TEOLOGIA OU TEONTOLOGIA?

A DOUTRINA DE DEUS PAI

Preâmbulo: A Definição do termo que usa-se para compreendermos um pouco mais sobre este SER Divino e Supremo, faz parte da matéria que denominou-se de: “Teologia Sistemática”.
Teologia é uma variação de duas definições gregas: Teo – usado para definir a Divindade de “D,us”; E logos – o verbo – a palavra – a ciência – o tratado- o discurso enfim.

O Autor vai dizer que: O termo foi originado dentro da Filosofia (*Fato). O responsável pelo uso e definição da mesma foi Platão (370 d.C), neste sentido o caro filosofo a usou para se referir aos deuses do Mito.

A Desenvoltura da Teologia

Aristóteles Usou o termo mais tarde para parafrasear sobre Metafísica em filosofia (1026 d.C). Ainda um determinado grupo de Sábios, denominados de Estoicos, também se utilizaram do termo, e desenvolveram três tipos de teologias: A Mítica, a Natural e a Política.

Foi por meio deles que a mesma chegou aos pais da Igreja. Tertuliano Eusébio de Cesárea, e Agostinho de Hipona. (Lição pag. 37).

I - INTRODUÇÃO A TEOLOGIA:

(Pag.37-38).

O Autor vai dizer que o termo Teologia até o segundo século não tinha uma adesão precisa e notória.
Neste contexto fica por conta de Orígenes o papel de inseri-la dentro do contexto Cristão. Mais torná-la popular dentro seguimento foi tarefa de Eusébio de Cesáreia.
No cristianismo a mesma passou a ser vista como uma somatória de doutrinas Bíblicas: ou seja a: Teologia Sistemática!.
Karl Rahner, a chamou de: “A ciência da Fé”.

A Fonte dessa teologia esta na Palavra de Deus.

A bíblia possui uma diversidades de Assuntos que vão desde História, geografia, populacionismo (vida social) humanidade, a definições escatológicas. Essa serie de informações diversas, são distintas e por esta razão, nasceria uma forma de estuda-las separadas em grupos. Assim a questão do Sistema. Um grupo de informações postas em ordem para serem exploradas. Amém!

II – TEONTOLOGIA, A DOUTRINA DE DEUS

(Pag.38).

A lição diz que: o termo Teologia é usado tanto para Deus, como também para a “ciência da fé”. Desta forma como ciência da fé é abrangente e envolve outros temas.

Então o Autor desta lição vai nos dizer que o Dr. Lewis Sperry Chafer, criou um Neologismo, para tratar dentro desta matéria única e exclusivamente de Deus. O termo desenvolvido por ele foi:” Teontologia”.

Note: Neologismo é um novo (nova forma de se expressar). Teontologia por sua vez é: Teo – Deus e On/Onto – Ser. Logos – discurso...E etc.

Mais uma observação: Charles Hodger disse que a Teologia é a principal doutrina de Deus dentro da Teologia Sistemática (*fato).

Obs: Mais é a Teontologia de Chafer quem discursa única e exclusivamente sobre Deus.

(*)Fato quer dizer: O Professor concorda.

III – TEORIAS INADEQUADAS
(Pag.39-41)

Bom! Como discursar sobre Deus é um tema abrangente e ao mesmo tempo complexo; é natural que exista divergências. Pois como entender um Deus que é auto existente? Como entender o seu relacionamento com o universo e com a criatura?  As perguntas sem respostas levam muitos ao caminho da descrença.

1- O Ateismo

Ateísmo é postura teórica que visa negar a existência de Deus.

Essa teoria tem como precursores?

1- Ludwig Feuerbach – Idealizou o pensamento Humanista. Deus é um reflexo do que idealizamos! Logo Deus não existe!
2- Karl Marx – Fundador do comunismo. A religião é o consolo adormecedor do povo que cria meios de proteção.
3- Frieldrich Nietizesch – Revoltado com a religião declarou Deus esta morto.
4- Sigmund Freud – Pai da Psicanálise. Religião é fruto do inconsciente onde Deus  ocupa a imagem paterna.
5- E Jean-Paul Sartre. Declarou a necessidade da existência do Ateísmo.

