VALORIZANDO O QUE RECEBEMOS
VALORIZANDO O QUE RECEBEMOS
Texto:
(S. Mateus Cap.25.14-30). Base de Aplicação Textual: “A
Parábola dos Talentos.”
Introdução:
Parábolas são alegorias, de uma realidade, contadas para representar
outra realidade. Veja: Aqui Jesus parafraseia
sob a ótica da chamada linguagem figurada (alegorias como já disse), a história de um “Rico e
poderoso possuidor de terras”. Que resolveu ausentar-se de suas propriedades
por algum tempo. Sim! De acordo com esta história, Jesus se utiliza de uma realidade
para aplicar seus ensinamentos; Chamamos isto de Paradigma. O que seria nada
mais nada menos que: “O Modelo padrão de aplicação Cristocentrico do Mestre”!
Note: Utilizar-se desse tipo de
ensinamento, era comum ao povo Judeu. Como? Sim! Utilizar-se de parábolas para
explicar o obvio, e torna-lo mais claro ao entendimento, era um método Judaico.
Então Jesus não esta, implantado nenhum método novo de aplicação, Ele só esta
se valendo do que já era comum a Eles o povo, o que tornava seus ensinamentos
mais crédulos.
A REALIDADE DESTA PARÁBOLA.
1-
O
senhor da terra.
2-
Os
servos.
3- Os talentos.
Segundo o texto de aplicação
Cristocentrica:
O Senhor daquela propriedade, manda
chamar três de seus servos, os melhores administradores. Feito isto o Senhorio
Responsabiliza-os sob todos os seus Bens (vide v.15). “Dando a cada um deles uma Cota, em dinheiro, afim de mantivessem os
trabalhadores e os trabalhos da fazenda em constantes funcionamento”.
Note: Cada servo, segundo sua
capacidade recebeu o que lhes era cabível administrar. Sim! Não receberam nada
mais nada menos do que eram capazes de fazer. O Texto é claro: “Cada um recebeu segundo sua capacidade”.
A
Divisão da Administração ficou assim:
1- O 1º Servo: Recebeu: “Cinco
Talentos”.
2-
O
2º Servo: Recebera “Dois Talentos”.
3-
O
3º Servo: Recera “Um Talento”.
Obs: Só para constar: “Cada um
recebeu “Talentos”, segundo sua capacidade”. Mais a pergunta que não cala é? O que
realmente Jesus queria dizer com esta parábola?
I- TALENTOS.
Os
Segredos desta mensagem se encontram:
1- No
Senhorio: Rico e
Poderoso, “confiando seus bens a servos”.
A
Chave de aplicação aqui é: “Confiança”.
2- Os
Servos:
Trabalhadores que segundo o texto; foram dignos da “Credibilidade de seu senhorio”.
E que segundo Jesus, os tais foram responsabilizados de administrarem a fazenda
e os “Talentos que receberam”.
A
Chave de aplicação aqui é: “Responsabilidade”.
3-Os Talentos: “Os créditos” - Aquele
senhorio sabia que enquanto estivesse fora, suas terras iriam precisar de todo
Zelo e cuidado necessário.
Suma: Logo ele precisaria de administradores
que fossem bons, crédulos, hábeis e responsáveis; a quem ele, o senhor das
posses, pudesse, realmente confiar e conferir uma cota em dinheiro, para
sustento e manutenção da sua fazenda, sim! Isto afim de que sua produção não
sofresse dano nem prejuízo enquanto ele estivesse fora.
A
Chave de aplicação aqui é: “Capacidade”.
II- O PARADOXO.
Sim!
Jesus, com esta parábola, cria um paradoxo: deixe-me explicar! As Parábolas de
Jesus, sim parecem às vezes serem paradoxais, por incrementarem fatos que na realidade
parecem incomuns, ou contraditórios. Porém Jesus as utilizava para se como já disse
claro e compreensível em suas aplicações. O Paradoxo desta parábola vai se
concentrar na história do Elemento que recebera apena um talento (Vou falar
sobre isto, mais antes entenda: O Elemento quando diante de seu senhor fez uma
afirmação que ia de contra o sistema da realidade ele deu lugar a este
paradoxo). Veja: “O Senhor é mau, colhe até o não plantou”...
Ele incorreu num risco altíssimo por opção de não simplesmente, acatar o que
lhe fora confiado, “Um precioso Talento”.
1-
O Valor de um Talento.
Note: O Talento nesta Época
transcendia a realidade da nobreza, era uma das moedas, capital mais poderosa
que existia. Acima dele estava o Geras, o Ciclo e o Arrátel;
o peso de um Talento equivalia a 60 minas. Sim! Uma mina equivalia a 50 ciclos
dependendo deu peso. Pois bem! Além destes valores circulantes estavam as
moedas que usaremos como pano de fundo para avaliar mais de perto o valor de
uma Talento em si. (Pequena Enciclopédia Bíblica O.S
Boyer).
*A
dracma,e o denário eram as unidades básicas circulares no dia a dia. Já o
talento, não! Porque? Seriam preciso, muitas dracmas ou denários para fazo-lo sair
do banco e então circular.
Obs: Um Talento era equivalente a
6.000 denários ou dracmas. Sim! O Denário era a moeda básica, assim como a
dracma (Ou melhor, eram a unidade básica pagável a um operário, por um dia de
trabalho).
