Note que: Ciro ficou sabendo das profecias de Isaías a seu respeito. O mesmo aconteceu com Nabucodonosor.

Então usavam de extremas violências sobre o povo. É aqui que Deus vai castiga-los no final da provação que incutiam nos seus filhos. Exemplo: Babilônia foi destruída e dominada por Ciro.

Ciro o ungido de Deus. (Pag.50):

O Autor chama de:O Agente de Deus para executar Juízos contra Babilônia” (Cap. 44.28; 45.3-7; 47.1-15).

Quem era Ciro?

    Segundo o alusivo histórico, Rei dos Medos e Persas, que foi usado como canal de Deus para desbaratar o império Babilônico. O Historiador diz que seu reino se expandiu na região Nordeste de Babilônia, ao ponto de superar o Vasto domínio Babilônico.
Como já foi visto: Isaías o menciona como Servo de Deus, que seria usado pelo Senhor como Libertador de seu povo cerca de 150 anos antes dele nascer.

O nascimento de Ciro.

    O Menino quando nasce trás em si. Uma promessa então veiculada a seu domínio sobre Babilônia. Reza a lenda: que Quando sua mãe engravidou seu avô teve um sonho, que dela saia uma videira, e seus ramos se espalhavam por toda a Ásia. Dada à interpretação, lhe foi dito que tal sonho se tratava de seu Neto Ciro que haveria de sobrepuja-lo no trono.

Stiages então: Ensandecido manda seu Mordomo mata-lo escondido. O mesmo quando de posse da criança, vendo sua beleza, o deixou fugir. Por conta disto, Stiages mandou matar o filho do mordomo como castigo. Suma os anos se passam e Ciro finalmente assume o trono. Com seu avô ainda vivo.

O Escolhido de Deus

    Ligando os fatos que este Rei seria um escolhido de Deus, para uma tarefa especial. Ciro então domina Babilônia como previsto por Isaías. Note: Quando isto ocorre Ciro fica sabendo dessa profecia a seu respeito, e não exigiu nada de Deus. Cumpriu se papel sem receber nada em troca. O Amor de Deus estava sobre Jacó. Em virtude disto Ciro decretaria a liberdade do povo, Isto ocorreria em 538 a.C.

A Segurança de Babilônia comprometida.

Obs: Toda a segurança de Babilônia em seus Mega portões de bronze com ferrolhos de ferro, se tornaram em nada diante da conquista de Ciro. Uma invasão sorrateira proveniente de locais estratégicos onde as trancas e portões foram descuidadamente deixados abertos, Ciro entrou com seu exercito na cidade e a dominou. A fortaleza de Babilônia estava agora nas mãos de Crio, como dissera o Senhor.
Sim! Nas mãos de Ciro, Babilônia caiu. Era A Balança de Deus. Afinal foi o próprio Isaías quem disse que as nações são o pó na balança de Deus, e não existe nada que Ele (Deus não possa fazer). Deus de fato poderia fazer, Babilônia ou qualquer nação da terra vira pó diante Dele, quanto mais arrebentar portões e ferrolhos, porém para mostrar sua superioridade, Deus, usa o próprio homem para fazer isto. 

Cristo e Ciro.

Suma: Ciro é usado para tipifica o Cristo na expressão de “Ungido” que quer dizer: Escolhido, separado, Messias e até mesmo Rei. Nesta alusiva, Ciro foi enviado por Deus para por fim ao Império babilônico. Que parafraseando tipifica legalmente o pecado em todas as escalas. Libertar de Babilônia seria ser livre do pecado e se voltarem para Deus. Note: Esdras vai evidenciar isto. A conversão foi tão forte que os homens que haviam constituído famílias na terra deixaram tudo para trás em busca de Santidade e Deus (Ne 9;10).

Nos moldes deste exemplo: este é o papel de Cristo, nos libertar da força do pecado que insiste em nos manter cativo e debaixo de sua servidão. Como Portas intransponíveis e ferrolhos inquebráveis se colocam diante de nós (Como se viam o povo na época dentro de Babilônia). Babilônia que parafraseia dentro deste contexto aplicativo o mundo de onde vem toda sorte de sortilégios. Cristo só precisa de uma deixa para entrar e libertar os seus escolhidos das mãos opressoras do inimigo.