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I - O QUE É ATEISMO?

  Um seguimento doutrinário e filosófico desenvolvido por homens descrentes que em suas tentativas frustrantes fizeram de tudo para negar a existência de Deus. A primeira ideia surgiria mais tarde como regra propriamente sistematizada, o advento dos Gnósticos e Agnósticos.

1- O Agnosticismo (Sem conhecimento), Doutrina desenvolvida para combater o Gnosticismo. Acabou sem meios de provar a existência de Deus.

Logo a primeira ideia Ateísta é ser Agnóstico!

Segundo ser Cético – é impossível provar a existência de Deus. Deus não existe é a forma mais fácil de se lidar com isto!

Blaise Pascoal disse: ... “É impossível provar que ele não exista”.

*Tipos de Ateísmo:

1- Prático. Deus não existe e pronto! 2- Ateísmo Negativo.  Dispensam Deus para centralizar o homem.

Ex: Teocentrismo, Evolucionismo.

3- Ateísmo Positivo. Deus esta morto (nunca existiu), a matéria existe isso é o que importa! 4- Aparti do Sec 19, essa escola ganhou pensadores de peso. São eles os já citados. Assim nascia o Ateísmo Moderno. Sim! Esses homens deram forma a essa doutrina seguimentar.

Então segundo o livro: O que propriamente é ateísmo? Bom! Duas palavras gregas “A” e “Theos” definem-se por: “Negação” ou “Privação”. A Ideia principal do Ateismo é: Negar a existência de Deus dizendo: Não há Deus.

Negar a existência de Deus não é um fato novo, o descrente já vem de uma longa caminhada (vide: Sl 14.1;53.1). Entenda: Negar a existência de Deus, é negar a si mesmo como ser vivente!
Não é por não vermos o ar que respiramos que negamos sua existência. Não é por não conseguirmos fitar o sol a olhos nus que dizemos não há sol. O Ateu é um néscio.

2- Gnosticismo

Os Gnósticos foi um seguimento herético que surgiu ainda no primeiro século da era cristã. Estes se declaravam donos do verdadeiro conhecimento.
(ginõskõ = Gnose – conhecer, saber). Mais as ideias controversas desta doutrina se contrapunha o verdadeiro Deus e sua Divina Essência.

3- Evolucionismo.

A teoria da Evolução desenvolvida por Darwin se tornou um fardo pesado na história da humanidade, que muitos insistem em carrega-lo com orgulho.
O Evolucionismo desenvolve-se por Eras. Tal seguimento deu origens a duas fontes: O Ateísmo e a Teista.

A primeira fonte: excluiu Deus do sistema da criação, tornando o ser humano fruto do acaso. Evolução e materialismo: base: Ateísmo.
A Segunda fonte: acredita no Senhor como criador. E a evolução faz parte de um desenvolvimento natural. Teísmo.

4- O Politeísmo

Poli – vários. O politeísmo acredita na existência de vários deuses. Essa crença é antiga, muitas nações a desenvolveram em suas culturas. O gregos, ao Egípcios, Os caldeus enfim!
Essa crença é contra o Monoteísmo (Grego Mono – Único).

5- Henoteismo.

Esta crença Segundo seu expositor Max Muller atribuiu uma crença em um único Deus. Porém não negava a existência de outros deuses. O pensamento de muller se contradiz com as escrituras: pois a mesma diz-nos que: Antes Dele (Deus), Nem depois Dele (Deus), não há Deus. Ele é unico.

6- O Materialismo

O materialismo desta crença desenvolvida, difere da materialidade. Pois seu seguimento afirma que a matéria é a realidade e a única coisa. Esse pensamento é ateísta. Pois negam a existência de Deus da mesma forma.