*O
Paradoxo de Cristo começa a tomar forma.
Entenda: Eu disse: que o elemento deu
lugar a este paradoxo, depois de uma afirmação infeliz, isto é fato. Porém
quando observamos os valores que estão em evidencia nesta parábola, descobrimos
que Jesus é quem cria realmente este paradoxo; e é preciso muito caute-la para
percebe-lo. Vamos deixar a dracma e falar só de
Denário.
*Veja
a realidade de um TALENTO.
Estudiosos da Moeda Americana (O DOLAR),
avaliaram que um denário, era
equivalente, a 10 Dólar. Sim! Seria interessante notar que: Em Reais, isto
seria o equivalente a +- 18 a 20,25 Reais no máximo.
Veja comigo: Se um Talento então era
equivalente a 6.000 denários, quanto ele não seria em Dólar, ou em Reais? Vamos
vê? Multiplique comigo:
1º
- 6.000 x 10 = 60.000, Em Dólar.
2º
- 60.000 x 10 = 120.000, Em Reais.
Note: Estou falando apenas de um
TALENTO por enquanto! E o Negligente achou que o seu senhor era mau! Infeliz!
Por quê?
Sim! De acordo com esta conjectura, o que
recebera apenas um “Talento”, recebeu nada mais nada menos que: 60.000 dólares.
O Suficiente para administrar seu trabalho com tranquilidade, e ainda produzir,
o dobro se assim o quisesse.
2-
A Produção dos Talentos.
Bom!
A distribuição dizia que o senhor daquelas terras deus a seus servos valores
que era o suficiente para não deixarem a produção cair.
A
gratidão do primeiro Servo.
“Cinco
Talentos”. Este servo embora tenha recebido mais que os outros demonstrou, ser
o mais responsável. Tal responsabilidade é demonstrada em seus esforços em
fazer com que o valor lhe conferido rendesse, e se multiplicar-se. Seu trabalho
é visto na somo que angariou.
Só
para constar:
Cinco Talentos Equivaliam a 30.000 denários! Porém ele estava em mãos com 300
minas e 250 ciclos, ao multiplicar os cinco Talentos, ficando com 10, Ele ficou
com 600 minas e 500 ciclos. Logo ele produziu segundo a avaliação das moedas
que usamos como modelo (o Dólar e o Real), nada mais nada menos que:
1º
- 300.000 Dólares, com cinco Talentos.
2º
+- 600.000 Reais, Com cinco Talentos.
Vamos
dobra-los?
1- 10 Talentos = a 600.000 Dólares
em Valores monetários Americanos.
2-
10
Talentos = a 1.200.000 Reais em Valores monetários brasileiros!
*Bom!
Mais não foram estes valores que fizeram este servo ser responsável, foi a sua índole
seu caráter em querer agradar a seu senhor, que demonstraram nele a força de um
conquistador.
Como
já disse no inicio: Credibilidade
é o que se vê e se aprende com este elemento! Amém!
Seguindo
o exemplo.
O Segundo Servo recebe dois, e em
seguimento ao primeiro servo não vê obstáculo em seguir seu exemplo. Levando em
multiplicação, dos dois Talentos que recebera.
Ao
transformar sua cota de Dois em Quatro, este servo é imbuído da Capacidade, da
Responsabilidade que recebera, Sim! Com isto resolveu creditar sob si, a
confiança do Seu senhor.
Dois
Talentos = 12.000 denários, logo sua cota será fecha com 24.000 denários.
Demonstrando sua fidelidade ao seu senhor.
Dois focos: Gratidão e bom exemplo fazem a
obra prosperar! Não avaliar nossa capacidade em cima da quantidade de Talentos
que possuímos é o segredo, por que quem nos avalia é o Senhor. Independentes da
quantidade de Talentos Sejam cinco, dois ou até mesmo Um, temos Responsabilidades
com eles, sem olhar quem tem mais ou menos! Vamos cuidar do que recebemos! Seja
Pouco, Médio ou Muito, segundo o exemplo destes servos, pois, também recebemos
responsabilidades segundo nossas capacidades. E seremos cobrados segundo nosso
trabalho (vide: 1º Co 3.13-15).
O SENHOR DA TERRA.
1-
Os dois primeiros servos não demonstram a supremacia do Senhor, o vendo como um
tirano! Pelo contrário, focam-se na missão, no trabalho que os valores
recebidos lhe atribuíam.
*Em
contrapartida o terceiro servo vai proceder com leviandade negligencia. Chamando
o Senhor da Terra de mau e tirano. (como já vimos). Seu proceder não o deixou
enxergar com clareza o valor que estava sob sua responsabilidade. Pois não
importa quanto exatamente o Senhor nos confie valores, o que importa que é: ele
confiou em nós, e nos deixou responsável por dar continuidade a seu trabalho e
que portanto não podemos negligenciar sua oferta. Amém!
2-
Aquele Senhor ao retornar de sua viagem mandou chamar seus três servos para
ouvir deles o que realmente Fizeram com os valores recebidos.
*Sua
alegria levou a beneficiar os dois primeiros, mais ao terceiro a punição veio
como recompensa por sua infidelidade e mau comportamento. (Continua...).
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