V – A Inclusão dos Gentios.

a)      O Servo do Senhor (Cap. 49.1-26; 56.1-8). É uma alusão ao Messias e a obra redentora feita por Ele. Obra essa que se estenderia aos Gentios no advento da graça.
1ª Missão: Restaurar Israel.
2ª Missão: Alcançar os Gentios.

b)     Note: A promessa de Salvação aos Gentios. Assim diz o Senhor: Mantende a retidão, e fazei justiça; porque a minha salvação esta prestes a vir, e a minha justiça a manifestar-se.
O (Cap 56.1-8), Evidencia que os Gentios seriam alcançados. Sem Acepção.

Mais o ímpio seria condenado:

c)      Alerta contra Guias cegos de israel.
Cap. 57 dois focos:
1-      A Idolatria seria condenada.
2-      E a salvação chegaria aos necessitados.

Veja bem aqui foram focados os fatos da pag.58,59. Cujo tema é: O Jejum e a prática da justiça Social.

   A Prática de jejuarem do povo estava desfocada dos objetivos reais.
1-      Jejuavam buscando interesses pessoais. Reclamavam dizendo Jejuamos e não respondes. Deus lhes diz que os interesses deles eram maiores que o objetivo da pratica em si.
2-      Jejuam enquanto vossos escravos trabalham (v.3).
3-      Não há reverencias em vossos jejuns, brigam, maltratam uns aos outros (v.4).
Costumavam fazer uma prática que não lhe era comum. Vestiam-se de panos de saco demonstravam semblante abatido e sujavam-se de cinzas (v.5). Não era este o tipo de jejum que Deus queria, nem receberia. Logo estava explicado por que Deus não atentava para eles.

4-      A força do Jejum que Deus queria é exemplificada por meio do profeta, sua força seria avassaladora (Cap.58.6-7).
5-      Por ventura não é este o jejum que escolhi...
1-      Onde escravos seriam livres.
2-      Os famintos saciados.
3-      Os pobres tendo onde dormirem.
4-      Os necessitados da noite fria. Aquecidos e vestidos.
Quando o povo entendesse que o jejum era muito mais que abster-se de alimentos por quaisquer que fossem os motivos. Entenderiam que Deus quer mais misericórdia que jejuns sem objetivos.
*Desta forma o verdadeiro jejum lhes dariam a liberdade que ansiavam. Toda a glória a Deus. Amém!
*O Cap 59. Mostra a essência de uma canção: Salmo de penitencia. Para os penitentes desta alusão, viria o Redentor de Sião como resgate aos que se desviaram das transgressões.

VI – A Glória Futura de Israel.

O Profeta vai vislumbrar o véu da escatologia. Neste capitulo.
1-      A Igreja resplandecerá diante do mundo (Cap.60.1,2).
2-      Aumentará e será engrandecida. (vv.3-8).
3-      Os novos conversos (no milênio) prestarão serviços a Igreja...
4-      A Igreja será grandemente honrada, e adquirirá grande reputação entre as nações (vv.14-16).
5-      Gozará de paz e tranquilidade (vv.17,18).
6-      Os membros da Igreja serão conhecidos por sua Justiça...
7-      Os Judeus gozarão de privilégios terão um tempo de tranquilidade, mais também terão lutas. Pois ainda estarão em corpos de carne.
8-      Note: Será durante este tempo que Nações que não aceitarão mais o governo Teocrático do Messias, se unirão a duas formas bestiais de exércitos Gog (Rei Mau e perverso) e Magog (Exercito mau e cruel). E se lançarão contra os santos do Senhor Israel para destrui-los. Nesta ocasião o Senhor os exterminará com o fogo santo que sairá do Templo.

VII – A ORAÇÃO DE ISAÍAS.

a)      Uma confissão das maldades da nação (Cap.59.1-21). Isaías foca o porquê Deus se distanciará de seu povo: Os vossos Pecados fazem separação entre vós e Deus; os vossos pecados encobrem o seu Rosto de vós, para que não vos ouça.

b)    Quais eram os motivos reais disto?

1-      Heresias, Imoralidade e profanação. Tais práticas não tem espaço num Reino espiritual.
2-      O profeta finaliza dizendo: o redentor virá para os arrependidos e convertidos de seus erros.

c)      A Oração do profeta se torna mais forte.