7- Panteísmo

Essa doutrina filosófica e Hinduísta, diz que deus esta em tudo e tudo é deus. Criatura e criador estão inseridos na mesma essência. È uma crença perigosa. Existente no Mito grego. E na atual crença Hindu. A Expressão Anamastê, é um pensamento Panteísta. Pois se deus esta em tudo, e tudo é deus. Satanás esta inserido no mesmo patamar de deus. A figura grega de Pan é um hibrido meio homem meio bode, também chamado de Sátiro. Um devasso, promiscuo. Doutrina perigosa sem Deus.

8- Deismo

Esta crença acredita na existência Divina de Deus. Porém esta muito longe dos assuntos humanos. O primeiro elemento a dar vida a este pensamento foi Zofar, amigo de Jó.
Esse tipo de Deus não tem tempo a perder com criaturas, não interfere em nossas vidas, nem participa de nossas atividades de fé.

Suma: O que estas crenças tem haver com a Doutrina de Deus? Bom! Particularmente eu não as colocaria aqui até por que nossa intenção aqui é focar Deus, e não pensamentos idiotas, que não nos provam nada! Mais tudo bem!

IV – A EXISTÊNCIA DE DEUS
(Pag. 42-48).

·         - A Intuição.

Por mais que o homem tente provar que Deus não exista. È inegável essa crença, ela não se sustenta por muito tempo. Faz me lembrar o desespero de um Ateu prestes a Morrer, enquanto seu quarto pegava fogo. Sem saída o pobre homem gritava balbuciando palavras de maldiçoes, tentando ainda nos últimos instantes afirmar que não acreditava em Deus. Até se render a fé.

O descrente vive um dilema interior dizendo pra si mesmo que não existe Deus. Só que para isto se exige muita mais força. Pois no Ser humano, há uma necessidade de adorar.
Isso é intuição.
·         Todo Ser humano é religioso por natureza.
·         A religiosidade humana é um fato inegável; desde o inicio da humanidade ela esta ligada as necessidades de adorar. Afinal um dos parâmetros da criação Divina diz-nos que fomos criados para louvor da sua glória. Davi expressa isso com sentimento e devoção ao dizer: Como cervo brama (Grita) pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus...” (Sl 42.1,2).

Obs: A questão da Intuição se insere de fato no que parafraseou Paulo quando disse: Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça”.
Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (Rm 1.19-21).

Deus manifesta sua Gloria por meio das coisas naturais. Desta forma as coisas naturais e a natureza delas mostram, e comprovam a existência de Deus.

·         - Razão.

A Razão tem sido usada de forma errada pelos descrentes. Esta por si só nos prova que existe um Ser soberano no universo e que é impossível negar sua existência. Razão é consciência, é faculdade humana.

Alguns Filósofos tais qual Heráclito, Platão e Aristóteles, chagaram a parafrasear sobre a questão da Divindade de um Ser Divino Soberano que não se misturava aos conceitos Mitológicos. Uma Razão universal, conclui que alguma coisa Soberana Regia sobre o universo.
Uns a chamava de “Ordem, outros de Caos, e até Infinitus”, nós chamados de Deus.

Veja por que: A razão conscientiza. Tomaz de Aquino acreditava nisto. (Veja pag.44,45). E em suas pesquisas viu Deus nas Cinco Vias Aristotélicas que são:

·         A Experiência do Movimento... (ver pág. 44).
·         A Subordinação das causas...*
·         A Contingencia dos seres...*
·         Graduações das perfeições transcendentais...*
·         Ordenação a um fim...(*pag. 45).

Note: Aquino acreditava que por meio da natureza era possível conhecer Deus... Bom! O Salmista disse: Os céus manifestam a sua glória e o firmamento as obras de suas mãos (Sl 19.1). Então é fato.

·         – Argumentos que confirmam a Existência de Deus.

Note: O Argumento São elaborações que parafraseiam um fato, expressam uma ideia lógica ou imaginária.

Note: Tais argumentos podem serem Racionais ou meramente Filosóficos. A Intenção argumentar é mostrar, comprovar, autenticar e levar a convicção. Sim! Dentro dessa Ideia surgiram os argumentos citados pelo autor desta obra:

4.3.1- Argumentos Cosmológicos.

A Ideia desse argumento é provar por meio de uma apresentação evidêncial que Deus Existe. (Vide: Sl 90.2). A Bíblia possui um argumento cosmológico quando o assunto é a criação. Ex. Pv 8.22-30; Com muita atenção veja o argumento relatado neste Cap 37 do livro de Jó.

4.3.2- Argumentos Teleológicos.

O Autor diz aqui, que esta é a quinta via de Tomaz de Aquino. Por que? Veja comigo: “Telos” é a derivação grega para “FIM” ou “Propósito”. Note: “Telos”, apenas evidencia o pensamento Racional, pois tende a afirmar que tudo neste universo tem um propósito. E quem o estabeleceu? Claro uma mente Suprema e Soberana, Racional e Lógica, portanto Divina.

Veja: Quem subiu aos céus e lhe disse para fazer isso ou aquilo? Ninguém! Seus pensamentos são altos, muito mais altos que os nossos. Ele é Deus!

4.3.3 – Argumentos Ontológicos.

Essa é uma parte funcional. Pois já vimos no inicio que Chafer fez uso do termo On/Onto” Para definir Teontologia, como regra doutrinária para se referir a Divindade de Jeová, exclusivamente. (Ver  pag.46).

Obs: Poul Tillich Chama: Deus de “Ser em si mesmo” A definição dele se baseia na verbalização Divina oriunda do (Êxodo Cap. 3.14). *Essa expressão deu origem ao Tetragrama Sagrado: “Yhwh” onde a tradução mais próxima dessa expressão é: Yahweh (Yavé – Javé – Jeová).
*José.

Note mais ainda: A Expressão “ego eimei ho õn” Eu Eou o Que Sou ou Eu Sou Aquele que è, defini-se por Um Deus auto existente, que existe por si mesmo. Como creio nisso? Por meio da Fé.

4.3.4 Moral Antropológica.

Antropologia é o estudos sobre os homens (a humanidade em si).  O Homem foi feito com consciência racional. Essa consciência lhe diz que existe o bem e o mal, lhe da senso e responsabilidade. Cada um segundo Paulo vai dar conta de si mesmo de seus atos... (Rm 2.14,15).

O homem dentro dessa consciência sabe quando erra ou esta errando. Isto é um vislumbre de que ele sabe que ira da conta de todos os seus atos vis na humanidade. Lutar contra essa realidade é apenas uma luta interior travada contra a própria natureza.
Não como negar Deus existe e pronto, Se existo é por que ele quis.

4.3.5 O Testemunho da Natureza.

Aqui temos um fator inegável, pois a Natureza jamais vai contra seu criador, ela por si só mostra-nos as obras das mãos Divinas o tempo todo. (Sl 19.1-4).

V – O CONHECIMENTO DE DEUS.
(Pag. 49-50).

Bom! Para Estudarmos esse tipo de expressão “conhecer a Deus”. Vamos utilizar dois termos gregos: “Incognoscível e Cognoscível”.

A Lição aborda esses termos em sua aplicação para definir de forma lógica o que se pode conhecer sobre Deus.

·         O Incognoscível, trata da sua infinitude e imensidão, sua grandeza inescrutável (Sl 145.3).
Bom! Em resumo este termo parafraseia um Deus ilimitado.