    Diz o autor: Ela começa com um Preito de Gratidão. (Cap.63.7). Isaías é um profeta conectado com o coração de Deus. Os sentimentos de Deus transpassam o seu servo.
   A angustia, de Deus vai constranger Isaías. O Povo vai para o cativeiro. Por mais que Deus não gostasse da ideia, o mesmo vai usar este pleito, como base de restauração. Logo: o Cativeiro era inevitável. Fato: era a vontade de Deus. Se Deus não revogaria este fim, quem o faria? Afinal operando Ele quem impedirá? Sim! O que Deus estava por fazer com relação ao povo, era apenas uma amostra de sua Soberania entre as Nações. Deus não era limitado a fronteiras, como eles pensavam.

d)     Aquele que transgrede a Lei de Deus torna-se seu inimigo.

   Isaías chegou a pensar que Deus, se tornará inimigo de seu próprio povo. Na verdade era o contrário. O povo havia trocado o favor de Deus, por migalhas alheias. A bíblia é clara na afirmação: porventura os vossos pecados não fazem separação entre vós e Deus?

e)     Insistindo na oração (Cap.64. 1-12).

    O foco o desespero de um profeta, na oração em busca de misericórdia pelo seu povo.
1-      Sua oração: visava uma manifestação de Deus, que fosse marcante e Surpreendente. (vv.1,2). “Como quando o fogo inflama a lenha, e faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários”. Isaías busca argumentos que fossem capazes de trazer uma ação Divina.
2-      Uma cobrança: Lembra-te de teus feitos em favor de teu povo (vv.3-5). Quando fazias coisas terríveis que não esperávamos, descia, e os montes se escoavam diante de ti. (Escoavam: isto é Tremiam)..
3-      Reconhecendo a condição: Somos pecadores, e não merecemos tua bondade nem graça. (vv.6,7). Mas somos todos imundos, e todas as nossas justiças como trapos de imundícias... Isaías reconhece que Deus escondia sua face (Isto é ocultava sua face) de diante do povo, por conta da transgressão.
4-      A verdadeira natureza humana: Somos barro nas mãos do oleiro (v.8).
Essa afirmação significa que toda obra de Deus em nossas vidas tem um preço.

5-      Enquanto ora o profeta antevê o trágico destino do povo: o templo queimado e a cidade em Ruinas. (v.11,12).

f)      Deus promete ouvir a oração e conceder bênçãos...

Este Capitulo é riquíssimo: Veja porque:Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam: a um povo que não se chamava do meu nome e eu disse: Eis me Aqui”. Veja que esta declaração é feita pelo próprio Deus.

Porque Deu faz isto?

Veja: Todos os dias, estendi minhas mãos a um povo rebelde, que caminha por caminhos que não é bom, após os seus pensamentos. O autor do livro vai dizer que Deus os rejeitou:

Fato: O que faziam irritava ao Senhor. Sacrifícios profanos em lugares quaisquer.
Enquanto Israel é Aparentemente rejeitado, Deus faz surgir um novo povo crente em seus feitos e salvação.
1-Os gentios se converterão pela pregação.
2-Os judeus seriam rejeitados por conta da incredulidade.
3-Mesmo assim um remanescente se converteria da linhagem Judaica.

Conclusão: O Ultimo Capitulo deste livro fecha-se com estes três fatos em evidencia, porém com uma coisa nova: Novos céus, e nova terra, Ele haveria de fazer para sua posteridade. Temos aqui uma promessa futura que alcançaria os novos crentes (Igreja). Uma Igreja (Congregação) formada de Judeus e Gentios em volta do mesmo altar, adorando ao único e soberano Deus. E todos aqueles que pecaram contra a santidade de Deus amargariam o inferno: Onde o bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga. Glória a Deus! As profecias de Isaías são de fato uma mensagem evangelística para o seu tempo, para o futuro dos Israelitas que haveriam de voltar do Cativeiro. E ainda para os dias atuais até a chegada do Milênio.



Fontes de pesquisas: BIBLIAS: SHEDD, Pentecostal da Mulher, Afalit e Bíblia de Estudo do Expositor (Jimmy Swaggrt). Bíblia: Almeida edição Contemporânea, Bíblia de estudo MacArthur, livro: A História dos Hebreus e Estudo panorâmico da Bíblia (Henrietta C. Mears), Editora Vida.
Profetas Maiores: CETADEB. 80% de aproveitamento.

Uma Adaptação de: José Francisco da Silva. – o servo.

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