·         O Cognoscível, O termo trata de um Deus que se revela apesar de grande e infinito.
Essa possibilidade em conhecê-lo por sua vez esta inserida em primeira mão nas suas revelações oriundas da sua Palavra. (A bíblia). Segundo Oséias conhecer a Deus é um processo. (Os 4.6). Esse conhecimento cognoscível, é uma revelação; é claro, essa revelação nos fornece informações, não meras, mais informações plausíveis. Sim! Quando se trata da mais pura e alta revelação trazida e deixadas pelo Cristo.

Por que o Apostolo disse: Conhecemos em parte e em parte profetizamos...(1ª Co 13.9). Isto é Tal, conhecimento faz parte de um processo: Sigamos e prossigamos em conhecer...( Os 4.6). Pois só veremos como, Ele, o é de fato quando Jesus nos conduzir a Ele (cf Jo 14.6). Sim! Por enquanto o processo de Santificação praticado sem medidas, nos ajudará a chegar a essa realidade por completo (Hb 12.14). Amém!

Observe porém: De acordo com as prerrogativas deixadas por João (Cap.17.v.3), Esse conhecer é um processo “Místico” (Autor do CETADB),  Esse conhecimento envolve:

1-      Comunhão
2-      Fé – sem fé é impossível conhecê - lo...
3-      Obediência e Adoração.
4-      Uma vida de humildade (nada a vê com pobreza literal).
5-      Declara dependência constantemente de sua misericórdia.

Note: Quando Deus vê isto nos filhos seus, Ele próprio se dar a conhecer. Da forma que Ele quiser.
Certa feita Jesus disse: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda este é o que me amam e aquele que me ama será amado por meu Pai... E viremos a ele, e faremos nele morada (Jo 14.21,23).

VI – OS ATRIBUTOS DE DEUS
(Pag.50-51)

Note: As qualidades que serão apresentadas aqui são propriedades, virtudes, atributos que a Bíblia nos revela sobre Ele.

Não temos nenhuma pretensão de que com isto venhamos Delimitar Deus (Dar limites as suas Ações, Divindade e poder).
1  -     Deus é ilimitado e esta além das nossas limitações meramentes humanas.
2 - Os seus atributos foram dividido aqui em duas classes apenas para nos fazer entender um pouco mais sobre como Ele é, e como Ele gosta de agir e mostrar-se.

7.1- Os Atributos incomunicáveis de Deus

(Pag. 52-58). A Primeira classe (Grupo – segundo a lição).

Trata das qualidades exclusivas de Deus tais quais.

1.2- Divindade – mesmo que Deidade. Destaca-se a sua Perfeição absoluta:

 1.2.1 - Seu Caminho é perfeito  (Sl 18.30).
 2.2.1 - Quem poderá Alcançar a perfeição do Todo Poderoso?  (Jó 11.7).
Suma: Deus é perfeito, e isto faz dele um Ser Único e Exclusivo em todo o universo.

2.2- Infinitude – Deus não tem começo, meio, e muito menos um fim.

1.2.2-  Em Deus não há limites, no tempo, nem natureza. Anselmo de Cantuária Disse: Ele transcende o universo... Veja a declaração de Cristo: “...pois que me amaste antes da fundação do mundo”. (Jo 17.5,24).

3.2- Imensidão. Trata-se de uma alusão a sua grandeza, pode se dizer o mesmo de infinitude.
A Imensidade de Deus é o que vai tratar com três fatores que expressão sua Divindade Plena.
(pag. 55).

Os fatores são:

1.3.2-  Onipresença. A bíblia não descreve esta palavra. A Origem dela vem do Latim “Omini” que quer dizer: “Tudo”. E “Presentia”, “Presença”.
Como Ser onipresente. Nada se oculta diante Dele. Onipresença e Imensitude se assemelham quando o assunto é Deus. Porém Imensidão retrata sua grande infinita que preenche todo o universo.
Note: Já onipresença designa sua “presença em tudo”. A Bíblia declara isto: (Vide: Jr 23.23,24). E principalmente diante da criatura (Is 57.15; Sl 33.13,14; Pv 15.3).

2.3.2 - Onisciência. Novamente O termo “Omini” Tudo vai esta ligado  a outro termo de origem Latina: “Scientia”.

A onisciência de Deus é descrita como seu vasto e incomensurável “Entendimento e conhecimento” natural que lhe é peculiar (digo) próprio. Vide: (Is 40.28).

Esse entendimento vasto e inalcançável podem se revelado quando ele quer a seus súditos (cf Jó 37.16). Outro fato desta suprema razão que lhe rege como soberano é: Tudo esta latente e nu diante de seus olhos (Hb 4.13). Ou seja nada lhe é oculto.

Inclusive os desejos ocultos de nossos corações lhe são claros como o dia. (1ª Jo 3.20).

Isto é onisciência

3.3.2- Presciência.  Este termo pode se enquadrado dentro da Onisciência. Porém é visto como uma forma mais fácil de compreensão, relacionada a fato Dele esta ciente de tudo passado presente e futuro. A Presciência diz que o futuro (0 amanhã) A Ele pertence. Por que só Ele de fato conhece o Futuro.

Ex. Isaias Cap. 47.4 è um fator a sua Onisciência, mais precisamente. Porém Mateus cap. 10.29, ver-se claramente que a expressão ali é uma alusão a Presciência.

Numa linguagem humana e coloquial: Presciência seria a capacidade de prevê o futuro. Porém no caso de Deus, é diferente por que Deus não prevê nada Ele simplesmente o sabe, passado presente e futuro.

4.3.2- Onipotência: Bom! Para Deus nada é impossível (cf Lc1.37). Literalmente as escrituras o chama de SER Onipotente (Sl 91.1; Jr 32.17). Deus fez todas as coisas e as sustenta com seu vasto poder (Sl 33.9). Ele segundo Jó sustenta a terra sobre o nada (Vazio do universo). Vide: (Jó 26.7).

Uma especulação: (O tsunami de 26 de Dezembro de 2004). Gera uma pergunta que muitos insistem em fazer. Por que Ele não interveio? Da mesma forma que não o quis quando lançou o dilúvio sobre a terra. Por que Ele mandou o dilúvio? Essa é a questão por que diante das desgraças que assolam nações, vidas e etc. Resposta é a mesma. O Pecado! Este faz separação entre Ele e sua criação. Optar por viver Nele e negar o favor de Dele (Deus), é assinar sentença de morte (Rm 6.23).

4.2- Eternidade. A Bíblia declara a sua eternidade como tempo sem fim. A cronologia humana não se encaixa neste contexto de Deus. Veja por que: O teu Trono esta firme desde a Eternidade (Sl 93.2). Esta alusão do Salmista esta se referindo a Eternidade de Deus no Passado... Sim! Desde essa Eternidade desconhecida que o Salmista vai dizer... Teu trono ainda é o mesmo. Teu poder e tua glória não mudaram.  Mais tu ES o mesmo, os teus anos não terão fim (Sl 102.27).

5.2- Transcendência, Sua natureza transcende o próprio universo. Pois este assim como a terra também fora obra de suas mãos. Imagine: Se nos maravilhamos com suas grandes e sublimes criações em terra. Então continue  imaginando:  visualizar os céus, galáxias, estrelas e sóis gigantescos, supernovas nascendo e sumindo, buracos negros na vastidão do universo, engolindo galáxias inteiras. Da pra imaginar? Enquanto o maestro divino entoa a canção da criação.
Hoje o homem sonha em viajar pelas milhares de galáxias conhecidas e desconhecidas. O fato é faremos isto sem o auxilio de maquinas voadoras. È só permanecermos firmes e fieis ate o fim.

1.5.2 – Imanência. Este atributo trata de uma qualidade de quem é “Severo”. Não se dobra, gera dependência, mais não é dependente. Esta sempre por cima, e  mesmo quando esta em baixo por opção, comanda quem esta em cima. *Sem palavras Ele é Deus!

2.5.2 – Imutabilidade. Tudo muda ou sofre alguma variação. No caso de Deus nada Nele muda, Ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Deus é incorruptível (Rm 1.23). Nada pode corrompê-lo. Isto é uma característica de sua Imutabilidade. Outra Característica é vista na sua Justiça. (Ele é sim, sim, não, não). Vide ainda: (Tg 1.17), Nele não sombra de variação.

3.5.2 – Espiritualidade. A Característica do espírito é vista como Ser transcendental, Meta físico. Uma Substancia imaterial, inegável. Porém desprovida de carne ossos, matéria orgânica, invisível e indestrutível (vide: Jo 4.24; Cl 1.15).  Indestrutível é referência a sua Imortalidade (1ª Tm 1.17). E etc. Lembre-se isto é o que o que a Bíblia revela sobre Ele, então isto é o que conhecemos. Esse atributo são incomunicáveis (diz o autor da lição – CETADB). Por que estão além da mera compreensão de reles mortais que somos. Mesmo assim temos lampejos dessa gloria quando ele nos permite visualizarmos suas Divinas Revelações. *A Ele a glória, a Honra para todo o sempre”.  Amém.

7.2 – O atributos comunicáveis de Deus.
(Pag 59-62). A segunda classe

Trata-se de atributos que podem serem visto nos seres humanos tais quais:

1.- Santidade. – Ele exige de seus súditos a prática da santificação: (Lv 11.44,45). Santidade em Deus é um legado Divino próprio e absoluto. Em Deus Santidade esta relacionado a sua Majestade, sua glória, e sua Justiça. Por tanto em Deus tal atributo o trona separado daquilo que não lhe agrada. Sim! Godesh, e Kadosh, mostram que Deus não se mistura é puro e separado.

Por esta razão exige o mesmo de seus filhos (1ª pe 1.15,16).

2.- Verdade e Fidelidade. - (Nm 23.19 – Ele não mente, nem se arrepende: Isto é uma definição absoluta de sua verdade); Ainda que nos tornemos infiéis Ele permanece fiel (Fidelidade).

3.- Amor. – Deus é amor. Esse amor em Deus é incondicional. Trata-se de entranhas de misericórdias. Capacidade de perdoar a criatura (ser humano), regenera-la e fazer desta um adorador. Sim! Como amor ele amou o mundo de maneira tal que a seu filho nos deu como penhora de salvação. (Jo 3.16).

4.- Bondade. – Davi quando pecou apelou para a bondade Divina. (Sl 51.1). A bondade de Deus esta ligada a sua Divina graça. Favor imerecido. Davi orava dizendo: Miserável homem que sou...Lava-me com Hissope e ficarei limpo da minha iniquidade... Davi esta apelando copiosamente para que Deus se compadeça dele, o perdoe e o purifique.
Jesus certa feita declarou que só Deus era bom. Claro que Jesus estava falando disto: Um deus que é capaz de sacrificar seu filho para salvar vidas ingratas, só pode se bom! (Ef 2.7).

5.- Misericórdia, Graça e Longanimidade, Compaixão. - Graça é favor. Longanimidade é paciência, compaixão e misericórdias são é mesma coisa. Porém: Deus sabe esperar o tempo é seu filho. Favor Ele concede a quem lhe pede. E Misericórdia a quem necessita. Vide: (Ef 2.8).

6.- Justiça. – Atributo que reflete sua retidão.

7.- Sabedoria. – Divina.

*Esses atributos Nele são vistos como comunicáveis. São para Eles que o pecador apela, são neles que o crente se aproxima de Deus. Aleluia!

VII – OS NOMES DE DEUS.

     Vamos começar por aqui: O nome de Deus segundo as escrituras é um mistério. A Alusiva Bíblica atribui e Ele o seguinte nome: Yhwh. Este nome desconhecido (já mencionado), foi minuciosamente traduzido por Yahweh, (Yavé). Também já mencionado. A tradução deste tetragrama sagrado ficou assim: Yavé, Javé e Jeová. Tais nomes estão relacionados a expressiva: “Senhor”. Sendo assim Yhwh, esta Ligado a nomenclaturas nominais relacionadas ao Soberano Deus.

O nome literal de Deus deriva da expressiva de Êxodo (Cap 3.14). Eu Sou o que Sou (Estamos relembrando). Esse termo desconhecido não abre precedente, para darmos nomes a Deus. Se o mesmo quis que seu nome fosse um mistério, por que ficarmos especulando e deduzindo? Bom! Se a Bíblia nos da tantas referencias a Ele que exprimem sua Soberania. Tais quais:

1-      Elohim  - D’us. Este nome prefigura A tríade Divina composta em um único e soberano Ser universal e distinto.

2-      El – Prefixo hebraico que designa Deus. Porém a origem desse termo é incerta no sentido hebraico.

Por que?

Entenda: El era um dos deuses adorado pelos Cananeus, segundo o Mito desta nação, El era a divindade mais poderosa e encabeçava o panteão Cananeu. O Que diferenciava El dos demais deuses desta nação?
Em primeira instancia nada! Sim! O fato de ser o maioral, nesta alusiva  Na alusiva de Melquisedeque a Abraão, El Elyon é visto como Deus altíssimo. Adorado e venerado por Melquisedeque. Note que: Ele cita El, que prefeitura Deus, Senhor, Dono e etc. Abraão vai se render a El Elyon. O termo então passou a designar como já disse o Deus Hebreu de Abraão.
3-      El Elyon. Já foi visto o que significa este nome relacionado a Deus.
4-      El Shaddai – novamente o prefixo “El”, Aparece no contexto para dar nome a outra qualidade Divina de Yavé. O Termo Shaddai, sig aquele que supre, que nunca deixa faltar, Tem domínio, é dono e exerce o poder. Por isso se traduz como Deus todo poderoso.
Porém o termo que prefigura com mais exatidão a Divindade e poder de deus é Jeová “Kúrios”. Este termo esta relacionado a sua Soberania, Supremacia, logo aquele que tem todo o poder de fato.

5-      Adonai – Simplesmente “Senhor”. Alusão muito usada no Judaísmo para se referirem a D’us. Em muitas ocasiões o Tetragrama Sagrado era substituído por Adonai, “Senhor”.
6-      El Olan – Note: Olan é um nome que define a Eternidade de Deus. PARA DESIGINA Olan, o prefixo El é citado novamente.
7-      El Eloy – Eloy significa: O que sabe, conhece. Então El Eloy é traduzido por O Deus que sabe. Jesus usa essa expressão quando esta na cruz. Eli, Eli, O mesmo que Eloi, Eloi... Seria o mesmo que dizer: Deu que sabe, e vê, por que me desamparastes?
Na verdade Jesus foca a questão do desamparo, por que sobre seus ombros pesava milhares, milhões de vidas que se achavam em pecados. Sim! Jesus se fez pecado sem cometer qualquer tipo de pecado em si. Foi ao madeiro como malfeitor.

Ao virar as costas para aquela cena Deus estava pronto para descarregar sua ira. Até que Jesus brada novamente: perdoa-lhes por que não sabem o que fazem...

Conclusão: A teologia que retrata a Bíblia sagrada em sua totalidade, parafraseia sobre a revelação Divina de Deus com maestria. O que nos é permitido saber e alcançar segundo seus argumentos.  A ele a glória para sempre!

Base: Livro do CETADEB, 90% do livro.
Adaptação: José Francisco
Fonte de pesquisa: Biblia JFA  - On Line.

Autor: Lembrando que este resumo foi todo extraído do libro afim de facilitar minha aplicação. No tocante não houve nenhuma má intenção em plagiar o conteúdo.


Pb José Francisco da Silva

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